Oto corre pela neve o mais rápido que suas patas podem lhe dar. Ele tentou se transformar em um Archon e se teletransportar, o que se mostrou impossível. Ele finalmente chega à sala e encontra seu irmão Enril transformado em um Archon e Gil levitando em um círculo de energia projetado por Enril.—O que está acontecendo, Enril? O que você está fazendo com a minha Lua?—Finalmente você chega Aren, rapidamente se torna um Arconte— diz Enril olhando para ele aliviada e continua explicando. — Vim ver o que estava acontecendo porque senti uma energia muito estranha e, ao mesmo tempo, encontrei Gil assim. Acho que a filha da mãe lua quer se sobrepor ao humano que há neles.—Não podemos permitir isso! Aren e Oto gritam ao mesmo tempo. Eles tocam Gil, que olha para eles com seus olhos dourados, transformando-se instantaneamente em um Maior Archon gigante. Tão grande que ele se curva para não destruir tudo, seu irmão o vê e diz a ele.—Reduza seu tamanho, Aren, ou você destruirá o castelo!
Aren olhou para o lindo cabelo dourado de sua Lua, sentindo uma imensa felicidade ao ouvi-la dizer para ele deixar as coisas assim. Gil não sabia a felicidade que estava dando à sua metade naquele momento. Pois, ao concordar em manter a cor de seu Arconte, era como aceitá-lo em sua entidade superior, e isso era algo que o Arconte Ancião valorizava muito. Mesmo assim, ele perguntou.—Você realmente gosta dela? — e sorri feliz ao ver que sua Lua gosta da cor de seu Arconte. —Acho que posso lhe devolver a sua cor.—Sim, eu nunca gostei do meu cabelo branco, não por causa da cor— ela esclarece. — Mas porque todos os humanos me olhavam de forma estranha, então, como dissemos que vocês me deixariam viver aqui com vocês, ninguém vai desconfiar e não corremos o risco de ninguém me reconhecer como antes, não acha? E os olhos azuis, por quê?—Acho que isso é culpa sua, minha Lua— ele explica, sentindo pena novamente por ela poder dominá-lo com seus desejos. — Senti seu desejo de tê-los nessa co
Por mais que Aren e Oto se esforcem para ver a nuvem negra apontada por Gil, eles não conseguem distinguir nada. Em vez disso, eles sentem uma força poderosa que quer forçá-los a se tornarem Arcontes. Ele tenta se tornar humano e não consegue nem mesmo se comunicar com seu irmão.—Corra Aren, Oto! ¡Por favor, corra! A lua Gil gritou em desespero ao ver que eles não estavam se movendo e puxou com toda a força a cabeça de seu lobo, que parecia estar petrificado.—Aren, foi o drider quem lançou a maldição sobre nós. Ele a está a reativar a maldição— disse Oto, que estava lutando para se mover ao lado de seu humano.—O que você disse, Oto? —perguntou Gil, que ouviu em sua cabeça: —Foi essa coisa que fez isso com você? —Faça isso, ele não pode descobrir quem você é ou vai matá-la! —explicou Oto, tentando fazer com que a sua Lua Gil se afastasse dele, para a proteger do Drider —. Ele não fará nada conosco, somos de grande interesse para ele, você deve ir se ele a destruir, ele acabará
Gil pergunta ao seu lobo Oto, ficando na frente dele e exigindo que sua loba lhe dê os olhos dourados. Mas Oto fecha os olhos, pois sabe que isso é o que o Drider sempre quis: controlar seu Arconte. Se Gil o transformar, agora que ele ainda não conseguiu adquirir, dominar e despertar totalmente seu Arconte Maior, o Drider poderá se apoderar de sua vontade e de seus enormes poderes.—Não posso, Gil, meu Arconte é o único que está livre da maldição. Se ela conseguir pegá-lo, acabará com tudo— explica ele, tentando fazer com que ela vá embora. —Vá embora Gil, eu não farei nada comigo porque ela ama meu Arconte, se ela fosse me matar já teria feito isso há centenas de anos, fique longe de mim, vá até seus pais. —Aren, Oto, eu vou morrer se vocês não fizerem isso! Juro que não vou sair daqui! Gil se recusa obstinadamente, não sabe se é por amor ou pelo terror que sente de perder Oto. Ela fecha os olhos e abraça o lobo, que se esforça para controlar sua vontade e não deixar que o Dride
Gil fica parada esperando a resposta de Aren. O Alfa olha para ela, vendo que ela está esperando por uma resposta ansiosa. Ele começa a caminhar em direção a ela, que sorri para ele e sai de trás de seus pais para encontrá-lo. Confie nele e em seu lobo, eles não seriam capazes de fazer isso com ela! Aren caminha lentamente sorrindo em direção à sua Lua, uma aura dourada o envolve e uma aura prateada envolve Gil, eles vão unir suas almas se se unirem e seus pais sabem disso, embora eles não saibam. Eles caminham olhando nos olhos um do outro com um enorme sorriso de felicidade, o Alfa abre os braços em um claro convite de chamado e aceitação para sua Lua, que estende os braços para abraçá-lo também, aceitando-o. Serafim e Nara se olham sem acreditar no que vêem. Como pode ser assim? Como salvar Gil se ela o aceitou a tal ponto? Eles não sabem o que fazer por um momento, dizendo a mesma coisa em suas mentes. Eles são parceiros destinados, metades e precisam um do outro para serem com
—Você me chamou de meu Alfa, você me aceita? Eu tenho o sim? —Aren pergunta, não mais um Arconte: —Você me aceita, minha noiva?—Sim, meu Alfa, eu o aceito. Veremos isso mais tarde. Agora quero que todos nós nos sentemos e conversemos. Você acha que pode fazer isso?—Desculpe, minha Lua, o Oto ficou fora de controle. Ficamos desapontados ao ver que seus pais não confiam em nós. Vou chamar a Enril, que sabe tudo muito bem.—Está tudo bem, meu Alpha. Desculpe-os, está bem? Eles só querem me proteger.—Sim, minha Lua. Sou muito grato a você pela maneira como tem feito isso todo esse tempo. Deixe-me ligar para meu irmão. Enril aparece imediatamente, pois percebeu quando Aren desmaiou e, embora estivesse longe da matilha, ele se afastou do grupo de lobos que os acompanhava e voltou apenas para sentir o chamado deles. Ele corre em pânico para ver como ele está. Ele vê a marca do relâmpago em seu peito, seus olhos ficam vermelhos e ele rosna com raiva para eles.—Como você ousa atacar meu i
Todos olham para Seraphim, que se levanta e anda de um lado para o outro da sala. Ele tenta se lembrar em detalhes do que aconteceu desde o momento em que eles pisaram na terra dos humanos e reencarnaram como lobisomens. Ele solta um suspiro e se volta para eles, que o observam com expectativa. O ar da nevasca se enfurece, fazendo com que o som do vento que passa pelo castelo produza sons lamentosos. Gil inconscientemente aperta Aren, que coloca um braço em volta de seus ombros.—Não tenha medo, minha Lua. Este castelo é muito seguro, é só ar.—Eu estou assustada, Aren.—Sussssssss... Enril, que parece ser a pessoa mais interessada no que Serafim vai dizer, e que agora lhe parece ser um mestre pela atitude que adotou, manda-os calar a boca, Serafim acaricia sua barba branca enquanto caminha para frente e para trás, até parar na frente deles e começar.—Os filhos dos Arcontes, somos seres celestiais. Somos os enviados pelos deuses para vigiar, vingar ou julgar as injustiças do mundo.
É claro que você pode, porque o Arconte Maior de Aren já se fez presente, você não precisa da presença de Aren, apenas do Arconte dele para aparecer. De agora em diante, quando ele aparecer e chamar o seu, ele já o liberou. Você pode se virar quando precisar, não precisa do seu irmão, apenas que o Arconte dele apareça e ele já apareceu. Mas se o Arconte de Aren deixar de aparecer novamente, o seu também deixará de aparecer. Você só terá poder total sobre seu Arconte, como eu tenho, se Aren morrer.—Como estamos aprendendo! —Aren exclama. — E por que o conselho não matou vocês que eram considerados Arcanos menores?Ha—ha—ha...Serafim ri da inocência de Alpha Aren, ele sabe por que, mas isso o faz lembrar de alguém que era como ele, seu pai. É por isso que ele continua a educá-los. Aqueles que governam o Conselho não têm poderes suficientes para acabar com nós, Arcontes menores, como fizeram conosco. Eles nos deixaram em paz porque podiam governar essa grande cidade e esse rebanho de l