Parte 43 -Bianca— Obrigada por me defender - entramos no quarto — Agora, tem outra coisa que eu queria também... - fiz um bico, torcendo de lado.— Mas já? - ele ergueu a sobrancelha com uma expressão de ironia — Diga o que é.Eu puxei o ar e soltei devagar. A questão de Luísa me pegou.— Sabe que sua mãe disse que eu ter fugido colocou todo mundo em perigo - ele cruzou os braços e sentou na cama.— E o que tem isso?— Eu quero ver a Luísa - me aproximei dele — Quero falar com ela e saber como está. Fiquei preocupada de verdade.Ele inclinou a cabeça, pensando. Os segundos de espera me deixaram ansiosa. Se ele disse que nós iríamos tentar criar nossa intimidade, ele fazer algo que eu ache importante é um bom primeiro passo.— Tudo bem... Eu vou ver se consigo um encontro com sua amiga.— Sério mesmo?— Sim, mas antes eu vou procurar saber como ela está. Não quero que corra perigo.— Luísa é de confiança, ela não faria nada contra mim.— Ainda, assim, tenho que ter cuidado - ele pega
Parte 44 -BiancaNão vi Adriano durante toda a manhã, mas tive que suportar o mau humor de meu pai, que sempre tinha algo desagradável a dizer, para mim ou para mamãe.Eu não me recordava que ele era assim, tão machista, tão egocêntrico e mandão. Tudo isso é insuportável.Realmente, se eu tivesse que voltar a morar com meus pais acabaria tendo um problema muito rápido.A coisa boa foi que minha mãe estava mais animada. Vitória lhe dava muita atenção e isso era bom, acho que minha mãe não tem amigas. Pelo menos eu não me lembro.Estava sentada na varanda do meu quarto, tentando me distrair com o livro que Vitória havia me emprestado, quando ouvi o som da porta se abrindo. Não precisei olhar para saber que era Adriano. Seu perfume amadeirado e sua presença sempre dominavam o ambiente.— Espero não estar interrompendo nada importante. - ele disse, com aquele tom casual que fazia parecer que nunca se importava com nada.— Não, só estava lendo. Se chegasse antes, talvez interrompesse. Su
Parte 45 - BiancaA SUV preta deslizava pelas ruas de Sevilha, silenciosa e imponente. O motor emitia um ronronar baixo, mas constante, que combinava com o clima tenso dentro do veículo. Adriano estava ao meu lado, calado como uma estátua, os olhos fixos na estrada. Ele parecia focado, mas a linha rígida de seu maxilar e a forma como suas mãos apertavam o volante revelavam algo mais. Ele estava tenso.Por um momento, considerei não dizer nada. O silêncio parecia ser a língua preferida dele, e eu ainda estava aprendendo a traduzir seus olhares e gestos. Mas minha ansiedade falou mais alto.— Onde ela está? - perguntei, tentando soar casual, mas meu tom saiu mais urgente do que pretendia por causa da ansiedade.Adriano não desviou o olhar da estrada.— Em um lugar seguro. - sua resposta foi curta, quase ríspida, e não ajudou em nada a aliviar minha inquietação.— Seguro como? - insisti. — Não gosto de respostas vagas, Adriano. Estou ansiosa.Ele finalmente virou o rosto para mim, por
Parte 46 - Bianca— Abaixe a cabeça, Bianca! - Adriano ordenou, puxando uma arma debaixo do casaco.Meu coração disparou, e obedeci, me jogando para baixo enquanto ele abaixava o vidro e disparava. O som dos tiros ecoou dentro do carro, ensurdecedor, enquanto os veículos inimigos tentavam nos cercar.Fiquei com medo porque ele tinha que manter a direção para não bater em outros carros na pista e ainda tinha que revidar os tiros.— Adriano! - gritei, o pânico tomando conta de mim. Me preocupei por ele também.— Eu disse para ficar abaixada! - ele gritou de volta, sem tirar os olhos da ameaça.Depois ele acelerou, tentando abrir distância, mas os carros continuavam atrás de nós. Um dos inimigos conseguiu emparelhar e bateu na lateral da SUV, me jogando contra a porta com força e gritei de novo.— Malditos! - Adriano rosnou, atirando mais uma vez. O carro inimigo perdeu o controle e bateu em um poste, mas os outros continuavam atrás de nós.— Adriano, onde estão seus seguranças? - pergu
Parte 47 -Eu achei estranho que o grupo tivesse vindo até nós tão rápido. É claro que há gente de olho em tudo o que fazemos, mas dessa vez foi rápido demais e isso me deixa com uma pulga atrás da orelha.— Você acha que seria alguém de dentro? - Leonardo questionou depois que eu contei a ele o ocorrido.— É bem possível. Não sei se todos podem ser confiáveis hoje em dia.— É verdade. Por isso mesmo temos que manter sempre alguém de olho nos outros.— Eu vou terminar o que vim fazer aqui e depois conversamos mais quando eu chegar.Desliguei e dei algumas ordens para meus homens que estavam ao meu lado e fui para o armazém. A estrutura velha e descascada não inspirava muita segurança por fora, mas por dentro era diferente. Era um lugar apropriado para encontros que poucos poderiam participar. Escolhi trazer a amiga dela até aqui porque a casa da namorada poderia estar visada, ainda mais depois que ela teve que sair de lá às pressas e por um tal vizinho linguarudo.Aliás, muito me ad
Parte 48 - Adriano— Elas não podem ficar na casa, Adriano. Pode ter alguém de olho em Luísa... Talvez, o pai dela... - olhou para a amiga — Será que elas não podem ficar com a gente?— Em minha casa? - dei uma risadinha.— Só por um tempo, sei lá...— Amiga, tudo bem... A gente pode se virar - Luísa segurou o braço dela.— Não... - Bianca insistiu — Adriano...Cocei a testa, sem querer me irritar. Eu entendo a preocupação dela.— Vamos fazer assim... Vou colocar as duas em outro lugar - olhei de relance para Clara, que estava um pouco afastada — Vou mandar as duas para outra casa.— Mas eu trabalho e...— E nada - ergui a mão, interrompendo sua fala — Está claro que algo fora do normal aconteceu hoje e eu não quero vacilar - olhei para Bianca — Não posso vacilar.— Chefe, podemos levar as duas para a vila - um de meus homens disse — Lá é seguro.— Concordo... E antes que diga algo, sim, eu já sei o que vai me perguntar... Você pode ver suas amigas quando quiser. Com supervisão.Bian
Parte 49 -BiancaEle mirava direto nos olhos e isso me deixou com calor. Era um olhar tão intenso que meus pés travaram, não conseguia me afastar.— Adriano...— Não diga nada, Bianca - beijou de leve minha boca — Depois do que aconteceu hoje com a gente, não acha que devemos adiantar a coisa toda? Não quero esperar mais até o casamento.Senti medo, mas não recuei. É sério que ele vai querer ter intimidade comigo, logo agora? Eu não estou preparada para isso.Não tive tempo de me preparar para isso. É claro que eu sei que teremos que dormir juntos, mas ele me pegou de surpresa.— Nossa família...— Não se preocupe com eles - segurou uma mecha de meu cabelo — Estão todos entretidos com algo, mais ainda nossas mães.Eu não quero parecer fraca, mas acho que ser honesta é o melhor no momento.— O que você quer fazer, Adriano?— Eu já disse... Você vai ser minha mulher... Quero adiantar um passo.— Por que? Vamos nos casar em breve.— Eu sei, mas você não sentiu medo do que aconteceu? De
Parte 50 - BiancaVoltamos para a cama. Adriano beijou meu pescoço, meus ombros e foi descendo. Quando tocou meus seios, eu não escondi um gemido. Foi muito bom, uma sensação nova.Apertou de leve meus mamilos e puxou, me fazendo gemer de novo. Foi tão bom que depois quando ele tomou um seio na boca, eu gemi mais alto. Nossa, foi maravilhoso.— Shh... - ele riu — Também não vamos alertar nossa família do que está acontecendo aqui dentro.Eu respirei fundo e concordei.Ele voltou a baixar a cabeça e tomou meu seio de novo, girando a língua em meu mamilo e estiquei o corpo para cima. Sua boca quente puxava de mim arrepios constantes a cada vez que ele sugava meu seio.Depois, sem pressa, ele repetiu no outro seio, me fazendo ter pequenos choques de energia por todo meu corpo.Depois, para minha surpresa, muito boa por sinal, ele foi descendo, passando a língua por minha barriga e minha virilha até ficar entre minhas coxas. Senti sua boca em minhas coxas e suas mãos abrindo mais minhas