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P. D. V. de Henry Lancaster. Enquanto observava meus lobos meticulosamente organizando o altar de Fenrir, o brilho reflexivo no espelho da minha sala particular capturou minha atenção. Aproximei-me devagar, observando a figura sinistra envolta em um capuz sombrio. Ele acenou para que eu fechasse a porta, e me aproximasse do espelho com um gesto impaciente... — Eles já chegaram? Você já fez o que foi ordenado? — perguntou ele, sua voz carregada de expectativa e ansiedade. Fechei a expressão, sentindo o peso das responsabilidades de ter fechado um acordo com aquele ser, e respondi com firmeza. — Você sabe muito bem que não é assim que as coisas funcionam. A Bruxa Mãe, está ciente da chegada iminente deles... Para concretizar seus desejos, preciso garantir que eles desapareçam, de forma coerente. Você prometeu enviar, algumas pessoas específicas para me ajudar. Não posso simplesmente desaparecer da minha alcateia, quando a Rainha Ravem enviar seus emissários, em busca de sua filha e
P. D. V. de Ravena Ravem.Enquanto os lobos nos cercavam, um arrepio percorreu minha espinha, e não pude evitar notar o semblante fechado de Raphael, sua expressão era uma mistura de cautela e desconfiança...Era evidente que ele não estava gostando, daquela situação...Instintivamente, meu sexto sentido alertava que algo estava fora do lugar. Observando Thelra, vi a seriedade em seu olhar, refletindo a mesma preocupação, que eu sentia, mas aparentemente, não era com o nosso, bem estar. Sem hesitar, dirigi-me a ela, minha voz carregada de agitação.— Esta recepção está estranha... o que ISSO SIGNIFICA, exatamente, Thelra?Os lobos, aguardavam ordens, trocavam olhares entre si, e antes de se voltarem para ela, nos olharam com suspeita. Enquanto isso, eu permanecia de guarda, pronta para nos defender, senti a tensão no ar aumentar à medida que o diálogo se desenrolava ao nosso entorno. Raphael, enfrentava o olhar fixo de um imponente lobo, preto e cinza, que observava a cena de cima de
D. V. de Raphael Stone. Quando abri os olhos, a primeira coisa que notei foi o brilho prateado das correntes que me mantinham preso... Era como se estivesse vivendo um pesadelo, exceto que eu sabia que não era um sonho. Sentia um peso em minha cabeça, uma ressaca profunda que contrastava com a urgência que crescia dentro de mim. Deve ser os resíduos da droga que foi injetada, pelos dardos dos lobos... Que porra estava acontecendo ali? Uma risada nervosa escapou dos meus lábios, enquanto eu me via ali, um lobo, sem lobo, mas sem sua liberdade, aprisionado por correntes de prata. A ironia não poderia ser mais cruel... Meus olhos varreram o ambiente, encontranva-me deitado sobre uma superfície de pedra branca, talvez um altar, marcado por rachaduras avermelhadas. Sangue? A possibilidade ecoou em minha mente, embora eu hesitasse em confirmar... Mas era difícil negar, a presença daquela cor, em meio à brancura fria da pedra...lembrava claramente, SANGUE! Minha busca desesperada pel
P. D. V. de Raphael Stone.Enquanto aquela imbecil dava risadas de menosprezo, e a outra andava a esmo, vi três homens se aproximando de onde eu estava, e a voz de Henry Lancaster, o alfa da alcateia Lua de Odin, foi ouvida cheia de raiva e autoridade.— O que vocês estão fazendo? Não mexam com a minha oferenda! Não esqueçam qual é a sua missão aqui... — A que usava capuz balançou a cabeça como se não levasse a sério suas palavras. Ele voltou-se para mim, enquanto os dois lobos que o acompanhavam ficaram perto da porta de saída. Eu falei com verdadeiro ódio na voz.— Você está maluco, Lancaster? Você nos aprisionou, mas esqueceu que a “Rainha Mãe Ravem” foi quem entrou em contato com você... ela sabe, que estamos aqui e se não enviarmos nenhuma notícia, ela virá ao nosso encontro...ou seus de signatários!Ele franziu a testa e se aproximou.— Você é tolo, alfa Raphael... e acha que sou igual a você? Seus inimigos diante de seus olhos, e você não consegue os identificar. Tudo que está
P. D. V. de Raphael Stone. Enquanto as algemas apertavam meus pulsos, eu encarei Lancaster com uma mistura de raiva e desdém. — Não seja tolo, Lancaster! Os Savage não são brincadeira... — gritei, tentando transmitir a seriedade da situação. Seus olhos se estreitaram em direção a mim, um ódio intenso faiscando em seu olhar. — Deveria ser a Luna, vindo até nós... — ele respondeu com uma voz carregada de desdém, virando-se para seus lobos, comandando-os sem hesitação. — Vão fortalecer as entradas e eu fortalecerei o escudo! Aguardem eles se aproximarem, e não permitam que eles sejam alarmados. Talvez, seja apenas a escolta da Luna... Internamente, não pude evitar uma risada irônica... Minha filha não precisava de escolta. A força que ela possuía, era suficiente para desmantelar qualquer coisa à sua frente. Era mais provável que fosse Luckyan, ou até mesmo seu exército liderado por um dos betas, Noar ou Nyago. Enquanto eu permanecia ali, algemado à pedra, observando os preparativo
P. D. V. de Henry Lancaster. Olhei ao redor, observando os destroços que se estendiam diante de mim. Não, não era para nada daquilo acontecer! Tudo estava errado. Eu finalmente havia conseguido atrair Raphael Stone, junto com seu lobo. Tudo estava perfeito para realizar minha oferenda suprema e conquistar o apoio tão almejado para minha alcateia. Mas como isso aconteceu? Onde nossos planos falharam? Meu olhar se fixou em Raphael. Seu lobo havia conseguido romper o cristal de contenção. Maldição! Era uma intervenção direta da Deusa Selene, eu podia sentir. Os olhos de Raphael estavam negros, os pelos marrom-avermelhados cresciam e seus caninos já se mostravam afiados. No entanto, ele ainda estava acorrentado pelas algemas de prata. Mesmo que tenha recuperado seu lobo, ele ainda estava sob meu controle. Talvez ainda haja uma chance de ofertá-lo a Fenrir... Corri com fervor para o centro do santuário, onde repousava o manto sagrado sobre o cristal de Fenrir. O sol, em seu apogeu, ba
D. V. de Raphael Stone.Eu olhava estarrecido para Lyanna, sentindo um turbilhão de emoções conflitantes dentro de mim.Subitamente, um ódio visceral, uma raiva fenomenal, tomou conta do meu ser, fazendo meu corpo todo estremecer. Como aquele cretino dos infernos ousava se posicionar à frente do Vale Ravem?Passando a mão entre meus cabelos, balancei minha cabeça, tentando ordenar os meus pensamentos tumultuados. Caramba! O que diabos estava acontecendo ali?Parado diante de Lyanna, não pude conter minha perplexidade e ira, e questionei com fervor.— O que aquela espiga de milho aprontou na nossa ausência? Como ele está à frente do Vale Ravem, e do Clã? Onde estão sua avó, e sua tia Irina? Como isso aconteceu? — Meu espanto era total.Quando viajamos para a Dawn Moon, tudo estava sob controle. O que teria acontecido para aquele imbecil estar liderando o clã agora? E pior, ele havia praticamente sequestrado Ravena. Será que ele estava ciente de onde estávamos e do propósito de nossa vis
P. D. V. de Ravena Ravem.A suavidade sob minha mão me fez despertar lentamente. Era algo macio, confortável...Passei os dedos sobre o tecido e percebi que era um colchão. Estaria eu deitada em uma cama? A sensação da seda roçando contra minha pele acrescentava um toque de luxo, mas minha mente ainda estava turva, meu corpo pesado. Uma névoa de confusão pairava sobre mim...Eu lembrava que estava com Raphael..., mas aonde estava Raphael? Fragmentos de memórias dançavam em minha mente, flashes de momentos, rostos e lugares. Seriam lembranças? Ou apenas sonhos nebulosos? Eu não conseguia distinguir...Uma luz suave banhava o ambiente, fraca, mas reconfortante. Velas, talvez? Sua chama tremulava, lançando sombras dançantes pelas paredes. Estaria eu em um quarto? Parecia ser, mas a ausência de janelas me deixava perplexa. Seia um porão? Como teria chegado ali? Quem me trouxera a este lugar de penumbra?A escuridão envolvia tudo, exceto pelas tênues luzes das velas, que pareciam ser as úni