—Você me chamou de meu Alfa, você me aceita? Eu tenho o sim? —Aren pergunta, não mais um Arconte: —Você me aceita, minha noiva?—Sim, meu Alfa, eu o aceito. Veremos isso mais tarde. Agora quero que todos nós nos sentemos e conversemos. Você acha que pode fazer isso?—Desculpe, minha Lua, o Oto ficou fora de controle. Ficamos desapontados ao ver que seus pais não confiam em nós. Vou chamar a Enril, que sabe tudo muito bem.—Está tudo bem, meu Alpha. Desculpe-os, está bem? Eles só querem me proteger.—Sim, minha Lua. Sou muito grato a você pela maneira como tem feito isso todo esse tempo. Deixe-me ligar para meu irmão. Enril aparece imediatamente, pois percebeu quando Aren desmaiou e, embora estivesse longe da matilha, ele se afastou do grupo de lobos que os acompanhava e voltou apenas para sentir o chamado deles. Ele corre em pânico para ver como ele está. Ele vê a marca do relâmpago em seu peito, seus olhos ficam vermelhos e ele rosna com raiva para eles.—Como você ousa atacar meu i
Todos olham para Seraphim, que se levanta e anda de um lado para o outro da sala. Ele tenta se lembrar em detalhes do que aconteceu desde o momento em que eles pisaram na terra dos humanos e reencarnaram como lobisomens. Ele solta um suspiro e se volta para eles, que o observam com expectativa. O ar da nevasca se enfurece, fazendo com que o som do vento que passa pelo castelo produza sons lamentosos. Gil inconscientemente aperta Aren, que coloca um braço em volta de seus ombros.—Não tenha medo, minha Lua. Este castelo é muito seguro, é só ar.—Eu estou assustada, Aren.—Sussssssss... Enril, que parece ser a pessoa mais interessada no que Serafim vai dizer, e que agora lhe parece ser um mestre pela atitude que adotou, manda-os calar a boca, Serafim acaricia sua barba branca enquanto caminha para frente e para trás, até parar na frente deles e começar.—Os filhos dos Arcontes, somos seres celestiais. Somos os enviados pelos deuses para vigiar, vingar ou julgar as injustiças do mundo.
É claro que você pode, porque o Arconte Maior de Aren já se fez presente, você não precisa da presença de Aren, apenas do Arconte dele para aparecer. De agora em diante, quando ele aparecer e chamar o seu, ele já o liberou. Você pode se virar quando precisar, não precisa do seu irmão, apenas que o Arconte dele apareça e ele já apareceu. Mas se o Arconte de Aren deixar de aparecer novamente, o seu também deixará de aparecer. Você só terá poder total sobre seu Arconte, como eu tenho, se Aren morrer.—Como estamos aprendendo! —Aren exclama. — E por que o conselho não matou vocês que eram considerados Arcanos menores?Ha—ha—ha...Serafim ri da inocência de Alpha Aren, ele sabe por que, mas isso o faz lembrar de alguém que era como ele, seu pai. É por isso que ele continua a educá-los. Aqueles que governam o Conselho não têm poderes suficientes para acabar com nós, Arcontes menores, como fizeram conosco. Eles nos deixaram em paz porque podiam governar essa grande cidade e esse rebanho de l
Todos os presentes voltam suas cabeças para Gil e Aren, que estão envolvidos em um confronto tenso. De repente, com uma brutalidade surpreendente, Aren se abaixa e agarra Gil pelas pernas, carregando-a sem esforço sobre seu ombro. Apesar dos protestos furiosos de Gil, que bate desesperadamente nas costas de Aren, Aren a carrega com determinação. Enril dá uma olhada para os pais de Gil, encolhe os ombros em sinal de resignação e faz um gesto para que eles o sigam. Nara suspira profundamente e segue Seraphim, cujos olhos se desviam constantemente para a porta pela qual Alpha Aren e seu Moon Gil desapareceram.—É isso— murmura Serafim com voz firme. —Vocês ficarão aqui esta noite. Não se preocupe, Aren é como uma criança. No final, ele fará tudo o que sua Lua desejar.—Tem certeza de que ele não vai forçá-la a fazer nada?— pergunta Serafim, lutando para conter a vontade de ir em busca da filha. —Gil acabou de atingir a maioridade, sabemos que é um direito dele. Embora eu ache que ela d
Determinada a preencher essa lacuna e encontrar uma conexão mais profunda com o Alpha Aren, que é sua metade decretada pela deusa Lua. Gil promete a si mesma aprender e se adaptar aos modos dele, enquanto eles navegam juntos em sua jornada rumo à compreensão mútua e ao amor verdadeiro.—Eu entendo, mas por que você me carregou e me trouxe aqui à força, como se eu fosse um animal, em vez de me pedir gentilmente? Eu teria vindo, não quero deixá-lo sozinho. Estou preocupado que papai faça algo com você.—Sério, minha Lua? — Oto responde com surpresa em sua voz.—Sim, Oto. Então não faça mais isso. Não me carregue como um saco. Isso não é legal.—Prometemos, minha Lua. Forçaremos Aren a aprender com nosso Arconte, mesmo que ele esteja relutante. Após a maldição, ele nunca quis estudar, apesar das tentativas de Enril de forçá-lo. Tudo o que conseguiu foi mantê-lo preso na caverna por anos. Vivíamos como lobos, ele não interagia com nenhum humano e rosnava para os membros da matilha que se
Seus pensamentos estão cheios de gratidão pela oportunidade de experimentar o amor e a proximidade que sua linda Lua lhe proporciona. Pela primeira vez, ele se sente verdadeiramente amado, sabendo que ela sempre estará lá para amá-lo. Naquele instante, Oto está imerso em serenidade e felicidade, sabendo que encontrou um lar em sua amada companheira loba Lua. No entanto, Oto se lembra do pedido da humana Gil e a olha diretamente nos olhos.—Não sou eu, minha Loba, que quero ver meu humano. É a sua humana Gil que quer falar com Aren, mas podemos fazê-los esperar um pouco. Diga-me o que está sentindo, para ver se posso ajudá-lo.—Sinto que algo dentro de mim está selado e não me deixa assumir o controle do corpo de Gil. Você sabe o que é, meu Lobo? Não sei como explicar, algo me impede de usar meus poderes e me libertar. Você me entende?Oto acena com a cabeça em sinal de compreensão, com o olhar cheio de preocupação. Ele tenta se lembrar do que Aren fez com os poderes de seu Arconte M
FRUSTRADA Aren olha para ela sem entender o que está acontecendo com ele, demonstrando certa relutância em ceder aos seus modos, como se fosse uma criança pequena. Gil se lembra do que Oto lhe pediu para fazer, então ela suaviza sua maneira de falar e decide ensiná-lo.—Carregue-me, mas não assim, por favor— ele sorri enquanto olha para ela intrigado e esquece seu desconforto ao ver a inocência em seus olhos. — Venha cá, coloque sua mão direita em minhas pernas e a esquerda em minhas costas e me carregue, e eu me segurarei em seu pescoço.—Então, minha Lua? Aren pergunta sorrindo e feliz por poder segurar sua Lua novamente. Ele também gosta mais desse jeito, porque pode ver o rosto de sua Lua. Naquele momento, ela está chorando de alegria porque está em seus braços e ele a observa.—Sim, está vendo como está mais bonito? Você merece um beijo— e ela o beija no rosto, notando como Aren fica corado, assim como ela, —é..., é mais bonito. Me coloque no chão agora. Aren não quer fazer i
Aren, em sua inocência e falta de compreensão, responde com sinceridade e naturalidade.—Eu senti, minha Lua. Meu coração acelerou como o seu e uma grande corrente percorreu todo o meu corpo. Isso é porque você é minha Lua.Gil suspira desamparada, sentindo a decepção e o desamparo brotarem dentro dele. Ela nunca teria imaginado que seu primeiro beijo seria compartilhado com um homem que viveu mil anos, mas cuja mente se assemelha à de uma criança de dez anos. A realidade da situação a oprime e ela acha difícil aceitar que Aren não entenda a importância e o profundo significado do primeiro beijo em um relacionamento romântico.Ela balança a cabeça em sinal de resignação, incapaz de encontrar uma solução para essa situação incômoda. O desamparo toma conta de suas emoções, gerando uma mistura de frustração e decepção. Ela sente que suas expectativas e desejos se chocaram com a realidade da natureza de Aren. Em uma explosão de irritação, Gil grita com Aren, liberando parte de sua frustr