Em um movimento de corpo, ela virou de lado e mordeu sua perna com tal força que sentiu o osso estalar, depois, com tremenda força, empurrou o corpo para fora dele. Ele, furioso e com dor, tentou morder ela, mas ela já tinha entrado na casa.Ele uivou, alertando seus homens e mancando, entrou na casa. Voltando a forma humana, sentou no sofá e pediu que trouxessem uma tala. A fratura em seu braço era feia, mas o osso não saiu do lugar. Os homens já tinham subido atrás da loba.Heili voltou à forma humana mais uma vez e girou a chave, abrindo a porta do quarto indicado por Yan e entrou, trancando por dentro. Examinou o quarto e encontrou os meninos agarrados e encolhidos num canto.Foi até eles, que olharam para ela assustados, pois estavam dormindo quando ouviram o barulho da porta e viram ela entrar. Não sabiam quem era, pois só conheciam sua forma lupina. Tinham sete anos e eram gêmeos.Heili se aproximou devagarinho e se agachou falando:— Eu sou a alfa e vou levar vocês daqui — inf
Quando os homens voltaram uma hora depois, não trouxeram nenhuma novidade.— Verificaram os motoristas de táxi?— Sim senhor, nenhum deles dos pontos próximos pegou uma mulher com duas crianças.— Está bem, já deu tempo dela escapar, preparem os carros, depois do café da manhã, sairemos para a cidade. Zelão volta com seus homens para a Lua e Sol e fiquem alerta caso ela volte para lá e te darei instruções pelo caminho.— Ok, alfa!Assim, saíram no meio da manhã em direção a cidade e a empresa, teria que explicar aquela confusão para o Camargo e pedir desculpas. Aproveitaria a viagem para verificar se, uma mulher com três crianças, passou pelos mesmos locais que eles e deixar um cartão para os avisarem se o trio passar por ali depois deles.Ele não conseguia se conformar de tê-la presa por seu lobo e depois vê-la escapar e deixá-lo ferido novamente. Quem será essa loba tão arredia e forte? Perfeita para ser Luna de sua Alcateia.Porém, agora que estava voltando, tornou a se preocupar
Esperou um tempo e como ninguém respondeu, levantou-se e foi em direção à porta menor do quarto, que julgou ser o banheiro. Depois de esvaziar seu corpo e higienizar-se, secou-se e enrolou-se na toalha.Quem a prendeu ali, confiava que ela não conseguiria sair, mas não a privou de coisas primárias para seu bem estar. Pelo menos isso. Mas estava preocupada com as crianças, esperava que estivessem bem e chegassem logo a sua família. Não queria pensar naquelas crianças, presas como ela, por causa dela. Olhou a sua volta, vendo que não tinha nenhuma condição de escapar dali.Pelo menos tinha o necessário para sua higiene e para não morrer seca. Foi até a jarra na mesa e bebeu água, depois se dirigiu a porta e bateu com o punho fechado, para chamar a atenção de alguém do lado de fora.Depois de um tempo batendo e chamando, a voz conhecida respondeu:— Oi, Alfa Cassandra, desculpe, mas nossas ordens são para deixá-la trancada até o Alfa voltar.— Porque ele me trancou aqui, Zelão? Que lugar
O laço de companheiros é profundo e se instala a partir do reconhecimento das duas partes, caso um deles ou os dois não queiram, podem rejeitar o laço, que se quebrará causando grande dor a ambas as partes.Quando isso acontece, ambos ficam eternamente sentindo um vazio e uma tristeza no peito, por estarem sem sua outra metade. Mas quando há o reconhecimento, mas não se acasalam e reivindicam, sofrem a dor do afastamento. Essa dor é para lembrá-los de que o outro existe e está à sua espera. Também sentem uma tristeza profunda e necessidade de estar com sua outra metade.Por isso a dúvida de Heili/Cassandra.— Eu não posso falar por ele, mas eu sinto — Zelão confirmou — vez ou outra nos encontramos por causa das reuniões do alfa com os betas de todas as Alcateias, para revisão dos acontecimentos. Mas não acasalamos ainda.— Deve ser difícil pra você. O Ramón sabe? — Heili não concebia o fato de o Alfa não interferir para ajudar os dois.— A única que sabe é você. - A voz dele expressav
Bateram na porta e entraram mãe e filho com o café. Colocaram as bandejas sobre a mesa e saíram.Ernesto pegou a jarra de café e perguntou:— Café, alfa?— Sim, puro por favor — estava em choque e sentia que não conseguia juntar as peças, pois seu lobo despertou ansioso e querendo sair.Pensava que se Cassandra fosse mesmo sua Luna, tudo estaria resolvido, pois ele seria o Alfa de tudo. Quem diria, que no final de tudo, seu pai conseguiria tudo que almejara, só não estaria ali para ver.Alfa Ramón saiu do prédio desnorteado. Tomara o restante de seu café, pediu desculpas, agradeceu e ofereceu qualquer ajuda qie necessitassem. Saiu, subiu em sua motocicleta, colocou os óculos escuros e sem comunicar nada a ninguém, pegou a estrada.Sempre gostou de fazer isso quando a cabeça estava muito cheia e precisava pensar sem interrupções alheias. Sobre o assento da moto, pilotando em uma estrada sem muito movimento, rodando na velocidade permitida por lei, conseguia por as ideias em ordem. Entã
Os dois conseguiram se acalmar um pouco e se olharam. Uma coisa incrível acontecia entre eles, o aroma de um acalmava o outro e assim a emoção que ficava, era de cumplicidade. Se olharam, Ramón passou a mão em seu rosto, num carinho, colocando seu cabelo atrás da orelha e finalmente falou.— Perdão… perdoe-me por toda essa caçada desenfreada que provoquei, perdoe-me por trancá-la aqui e por não tratá-la com o devido respeito a uma fêmea de sua estirpe, corajosa, pura e inteligente. Quero que me aceite como seu companheiro destinado, aquele que vai cuidar de você, mas também te amar e respeitar, você me aceita? — Ele nem sabia de onde tinha tirado tudo aquilo, só sabia que era sincero e que queria que ela o aceitasse.Ela olhou para ele pensando: vou recebê-lo sim, mas você nem sabe o que o espera.— Sim, eu te aceito como meu companheiro destinado.Ele a abraçou pela cintura e girou com ela pelo quarto, comemorando. Quando parou, foi até a porta e a socou. Foi preciso fazer muito baru
Iniciaram o almoço, sem muito diálogo, a fêmea estava com muita fome e precisava fortalecer seu corpo para o que iria acontecer. Seria uma surpresa para o Alfa e para toda a Alcateia, o que estava por vir. Tudo irá mudar.***Na Alcateia dos Vigilantes, que Heili gostava de chamar de filial da Luz Lunar, a movimentação era intensa. Muitos carros se deslocavam ao redor da cidade, buscando idosos, famílias e crianças. Caminhões carregavam mudanças e material para montagem de tendas e casas pré-moldadas.Há anos que Heili iniciou a compra de materiais para montar sua cidade, reunindo todos os desgarrados e os que já eram membros de sua Alcateia. Finalmente, a promessa que Haili fez ao seu povo, seria cumprida em grande estilo. Infelizmente causaria prejuízo aos cofres do governo, já que uma grande parte da população, da cidade e periferia, se deslocariam.Seria um êxodo, como só visto na época de Moisés com os judeus saindo do Egito. Heili não estava preocupada com isso, pois também já
Se aproximou dele, passando os braços a volta de seu pescoço, fez um carinho na lateral de seu rosto e encostou seu corpo ao dele, no que ele entendeu e deu inicio as preliminares que estava acostumado a fazer com suas parceiras de sexo.Heili não gostou, não estava acostumada a esses costumes e sentiu-se envergonhada. Encolheu-se um pouco, insinuando a ele o que queria e assim o macho controlou a sua exibição de atributos sexuais e deixou que ela guiasse o enlace.Os carinhos e beijos profundos, foram suficientes para deixarem ela quase pronta, mas quando ele tocou em seu ponto nevrálgico de maior excitação, ela descontrolou-se e mordiscou seu ombro, arranhou suas costas e pediu que ele desse fim à sua agonia.Ele deito-a na cama, já havia lhe tirado o vestido e aproveitou para despir sua calça. Deitou-se logo sobre ela para que ela não se assustasse com seu tamanho. Continuou com seus beijos e carícias, abriu suas pernas com os próprios joelhos e sentiu sua entrada molhando seu memb