Ela falava com um tom de zombaria, como se estivesse se divertindo com a situação, e sua risada irônica era de tirar do sério.

Mariana não queria se envolver mais, porque nunca se sabia o que ela poderia dizer a seguir.

Mariana estava prestes a responder, quando Lucas interrompeu:

— Quem disse que não é meu? Tenho sangue estrangeiro na família, e meu filho tem olhos azuis, o que é absolutamente normal. Mas, olha, você vive falando do seu neto, mas será que ele é realmente seu neto?

Após essas palavras, Lucas não deu nem tempo para ela responder, e continuou:

— Quando você não sabe educar a criança, a gente acaba tendo que tomar conta dela por você.

Ele então colocou o braço ao redor dos ombros de Mariana:

— Vamos embora.

A senhora estava furiosa, mas não se atreveu a continuar a briga, embora ainda quisesse gritar mais algumas palavras.

Lucas olhou para trás e balançou o punho:

— Não me provoque, porque sei brigar.

Ele era grande e forte, e essas palavras fizeram a senhora se assustar