Os Maiores, com sua sabedoria e experiência acumuladas ao longo dos anos, possuem uma presença imponente e respeitada dentro do rebanho. Seus olhos penetrantes examinam cada movimento e cada gesto dos hóspedes, garantindo que o rebanho seja protegido e que aqueles que entram em seu território sejam confiáveis. Quando os visitantes entram na sala do trono, os Maiores se aproximam, cercando-os de curiosidade. Sua presença imponente e seus olhos afiados enviam uma mensagem clara: eles estão prontos para proteger seu rebanho e garantir que a harmonia reine em cada encontro. Com uma combinação de respeito e expectativa, a chegada dos convidados de Enril cria uma atmosfera de entusiasmo e honra na sala do trono da matilha de lobisomens em sua apresentação amigável e feliz. —Bem, veja, meu amigo— Serafim começou a falar Maior o suficiente para ser ouvido por todos. — Eu não tinha para onde ir. Como você me disse que se eu precisasse de um lugar para me esconder, eu deveria vir, então vim
Serafim faz uma pausa e, observando-o em silêncio por um momento, lembrando-se de que ele decidiu ser seu Maior e Mestre, aproxima-se de Alfa Aren. —Sim, você pode, você é muito poderoso, seu pai costumava fazer isso muitas vezes para se disfarçar. Não sei por que ele não os ensinou quando eram crianças. —Desculpe-me, Sr. Serafim, talvez você tenha feito isso, mas nós nos esquecemos por causa da maldição— esclarece Aren. —Pode me ensinar, por favor?—Alfa Aren, permita-me compartilhar com você uma verdade importante— começa Serafim serenamente. —O Arconte Maior dentro de você possui uma força inigualável. Ele é capaz de manifestar seus desejos mais profundos com um único pensamento. Aren ouve atentamente, seu olhar reflete curiosidade e admiração por essa revelação. Serafim, com sabedoria em suas palavras, explica como o Arconte Maior que habita dentro dele é a mais poderosa das três entidades presentes em seu ser.—Esse poderoso Arconte é o guardião supremo de seu ser e está inti
Serafim entende que seu papel é o de conselheiro e guia, pois ele é o mais antigo e sabe tudo sobre a raça superior dos Arcontes como um deles. Ele procura se expressar com clareza e cuidado, evitando qualquer tom que possa ser percebido como intromissão no papel dos irmãos. Determinado a compartilhar sua sabedoria, Serafim aborda os irmãos com uma mistura de respeito e serenidade. Ele quer estabelecer uma atmosfera de abertura e confiança, na qual eles possam receber suas palavras com humildade e apreciação.—Eu sei que sou um Beta e que não está de acordo com as leis dos Arcontes eu assumir o papel de Maior ao lado de Nara— ele começa a explicar. —Sim, nós concordamos! —Aren e Enril respondem em uníssono.—Tem certeza? —pergunta ele, surpreso com a pronta aceitação dela.—Nós íamos perguntar a você, Serafim, pois você é a melhor pessoa para nos ensinar e orientar.—Você acha que o seu Arconte Maior aceitará isso, Aren? Nunca aconteceu em toda a história de um Beta liderar um Arco
Leia é dominada por uma mistura de descrença, espanto e confusão. É difícil assimilar a ideia de estar conectada a Enril, com quem ela compartilha um relacionamento tenso e conflituoso há tanto tempo. Sua mente se enche de perguntas sem respostas enquanto ela se esforça para conciliar essa nova verdade com as percepções que teve de Enril no passado. Enril, por sua vez, está em um estado semelhante de descrença e surpresa. Seu coração está abalado pela revelação de que a pessoa que ele sempre odiou e desafiou é, na verdade, sua alma gêmea. Ele está dividido entre a necessidade de aceitar essa conexão profunda e o medo de se abrir emocionalmente depois de tanto ressentimento. O confronto com essa verdade provoca uma torrente de emoções contraditórias em ambos. O ressentimento e o rancor do passado se entrelaçam com uma centelha de curiosidade e a possibilidade de uma conexão mais profunda. A negação é confrontada com o desejo de explorar o novo relacionamento. A incerteza sobre o fu
Enquanto a escuridão envolvia todos os cantos, Leia respirou fundo e decidiu enfrentar o desafio que tinha pela frente. Ela sabia que não podia ficar passiva, tinha que explorar esse lugar misterioso e buscar as respostas que tanto desejava. Com um passo cauteloso, ela caminhou pelo quarto, pronta para descobrir a verdade oculta desse estranho ser. Ela não sabe o que pensar, quer correr e contar ao pai. Mas ele lhe perguntará o que ela estava fazendo na ala proibida do palácio. Ela descobrirá por si mesma, diz a si mesma. Ela troca de roupa e se dirige à biblioteca para ver se consegue descobrir que criatura é aquela. No entanto, seus passos a levam inadvertidamente de volta à ala proibida do palácio. Nos cômodos do antigo palácio do rebanho, todos já se acomodaram. Enril, impaciente, olha para a porta quando a neve começa a cair. Ao longe, ele avista Leia, ainda esperando por ele. Serafim está determinado a ensinar Oto a mudar a cor de seu cabelo para combinar com a de seu Archo
Nara olhou para Gil com angústia, observando como o brilho dourado dela desaparecia lentamente e era substituído por uma sombra sinistra. Seus olhos se encheram de determinação quando ela se aproximou da filha e a examinou de perto.—A maldição que afeta nosso Alfa está se apoderando de Gil— explicou Serafim com voz firme. —É uma maldição antiga que foi transmitida por meio de sua ligação de metades, meu Alfa. Eu temia que isso pudesse acontecer, mas não esperava que fosse tão cedo.Serafim sentiu um nó na garganta ao ver sua filha lutar contra as forças malignas que a envolviam. A preocupação estava refletida em seu rosto.—Há algo que possamos fazer, Serafim? —perguntou ela, desesperada por uma solução.Serafim fechou os olhos por um momento, concentrando-se em sua antiga sabedoria. Em seguida, abriu os olhos e olhou para Nara com determinação.—Vamos, Nara. Não há tempo a perder— disse Serafim, pegando a mão de Nara com determinação. —Precisamos salvar nossa filha. Ajude Aren a lim
Enril se endireitou rapidamente ao perceber o que tinha acabado de fazer. Ele soltou Leia, que ainda estava corada e com o coração acelerado. Ele parou o passo e olhou para ela, enquanto ela olhava para baixo, envergonhada e sem saber como reagir. Sem dizer uma palavra, ele pegou sua mão e a levou para um canto escondido atrás de uma coluna, abraçando-a com força.Os dois ficaram em silêncio por um tempo, até que Leia levantou o rosto para olhar Enril nos olhos. Ele sustentou o olhar dela e, gradualmente, uma aura azul começou a emanar de seu corpo, envolvendo-os. Leia, surpresa, abriu a boca para perguntar, mas antes que pudesse fazê-lo, Enril a interrompeu com um beijo apaixonado. No início, ela ficou surpresa, mas depois sentiu uma energia poderosa passar por seus lábios. Enril também sentiu a intensidade da energia e se afastou de Leia, sem saber o que fazer em seguida. Ele olhou para ela e ficou surpreso ao perceber que uma mecha de seu cabelo havia ficado azul. Intrigado, Enri
Quando os Arcontes foram acusados e condenados por terem desafiado as forças divinas, sua insolência foi punida por um comando superior. A deusa Lua, que exercia sua influência sobre a natureza e a transformação dos licantropos, recebeu a tarefa de confinar os rebeldes a uma forma de existência que os lembraria constantemente de sua desobediência. No entanto, a tarefa atribuída à deusa Lua era complexa e desafiadora. Os Arcontes eram seres superiores, cuja essência estava enraizada na dualidade do divino e do humano. Sua natureza transcendia as limitações das criaturas que habitavam o mundo. Portanto, simplesmente obrigá-los em seres criados existentes não seria suficiente. A deusa Lua se esforçou para cumprir a ordem, mas logo percebeu que não poderia separar completamente a alma do lobo da alma humana e, em vez disso, introduziu os Arcontes. Em vez de anular uma das essências, uma fusão única e misteriosa ocorreu quando ela tentou. Os Arcontes habitaram os licantropos e se tornar