Serafim entende que seu papel é o de conselheiro e guia, pois ele é o mais antigo e sabe tudo sobre a raça superior dos Arcontes como um deles. Ele procura se expressar com clareza e cuidado, evitando qualquer tom que possa ser percebido como intromissão no papel dos irmãos. Determinado a compartilhar sua sabedoria, Serafim aborda os irmãos com uma mistura de respeito e serenidade. Ele quer estabelecer uma atmosfera de abertura e confiança, na qual eles possam receber suas palavras com humildade e apreciação.—Eu sei que sou um Beta e que não está de acordo com as leis dos Arcontes eu assumir o papel de Maior ao lado de Nara— ele começa a explicar. —Sim, nós concordamos! —Aren e Enril respondem em uníssono.—Tem certeza? —pergunta ele, surpreso com a pronta aceitação dela.—Nós íamos perguntar a você, Serafim, pois você é a melhor pessoa para nos ensinar e orientar.—Você acha que o seu Arconte Maior aceitará isso, Aren? Nunca aconteceu em toda a história de um Beta liderar um Arco
Leia é dominada por uma mistura de descrença, espanto e confusão. É difícil assimilar a ideia de estar conectada a Enril, com quem ela compartilha um relacionamento tenso e conflituoso há tanto tempo. Sua mente se enche de perguntas sem respostas enquanto ela se esforça para conciliar essa nova verdade com as percepções que teve de Enril no passado. Enril, por sua vez, está em um estado semelhante de descrença e surpresa. Seu coração está abalado pela revelação de que a pessoa que ele sempre odiou e desafiou é, na verdade, sua alma gêmea. Ele está dividido entre a necessidade de aceitar essa conexão profunda e o medo de se abrir emocionalmente depois de tanto ressentimento. O confronto com essa verdade provoca uma torrente de emoções contraditórias em ambos. O ressentimento e o rancor do passado se entrelaçam com uma centelha de curiosidade e a possibilidade de uma conexão mais profunda. A negação é confrontada com o desejo de explorar o novo relacionamento. A incerteza sobre o fu
Enquanto a escuridão envolvia todos os cantos, Leia respirou fundo e decidiu enfrentar o desafio que tinha pela frente. Ela sabia que não podia ficar passiva, tinha que explorar esse lugar misterioso e buscar as respostas que tanto desejava. Com um passo cauteloso, ela caminhou pelo quarto, pronta para descobrir a verdade oculta desse estranho ser. Ela não sabe o que pensar, quer correr e contar ao pai. Mas ele lhe perguntará o que ela estava fazendo na ala proibida do palácio. Ela descobrirá por si mesma, diz a si mesma. Ela troca de roupa e se dirige à biblioteca para ver se consegue descobrir que criatura é aquela. No entanto, seus passos a levam inadvertidamente de volta à ala proibida do palácio. Nos cômodos do antigo palácio do rebanho, todos já se acomodaram. Enril, impaciente, olha para a porta quando a neve começa a cair. Ao longe, ele avista Leia, ainda esperando por ele. Serafim está determinado a ensinar Oto a mudar a cor de seu cabelo para combinar com a de seu Archo
Nara olhou para Gil com angústia, observando como o brilho dourado dela desaparecia lentamente e era substituído por uma sombra sinistra. Seus olhos se encheram de determinação quando ela se aproximou da filha e a examinou de perto.—A maldição que afeta nosso Alfa está se apoderando de Gil— explicou Serafim com voz firme. —É uma maldição antiga que foi transmitida por meio de sua ligação de metades, meu Alfa. Eu temia que isso pudesse acontecer, mas não esperava que fosse tão cedo.Serafim sentiu um nó na garganta ao ver sua filha lutar contra as forças malignas que a envolviam. A preocupação estava refletida em seu rosto.—Há algo que possamos fazer, Serafim? —perguntou ela, desesperada por uma solução.Serafim fechou os olhos por um momento, concentrando-se em sua antiga sabedoria. Em seguida, abriu os olhos e olhou para Nara com determinação.—Vamos, Nara. Não há tempo a perder— disse Serafim, pegando a mão de Nara com determinação. —Precisamos salvar nossa filha. Ajude Aren a lim
Enril se endireitou rapidamente ao perceber o que tinha acabado de fazer. Ele soltou Leia, que ainda estava corada e com o coração acelerado. Ele parou o passo e olhou para ela, enquanto ela olhava para baixo, envergonhada e sem saber como reagir. Sem dizer uma palavra, ele pegou sua mão e a levou para um canto escondido atrás de uma coluna, abraçando-a com força.Os dois ficaram em silêncio por um tempo, até que Leia levantou o rosto para olhar Enril nos olhos. Ele sustentou o olhar dela e, gradualmente, uma aura azul começou a emanar de seu corpo, envolvendo-os. Leia, surpresa, abriu a boca para perguntar, mas antes que pudesse fazê-lo, Enril a interrompeu com um beijo apaixonado. No início, ela ficou surpresa, mas depois sentiu uma energia poderosa passar por seus lábios. Enril também sentiu a intensidade da energia e se afastou de Leia, sem saber o que fazer em seguida. Ele olhou para ela e ficou surpreso ao perceber que uma mecha de seu cabelo havia ficado azul. Intrigado, Enri
Quando os Arcontes foram acusados e condenados por terem desafiado as forças divinas, sua insolência foi punida por um comando superior. A deusa Lua, que exercia sua influência sobre a natureza e a transformação dos licantropos, recebeu a tarefa de confinar os rebeldes a uma forma de existência que os lembraria constantemente de sua desobediência. No entanto, a tarefa atribuída à deusa Lua era complexa e desafiadora. Os Arcontes eram seres superiores, cuja essência estava enraizada na dualidade do divino e do humano. Sua natureza transcendia as limitações das criaturas que habitavam o mundo. Portanto, simplesmente obrigá-los em seres criados existentes não seria suficiente. A deusa Lua se esforçou para cumprir a ordem, mas logo percebeu que não poderia separar completamente a alma do lobo da alma humana e, em vez disso, introduziu os Arcontes. Em vez de anular uma das essências, uma fusão única e misteriosa ocorreu quando ela tentou. Os Arcontes habitaram os licantropos e se tornar
Nara se aproximou delas para dar conselhos. Olhando para Leia, ela disse com ternura: —Você já o deixou, filha. E não foi só isso, você também o aceitou. Você o beijou de volta, o que mostra que em seu coração você aceitou Enril como seu parceiro. —Sério?—Sim, você não notou a energia que os envolveu quando se beijaram?Leia assentiu com a cabeça, lembrando-se da sensação quente e azulada que os envolveu no momento do beijo.—Sim, uma energia azul— respondeu Leia, curiosa. Nara sorriu docemente e explicou:—Isso significa que o Arconte de Enril uniu a alma divina dele à sua. Vocês ficarão unidos por toda a eternidade. Caro Serafim, acho que é hora de ensinar aos quatro o que realmente significa ser um Arconte. Parece que eles ainda não entenderam completamente. O entusiasmo da esperança brilhou nos olhos de Enril e Leia ao ouvirem as palavras de Nara. Elas agora tinham a oportunidade de aprender e entender completamente sua conexão divina e como navegar em seu relacionamento.—Nó
O Nanutet Pride está escondido em uma paisagem montanhosa escura e sinistra, envolta em uma densa névoa que envolve o local em uma aura misteriosa e sinistra. Os arredores estão repletos de árvores retorcidas e murchas, com galhos que se entrelaçam para formar figuras grotescas e sombras ameaçadoras. A lua cheia mal aparece entre as nuvens negras, lançando uma luz pálida e fantasmagórica sobre o terreno desolado. Os uivos distantes dos lobisomens de Nanutet são ouvidos como lamentos sinistros que fazem qualquer um que os ouça estremecer. Ela é composta por lobisomens sedentos de poder, que têm perseguido o Arconte Maior de Alfa Aren desde tempos imemoriais, pois querem tomar seu poder. Seu mal se mistura com as forças malignas do submundo, criando uma aliança perigosa e sombria que busca mergulhar o mundo na escuridão total. Os antigos estão reunidos com o Alfa em seu escritório. Sua filha, chamada Lua, está presente. O ar está carregado de uma energia opressiva e hostil. Um fedor f