Enril se endireitou rapidamente ao perceber o que tinha acabado de fazer. Ele soltou Leia, que ainda estava corada e com o coração acelerado. Ele parou o passo e olhou para ela, enquanto ela olhava para baixo, envergonhada e sem saber como reagir. Sem dizer uma palavra, ele pegou sua mão e a levou para um canto escondido atrás de uma coluna, abraçando-a com força.Os dois ficaram em silêncio por um tempo, até que Leia levantou o rosto para olhar Enril nos olhos. Ele sustentou o olhar dela e, gradualmente, uma aura azul começou a emanar de seu corpo, envolvendo-os. Leia, surpresa, abriu a boca para perguntar, mas antes que pudesse fazê-lo, Enril a interrompeu com um beijo apaixonado. No início, ela ficou surpresa, mas depois sentiu uma energia poderosa passar por seus lábios. Enril também sentiu a intensidade da energia e se afastou de Leia, sem saber o que fazer em seguida. Ele olhou para ela e ficou surpreso ao perceber que uma mecha de seu cabelo havia ficado azul. Intrigado, Enri
Quando os Arcontes foram acusados e condenados por terem desafiado as forças divinas, sua insolência foi punida por um comando superior. A deusa Lua, que exercia sua influência sobre a natureza e a transformação dos licantropos, recebeu a tarefa de confinar os rebeldes a uma forma de existência que os lembraria constantemente de sua desobediência. No entanto, a tarefa atribuída à deusa Lua era complexa e desafiadora. Os Arcontes eram seres superiores, cuja essência estava enraizada na dualidade do divino e do humano. Sua natureza transcendia as limitações das criaturas que habitavam o mundo. Portanto, simplesmente obrigá-los em seres criados existentes não seria suficiente. A deusa Lua se esforçou para cumprir a ordem, mas logo percebeu que não poderia separar completamente a alma do lobo da alma humana e, em vez disso, introduziu os Arcontes. Em vez de anular uma das essências, uma fusão única e misteriosa ocorreu quando ela tentou. Os Arcontes habitaram os licantropos e se tornar
Nara se aproximou delas para dar conselhos. Olhando para Leia, ela disse com ternura: —Você já o deixou, filha. E não foi só isso, você também o aceitou. Você o beijou de volta, o que mostra que em seu coração você aceitou Enril como seu parceiro. —Sério?—Sim, você não notou a energia que os envolveu quando se beijaram?Leia assentiu com a cabeça, lembrando-se da sensação quente e azulada que os envolveu no momento do beijo.—Sim, uma energia azul— respondeu Leia, curiosa. Nara sorriu docemente e explicou:—Isso significa que o Arconte de Enril uniu a alma divina dele à sua. Vocês ficarão unidos por toda a eternidade. Caro Serafim, acho que é hora de ensinar aos quatro o que realmente significa ser um Arconte. Parece que eles ainda não entenderam completamente. O entusiasmo da esperança brilhou nos olhos de Enril e Leia ao ouvirem as palavras de Nara. Elas agora tinham a oportunidade de aprender e entender completamente sua conexão divina e como navegar em seu relacionamento.—Nó
O Nanutet Pride está escondido em uma paisagem montanhosa escura e sinistra, envolta em uma densa névoa que envolve o local em uma aura misteriosa e sinistra. Os arredores estão repletos de árvores retorcidas e murchas, com galhos que se entrelaçam para formar figuras grotescas e sombras ameaçadoras. A lua cheia mal aparece entre as nuvens negras, lançando uma luz pálida e fantasmagórica sobre o terreno desolado. Os uivos distantes dos lobisomens de Nanutet são ouvidos como lamentos sinistros que fazem qualquer um que os ouça estremecer. Ela é composta por lobisomens sedentos de poder, que têm perseguido o Arconte Maior de Alfa Aren desde tempos imemoriais, pois querem tomar seu poder. Seu mal se mistura com as forças malignas do submundo, criando uma aliança perigosa e sombria que busca mergulhar o mundo na escuridão total. Os antigos estão reunidos com o Alfa em seu escritório. Sua filha, chamada Lua, está presente. O ar está carregado de uma energia opressiva e hostil. Um fedor f
Lua sempre teve uma atitude arrogante e desdenhosa com relação àqueles que considera inferiores. Ela maltrata as pessoas ao seu redor, não importa quem sejam. Sua obsessão em se tornar a Lua do Alfa Amaldiçoado, desde que o viu uma vez na floresta, tornou-se seu principal objetivo na vida. Ela está determinada a alcançar esse status e fará de tudo para isso, independentemente do custo ou do sofrimento que possa infligir aos outros. —Senhorita Lua, se usarmos metade dele para o dia em que ela conhecer o Alfa, a outra metade não será suficiente para a cerimônia do dia do casamento. E se ela desaparecer antes que ele a marque e proclame sua Lua, isso não terá utilidade. Portanto, sugiro que continuemos procurando a Lua verdadeira para realizar a cerimônia de sangue— sugere a bruxa quase em um sussurro, inclinando a cabeça à sua frente. Todos em sua matilha a temem, independentemente de sua força. A filha do Alfa demonstra falta de empatia e consideração pelos outros, vendo-os apenas c
A menção ao Ooze, uma figura misteriosa e poderosa, evoca uma sensação de pavor no Alfa. Ele sabe que suas ações têm consequências e que enfrentar as exigências de uma entidade tão implacável não será fácil. Ele se sente preso entre o desejo de obter o poder dos Arconte Maiores e a necessidade de honrar seu acordo. O silêncio se estende entre o Alfa e seu beta, ambos imersos em seus próprios pensamentos, buscando respostas e estratégias para enfrentar os desafios que estão por vir. —Podemos dizer que a luz dourada que apareceu e desapareceu na frente de nossos homens também afetou a Srta. Mudar sua aparência pode ser nossa melhor chance de enganá-lo— diz o beta, sugerindo uma estratégia.—É possível. Não sabemos ao certo se o Alfa Amaldiçoado e seu irmão podem realmente se tornar Arcontes— responde o Alfa com incerteza. —Isso é o que os Unseelie afirmam, mas tudo isso aconteceu há muito tempo, quando a antiga Lua realizou a cerimônia e levou as almas dos Arcontes e a sua própria.—E
Todos se curvaram diante da majestade do Arconte, enquanto todos os membros presentes da matilha do Maior Arcano a observavam com respeito e admiração. Lua sorriu alegremente com as belas imagens que estava recriando em sua mente. Seu coração batia com esperança enquanto ela se aproximava do Arconte Maior com cautela, mas com determinação.Em sua fantasia, o Arconte estendeu a mão para ela e, naquele instante, uma corrente de energia divina percorreu seu ser. Uma sensação indescritível de conexão e pertencimento a envolveu. A alma divina do Arconte Maior se fundiu com a dela, entrelaçando seus destinos e concedendo-lhe a eternidade. Ele quase podia experimentar, em sua ilusão, a onda de poderes desconhecidos começando a fluir em suas veias. Seus sentidos se aguçaram extraordinariamente, seus músculos se fortaleceram e sua mente se expandiu e se encheu de conhecimento antigo. Os dons do Arconte Maior ao torná-la sua Lua estavam se manifestando nela, tornando-a um ser dotado de poder
Na ala do palácio onde Enril havia colocado a família de Gil, todos estavam reunidos, tomando o café da manhã em uma atmosfera feliz. Leia, a companheira de Enril, também estava presente, irradiando alegria ao seu redor. Enril não conseguia tirar os olhos dela, cativado por sua presença.—Por que está olhando para mim? —Leia perguntou curiosa, percebendo o olhar intenso de Enril.—Meu arconte e eu gostaríamos e pensamos que sua mecha de cabelo deveria ser azul. Isso iluminaria seus olhos e lhe daria um toque muito especial. Enril respondeu, com uma mistura de entusiasmo e expectativa na voz, e imediatamente mudou sua voz para azul. Leia ficou atônita com o que Enril fez, incapaz de conter sua surpresa e irritação.—Todo mundo vai notar! Volte para a cor do seu lobo! —exigiu ela, preocupada com as possíveis consequências.Gil interveio na conversa, tentando encontrar uma solução para o dilema de Leia. O que ela achou um gesto encantador da parte de Enril.—Você pode dizer que foi voc