Salazar agora era o todo poderoso e sabia que a permanência da família de Benício, poderia ser usada como moeda de troca para conseguir Valentina e ele tratou de usar essa carta na manga o mais rápido que pode.– Valentina posso entrar um instante? – Salazar percebeu os olhos inchados dela e sua a expressão abatida dela, pois estava sofrendo muito por Benício.– Desde que não seja para insistir em me falar sobre Benício, entre. – Valentina sabia que boa coisa não podia ser aquela visita logo cedo.– Você sempre soube dos meus sentimentos e das minhas intenções, não é necessário que eu as repita...quero que volte a ser o que sempre foi, nossa princesa se casando comigo!– O lugar de Benício em minha cama mal esfriou e você já quer se apossar dele?– Em primeiro lugar, aquele miserável jamais deveria ter tocado em você, deixe de orgulho e me aceite, finalmente coloque as coisas em seu devido lugar.– Não, eu já me decidi e jamais terei outro homem. Nem você e nem ninguém!– Valentina vo
Valentina chorou ao ouvir isso, eles eram amigos e ela o amava como um irmão, não queria que ele atentasse contra si mais uma vez. – Me promete princesa, que vai se casar comigo? Eu só preciso de uma palavra sua para desejar viver outra vez. – Não posso. – Ela ia puxar a mão, mas ele segurou e gemeu sentindo doer os pontos. – Então vai levar o preço da minha morte em sua conta! – Com um olhar ameaçador soltou Valentina, ela se levantou e deu dois passos para sair e parou um instante! – Sim, (respirou fundo) eu me caso com você. – Jure me olhando nos olhos Valentina! Ela estava blefando, mas ele não era idiota a ponto de acreditar apenas naquelas palavras. Ela o encarou e não teve outro remédio... – Eu juro Salazar, mas irei impor condições para isso. Ele deixou escapar um sorriso. Valentina foi embora sem dizer mais nenhuma palavra. Agora tinha essa promessa para cumprir e ele trataria de cobrar muito rápido. Valentina Essa minha decisão irá mudar para sempre as nossas vidas,
Elas foram até o quarto dele, Salazar abriu um sorriso e vibrou quando a viu chegar.– Como você se sente?– Muito melhor agora vendo você, linda!Os dois ficaram sozinhos no quarto.– Sente-se aqui. – Ele pediu que ela se sentasse na cama ao lado dele, mas Valentina não achou aquilo uma boa ideia.– Estou bem aqui.– Por favor, não vou te fazer nada Valentina.– Está bem. – Valentina sentou-se ao lado dele na cama, usava um vestido curto e ele respirou fundo sentindo os feromônios que exalavam feminilidade, despertando nele os instintos e uma forte excitação.Olhou para suas pernas, mas logo a olhou nos olhos pois não queria deixa-la constrangida ou que resolvesse desistir do compromisso que tinham.– Eu sei que está enfrentando um momento difícil, mas quero que nosso casamento seja o mais rápido possível. – Benício sempre estava por perto e ele não poderia esperar que Valentina mudasse de ideia ou que algo pudesse mudar a decisão dela.ValentinaBenício ainda me procura, estou com
Domênica precisava pensar em como impediria Kayon de revelar a Valentina que não era o pai de Benício, aquele segredo colocaria a perder tudo, mas no fundo ela estava segura de que ele não contaria nada. Pois, seus dias de cadeia estavam perto do fim e não era conveniente revelar de que forma Karen e Benício entraram na vida deles.– Kayon não vai se atrever a contar que roubamos os dois, quando ainda pequenos!Ela resolve então pedir a Valentina para ir até lá, queria que eles brigassem de vez. Que ela jogasse na cara dele, todas as dores de sua vida pela morte de Eulália e isso seria perfeito para ela.– Valentina preciso falar contigo um instante.– Pode falar Domênica, desde que não tenha vindo aqui me ofender.– Pode se desarmar contra mim, Kayon quer falar contigo na cadeia.– Não temos nada a tratar.– Tem sim, vocês são pai e filha e apenas estou te dando o recado. O horário de visita é a partir de 13:30. – Domênica passa o recado e partir dali ela precisaria tomar aquela dec
ValentinaBenício demonstrou uma fúria sobrenatural contra mim, mas eu não sei o que pensar. E se Kayon tiver passado por algo semelhante no passado?– Eu não sei o que pensar.– Você tem um bom coração, entendo por que Benício sofre tanto por em perder...sei que agora não! É cedo para tentar me perdoar, mas pense. Por favor pense! – Ele tentou pegar em sua mão, mas ela puxou.– Meu pai sempre será Donato!Aquilo doeu nele, mas precisava entender as razões dela.– Sim, mas eu me importo contigo Valentina e se algum dia precisar de mim, eu vou cuidar de você! Te proteger como deveria ter feito a muito tempo!Valentina não disse nada, apenas secou suas lágrimas se levantou e saiu deixando-o. Kayon voltou para sua cela e chorou por não poder dizer a verdade a ela.– Condenei minha filha mais uma vez a sofrer e junto com ela, Benício. Meus dois filhos! – Deus nunca vai me perdoar por ser fraco. Mas tenho que pensar, se digo a verdade e me condenam a mais anos enclausurado, não poderei c
No dia seguinte, seria o casamento de Valentina e Salazar e apenas os envolvidos nesse matrimônio sabiam disso, ele estava ansioso e completamente recuperado da tentativa de suicídio. Valentina estava em casa com Carmem, ela estava envolvida fazendo um vestido de noiva para neta.– Eu não quero que seja vermelho como o de toda noiva cigana, quero que seja simples e de qualquer outra cor. – Valentina estava muito triste por ter que se unir a Salazar, mesmo sabendo que aquela era a melhor decisão para afastar Benício de cometer uma loucura por ela.– Por que, Valentina? Vai fugir assim da tradição, seu marido não vai gostar nada disso.– Ele que se dane, para mim essa união não representa nada mais que uma fuga. Estou fazendo isso muito mais por Benício, do que por mim ou qualquer outra pessoa.– Eu te entendo, mas tem que se conformar e tentar amar Salazar.– Não se pode invadir assim uma casa ocupada...é isso que Salazar pretende fazer. Impor um amor a uma pessoa que já está apaixonad
Na cozinha Carmem ainda esperava por ela. – Carmem, eles estão juntos e agora são marido e mulher. Deixe-a passar a noite aqui! Carmem nem imaginava o que acontecia ali entre aquelas quatro paredes com sua neta, mas ela não era boba. Sem importar bateu na porta do quarto. – Valentina querida, está tudo bem? – Ela questionou. Salazar ainda se esfregava nas nádegas dela, deitado em seu corpo de costas e a cheirava os cabelos apontando o punhal em seu pescoço e suspirando pediu a ela. – Diga que vai ficar comigo essa noite! – Não – Ela chorou e tentou se impor a ele. – Diga, ou eu mato ela e você! – Eu...eu vou ficar esta noite aqui vó. – Sua voz saiu trêmula, mas Carmem não podia intervir, afinal ela mesma havia dito...foi para casa de coração apertado. – Você é louco, Salazar! Ele montou sobre o corpo dela que ainda estava de costas para ele, tirou a camisa, o cinto e desabotoou a calça... Saiu de cima de seu corpo e rasgou com toda força seu vestido. Valentina o sentiu lambu
Valentina levou suas coisas para a casa de Salazar, arrumou tudo e tratou de sair, naquela tarde teriam uma oração, era tradição sempre que realizariam um plantio para trazer boas energias. Estavam todos sentados naquela roda, ali entre mais pessoas Valentina se sentia mais segura e precisava distrair a mente.Salazar chega e em casa.– Mamãe, onde está Valentina?– Ela deixou as coisas dela e foi para roda de oração.Ele tratou de ir atrás dela, Valentina estava sentada ao lado de Carmem e Salazar tratou de sentar junto a ela, mostrando a todos que agora, além de ser o líder de todo o clã, era seu marido, Karen os viu juntos e saiu correndo chorando.– O que foi, filha por que está assim? – Domênica perguntou.– Aquela cachorra, está com ele. Com Salazar! – Karen respondeu desesperadamente.Domênica adorou saber disso, assim ela não perturbaria mais seu filho.Nesse instante Benício chega.– Viu só imbecil, no que deu se apaixonar por aquela maldita, mal se separou de ti e já tem out