Ela acordou momentos depois, com o estranho homem apertando sua mão.
Ele estava sentado em um banco perto de sua cama, com a cabeça recostada na maca e a mão direita segurando a de Alyssa.
Retiraria sua mão de imediato de perto dele, se não fosse porque o maior parecia ter pesadelos.
- Lyss... Lyss... - Ele a chamava. - Por favor acorda... - Murmurava.
Ela o estranhou, mas ele parecia a conhecer e com certeza ela havia perdido algo do qual realmente não conseguia se lembrar.
Vendo-o daquele modo, Alyssa deixou que ele segurasse sua mão e passou a acariciar os cabelos do estranho.
- Eu estou aqui. - Ela o disse, vendo as expressões do homem relaxar.
Passou algumas horas até que o CEO despertasse de seu sono, ele não havia dormido bem desde o acidente de Alyssa e agora seguro de que ela estava bem, seu corpo se rendeu ao cansaço.
Abriu os olhos lentamente, e per
Beija-lá. Christopher estava surtando com o pedido de Alyssa. Tudo o que ele mais queria era beijá-la. Mas não uma estranha, não uma versão mental mais nova da esposa.Ele queria sua Alyssa, a Alyssa com todas as recordações do quê passaram juntos.Ele não tinha ideia do quê responder exatamente para o pedido.- Ah, é na testa. Não como está pensando. - Alyssa esclareceu depois do silêncio de Chris.- Anh, claro. Tudo bem. - Ele assentiu, sem graça por ter pensado demais.Inclinou-se sobre Alyssa e depositou um beijo em sua frente. Parou a milímetros de seu rosto, inalando o cheiro de seus cabelos recém lavados.Ele mesmo havia trago o shampoo de casa, porque praticamente vivia no hospital.O cheiro natural de Alyssa, com a fragrância de maracujá e côco, traziam uma paz que ele não sentia a muito tempo.Alyssa o encarou, o homem estava muito perto e par
Ele voltou, sem ninguém, o quê fez Alyssa estranhar e o perguntar.— Onde foram todos?— Pra casa. Achei melhor assim.— Eles queriam me ver, aquela mulher mais velha é minha mãe? Não é? — Alyssa fez outra pergunta, cabisbaixa.— É sim.— Então, acho que eles precisavam curtir as meninas. Não acredito que estraguei.— Ei, você não estragou nada. — Christopher pegou em seu queixo levantando sua cabeça. — Vocês três terão alta amanhã, vamos pra casa e uma festa de boas vindas estará esperando por vocês.Ouvir que fariam uma festa fez com quê Alyssa se animasse e olhasse para as garotinhas.— Chris, nós…— O quê foi?— Lembrei de nosso casamento. Mas tudo ainda está fora de ordem e eu não acredito que estamos em dois mil e vinte um. — Ela falava de seus medos, segura de que os podia contar a ele.<
Uma semana mais tarde...- Já está mais do quê na hora de dá-las um nome. - Marcélia disse depois de notar que não poderia continuar se referindo às netas como "bebês" ou "gêmeas".Christopher também queria mais do quê tudo que Alyssa se interessasse por escolher os nomes, mas por algum motivo do qual ela não queria falar, simplesmente se negava a lhes colocá-los.Olhando para ela, da janela da sala que tinha vista para o jardim, Chris a podia ver brincando e saltando com as crianças. Sua recuperação era rápida, mas ele se perguntava se aquilo era a custo de sua memória.Antes que ele pudesse responder, seu telefone recebeu uma chamada de seu advogado particular e o CEO estranhou.Seu advogado, Leon Santin, nunca o chamou por motivos fúteis e só este fato já é para se temer.Atendeu a ligação e depois do quê ouviu, simplesmente perdeu o chão.- Como assim audiência
Os dias se seguiram...Com a intimação para comparecer a audiência em breve, o CEO deixou-se afastar das rédeas da empresa para dedicar tempo à família.Em sua mente tinha a certeza de quê mesmo que tivesse provas contra as acusações de Cecília, ela ainda tinha uma grande possibilidade de ganhar o júri, fosse com uma atuação falsa ou comprando todos os jurados.No dia em questão, Christopher está sentado no tapete de atividades da sala, olha para Alyssa, quem brinca com as crianças, mas não olha em seus olhos.- Lyss, eu não...- Não quero falar sobre isso. - Disse ela o calando a tempo.Tudo que ela precisava era esquecer, em sua mente foi assustador acordar abraçada ao CEO, e senti-lo cutucando sua entrada, tão firmemente quanto o havia sentido naquela manhã.Ele queria explicar que não fez por mal, acabou aninhando-se com ela por costume e simplesmente era algo natura
— Pode me sol...tar? — Perguntou depois de não aguentar ser esmagada contra Christopher.Ele deixou que ela respirasse novamente, mas naquele dia em especial ela sabia que ele não a deixaria tão fácil. Via nos olhos do homem o quanto ele precisava estar perto dela e sentiu pena que não pudesse ser a Alyssa que ele queria.Ele a levou para dentro do closet novamente, escolheu um pijama e entregou para quê ela vestisse.— Estamos no meio da tarde, não tenho vontade de dormir.— Não é minha intenção abusar, mas estou morrendo de sono a semanas e dormir perto de você me ajuda. Pode deitar comigo?Alyssa o fitou por um longo tempo e antes que pudesse lhe dizer não, ele se antecipou.— É só até eu dormir, depois pode ir almoçar ou brincar com as crianças. — O maior já quase lhe implorava.Ela olhou para a cama, para o CEO e para o pijama. Se importava com Chris, era
Haviam muitas coisas cruzando a mente de Christopher Hemsworth, o que o fez se levantar abruptamente quando seu nome foi chamado.O nervosismo de fato já estava presente desde quê soube que teria de passar por uma audiência, e apesar de Leon Santin ter sua total confiança e os melhores resultados nos tribunais, as emoções o sufocaram fortemente por ter de ver Cecília à sua frente.No fundo, pressentia que as coisas não lhe cairiam bem.Sentados nas cadeiras, com os advogados debatendo quem oferecia as melhores condições sobre a guarda unilateral, o fez saber que o advogado realmente estava dando tudo de si.Mas então, Leon demonstrou provas de que Cecília não poderia ser uma boa guardiã e pelo descaso com que o juiz olhou para as provas, Chris soube;A terrível mulher só poderia estar usando do dinheiro que dispunha dos cofres públicos para comprar o juiz.Quando a audiência chegou ao fim, o homem deu p
Naquele então, ninguém havia chego, Alyssa tinha de lidar com uma estranha surtada a sua frente, queria sua filha e simplesmente não deixaria que a levassem.— Quem é você?— Não se faça de desentendida. Sou a filha do governador e a modelo mais famosa da latino América, com é que não me conhece? Deixa pra lá, me dê essa menina. — A modelo exigia.Ela poderia gritar o quanto quisesse, mas para Alyssa, mesmo com a falta de algumas memórias, lembrava-se de ver Charlie crescer e aquela mulher não estava em nenhuma de suas recordações. Portanto, jamais deixaria que levasse Charlotte.— Má! — Charlie gritou, escondendo-se atrás de Alyssa.Estava assustada com a estranha tentando pegá-la.— Calma amor. — Alyssa disse pegando a pequena nos braços para acalmá-la.— Ela é minha e vou levá-la. — Cecília tentou puxar o braço de Charlie.— Atreva-se
Uma noite tranquila, seguido de uma manhã conturbada.Cecília não iria sossegar depois de descobrir com quem Christopher estava, nem mesmo entendia porque uma qualquer morava em sua casa.Alimentava uma raiva completa de Alyssa apenas por achar que ela a estava impedindo de ter o CEO comendo em sua mão— Eu tenho uma ordem judicial. Está querendo problemas Chris? — A modelo o ameaçava na porta de sua casa.— Sejamos francos Cecília, para quê isso agora? Você nunca a quis. Ela já tem uma mãe, e essa não é você. — Christopher encerrou a discussão deixando que a porta se fechasse ignorando a modelo do lado de fora.Subiu rapidamente para o quarto, temia que Alyssa já soubesse que Cecília havia vindo tão cedo para buscar Charlie.Ele havia passado a noite lhe garantindo que faria o impossível para manter Charlotte com eles, e agora abrindo a porta do quarto, agradeceu aos céus por ela parecer não tê-lo