Abri a porta outra vez e escutei uma explosão, corri para o local de onde vinha o brilho do fogo e a fumaça. Parei a poucos metros de distância do carro em chamas, eu não consegui ver se Bryan estava ali, mas senti algo bater em meu pé. Meu mundo caiu ao ver que era o capacete dele.— Por favor, alguém chame uma ambulância! — gritei para as pessoas ao redor, que estavam ali por pena e curiosidade.As lágrimas escorriam pelo meu rosto de forma descontrolada, e os soluços escapavam da minha garganta sem minha permissão. Lembrar doía, e como doía.Abri a porta de casa e voltei para empurrar a cadeira de Bryan, ele estava engessado da cintura para baixo e tinha um braço quebrado. O acidente não lhe trouxe feridas que deixariam sequelas, mas ele teria que repousar até segunda ordem.Deixei-o próximo do sofá e liguei a televisão, estava começando um jogo de basquete do nosso time. — Quer beber algo? — perguntei, mas ele nem me olhou. — Bryan, até quando você vai ficar sem falar comigo? — E
Ouvi a porta de entrada se abrindo e se fechando logo em seguida, ele deve ter voltado para a casa dele. Voltei para meu quarto e me joguei na cama. Quando eu acordei no hospital, eu só sabia meu nome e as demais coisas foram me contando ao longo dos dias, eu não lembrava como era minha relação com meus pais ou como era meu estilo de vida antes do acidente.O engraçado disso tudo era que uma simples foto fez com que eu recuperasse algumas memórias importantes e recebesse informações que pudessem me ajudar a voltar a ser quem eu era antes, talvez seguir em frente sem ligação com o passado não ia ser tão legal.— Pense pelo lado positivo. — Virei o rosto para o lado vazio da cama e a encontrei deitada ao meu lado, vestindo uma camisola preta. — Se você tivesse feito essa escolha, não iria conhecer a minha maravilhosa pessoa — falou ela e sorriu. Como eu amava esse sorriso.— Achei que você tinha ido embora — comentei, me aproximando mais dela na cama.— Se esqueceu que hoje não tivemos
Eu poderia simplesmente devolver o que sobrou do dinheiro, a mochila ainda estava no meu guarda-roupa. Eu poderia dizer a verdade para meus pais e pedir a ajuda deles. Eu poderia simplesmente contar ao capitão e pedir para ele fugir para qualquer lugar do mundo comigo.As possibilidades eram infinitas, mas todas me colocariam em mais encrenca e me trariam mais dor de cabeça.E foi assim que, mesmo contra a minha vontade, eu me levantei e comecei a me arrumar. Hoje não teria aula, o colégio inteiro estava focado no grande jogo, e o motivo disso era o prêmio para o time vencedor, o prefeito estava oferecendo bolsas de estudo para os jogadores e também uma reforma do colégio do time vencedor. Um prêmio e tanto, não?Escolhi algo confortável para vestir, uma blusa roxa que mostrava meus ombros e um pouco da minha barriga, peguei a primeira calça jeans que encontrei dentre a bagunça e calcei meu único par de tênis decente. Penteei meu cabelo e deixei-o todo cacheadinho, sequei com o secado
A bola entrou em quadra outra vez e, depois de passar pela mão de todos os integrantes do time, finalmente chegou até a mão do capitão, que desviou de todo mundo para chegar até a cesta. Quando todo mundo pensou que ele ia fazer a cesta, ele se virou e sorriu, fazendo a cesta da vitória de costas.Gritos de alegria preencheram o lugar, e eu me levantei também para comemorar com o pai dele, que me abraçou feliz, gritando que o capitão era seu filho.Por alguns minutos, me esqueci de qualquer problema que estivesse martelando a minha cabeça, esqueci até que eu estava mentindo para todos ao meu redor. Mas a mágica não duraria para sempre, e a realidade me atingiu em segundos quando todos os gritos pararam, me obrigando a olhar para frente.Com uma caixa de bombom em mãos e um lindo buquê de rosas, o capitão abriu espaço entre as pessoas e veio em minha direção. Eu não tive muita reação, isso nunca aconteceu antes e tudo que eu pude fazer foi dar um sorriso nervoso, enquanto sentia minhas
A culpa disso tudo era minha, se eu não tivesse aceitado o dinheiro de Dylan, se eu não tivesse sido gananciosa demais a ponto de sucumbir à chantagem dele, nada disso teria acontecido e eu ainda teria minha família ao meu lado. Poderia estar agora brincando com meus irmãos, rindo com meus pais e me divertindo com meu namorado.Mas eu estraguei tudo e agora, além de órfã, perdi aquilo que era mais importante para mim e fiquei sozinha no mundo com meus problemas, sem aqueles que amo e fadada a uma vida infeliz para sempre.Vingança? Era o jeito certo de lidar com isso, mas por agora? Eu só queria que tudo fosse um pesadelo…Ela realmente não foi boazinha comigo; cavalgou em meu colo a noite toda e, quando eu estava perto de ter meu orgasmo, ela parava de se movimentar e ria do meu sofrimento. Porém no final da história ela deixou que eu atingisse meu ápice, e ele veio, intenso como ela.— Você realmente passou por muita coisa — comentei.— Isso não é nem metade do que eu passei, mas is
Fechei a porta atrás de mim e encostei meu corpo nela, meus batimentos cardíacos estavam acelerados, e meu corpo, todo suado. O que tinha de errado com a minha vida?As peças não se encaixavam, onde estava Bryan? Meus remédios? Os remédios que eu tomava todos os dias e não tomava desde que a Maree apareceu pela primeira vez? Tantas perguntas e sempre a mesma resposta, “você era um garoto bom”.Um “garoto bom” teria que esconder o notebook da mãe? Por quê? Para ela não ver seu histórico de algum site pornô?Eu devia ter algum dinheiro, procurei minha mochila e encontrei-a jogada no chão próxima à cama, peguei minha carteira e encontrei alguns dólares, isso devia dar. Tirei algumas fotos do aparelho antes de ir.Não me preocupei em pegar um casaco, desci as escadas o mais rápido que consegui e, sem avisar a mãe, peguei minha bicicleta e saí de casa. Algum lugar devia vender o carregador do meu notebook, se ele realmente fosse meu, poderia ter alguma pista sobre o meu passado e, talvez,
— Eve? — Era diferente ver uma pessoa apenas por foto e encontrá-la pessoalmente depois, ela era diferente do que imaginei que seria.— Não, o presidente. — Revirou os olhos e segurou minhas mãos. — Vai, levanta antes que alguém veja. — Eve me puxou e me ajudou a não cair de cara no chão de novo.— O que você está fazendo aqui? — perguntei ao olhar ao redor e ver que eu ainda estava na biblioteca, minhas coisas ainda estavam no chão.— Eu que te pergunto. — Ela me ofereceu uma garrafa de água. — Soube do seu acidente e vim te fazer uma visita, mas te achei aqui no corredor quase seguindo o caminho da luz.Por que a presença dela era tão… familiar? Será que nela eu podia confiar?Tomei um pouco de água e respirei fundo, me abaixei, pegando as coisas que derrubei, e olhei para a garota na minha frente.— Vim procurar uma coisa. — Coloquei as coisas de volta na gaveta e a fechei com raiva por não achar o cabo para ligar o notebook.— Bom, já que está aqui… — Enroscou seu braço no meu e m
Ela se virou de costas pra mim e se empinou toda, encostou seu traseiro na barra e desceu até o chão, dando duas quicadas e subindo novamente, seu olhar sobre mim era diferente daquele que eu vi na faculdade, não era inocente e brincalhão, era provocante e sexy. Seu sutiã foi jogado em meu rosto, ela espremeu seus seios medianos e passou o mastro do pole dance no meio deles. Meu pau pulsou.Sensualmente, sua calcinha foi tirada de seu corpo, sua bunda estava empinada e acho que vi uma tatuagem em seu colo quando ela se virou de frente pra mim. Com as mãos para cima, ela segurou o mastro e desceu até o chão, esfregando seu traseiro ali. A luz apagou e, quando acendeu novamente, ela estava cara a cara comigo na cama.Mas era como se não estivesse, eu não sentia sua respiração, o calor do seu corpo próximo ao meu e, o pior de tudo, eu sabia que não iria conseguir tocá-la e nem ela a mim.— Hoje, iremos fazer uma coisa diferente. — Apertou seu seio esquerdo e gemeu manhosa. Meu membro est