Os dias se seguiram...
Com a intimação para comparecer a audiência em breve, o CEO deixou-se afastar das rédeas da empresa para dedicar tempo à família.
Em sua mente tinha a certeza de quê mesmo que tivesse provas contra as acusações de Cecília, ela ainda tinha uma grande possibilidade de ganhar o júri, fosse com uma atuação falsa ou comprando todos os jurados.
No dia em questão, Christopher está sentado no tapete de atividades da sala, olha para Alyssa, quem brinca com as crianças, mas não olha em seus olhos.
- Lyss, eu não...
- Não quero falar sobre isso. - Disse ela o calando a tempo.
Tudo que ela precisava era esquecer, em sua mente foi assustador acordar abraçada ao CEO, e senti-lo cutucando sua entrada, tão firmemente quanto o havia sentido naquela manhã.
Ele queria explicar que não fez por mal, acabou aninhando-se com ela por costume e simplesmente era algo natura
— Pode me sol...tar? — Perguntou depois de não aguentar ser esmagada contra Christopher.Ele deixou que ela respirasse novamente, mas naquele dia em especial ela sabia que ele não a deixaria tão fácil. Via nos olhos do homem o quanto ele precisava estar perto dela e sentiu pena que não pudesse ser a Alyssa que ele queria.Ele a levou para dentro do closet novamente, escolheu um pijama e entregou para quê ela vestisse.— Estamos no meio da tarde, não tenho vontade de dormir.— Não é minha intenção abusar, mas estou morrendo de sono a semanas e dormir perto de você me ajuda. Pode deitar comigo?Alyssa o fitou por um longo tempo e antes que pudesse lhe dizer não, ele se antecipou.— É só até eu dormir, depois pode ir almoçar ou brincar com as crianças. — O maior já quase lhe implorava.Ela olhou para a cama, para o CEO e para o pijama. Se importava com Chris, era
Haviam muitas coisas cruzando a mente de Christopher Hemsworth, o que o fez se levantar abruptamente quando seu nome foi chamado.O nervosismo de fato já estava presente desde quê soube que teria de passar por uma audiência, e apesar de Leon Santin ter sua total confiança e os melhores resultados nos tribunais, as emoções o sufocaram fortemente por ter de ver Cecília à sua frente.No fundo, pressentia que as coisas não lhe cairiam bem.Sentados nas cadeiras, com os advogados debatendo quem oferecia as melhores condições sobre a guarda unilateral, o fez saber que o advogado realmente estava dando tudo de si.Mas então, Leon demonstrou provas de que Cecília não poderia ser uma boa guardiã e pelo descaso com que o juiz olhou para as provas, Chris soube;A terrível mulher só poderia estar usando do dinheiro que dispunha dos cofres públicos para comprar o juiz.Quando a audiência chegou ao fim, o homem deu p
Naquele então, ninguém havia chego, Alyssa tinha de lidar com uma estranha surtada a sua frente, queria sua filha e simplesmente não deixaria que a levassem.— Quem é você?— Não se faça de desentendida. Sou a filha do governador e a modelo mais famosa da latino América, com é que não me conhece? Deixa pra lá, me dê essa menina. — A modelo exigia.Ela poderia gritar o quanto quisesse, mas para Alyssa, mesmo com a falta de algumas memórias, lembrava-se de ver Charlie crescer e aquela mulher não estava em nenhuma de suas recordações. Portanto, jamais deixaria que levasse Charlotte.— Má! — Charlie gritou, escondendo-se atrás de Alyssa.Estava assustada com a estranha tentando pegá-la.— Calma amor. — Alyssa disse pegando a pequena nos braços para acalmá-la.— Ela é minha e vou levá-la. — Cecília tentou puxar o braço de Charlie.— Atreva-se
Uma noite tranquila, seguido de uma manhã conturbada.Cecília não iria sossegar depois de descobrir com quem Christopher estava, nem mesmo entendia porque uma qualquer morava em sua casa.Alimentava uma raiva completa de Alyssa apenas por achar que ela a estava impedindo de ter o CEO comendo em sua mão— Eu tenho uma ordem judicial. Está querendo problemas Chris? — A modelo o ameaçava na porta de sua casa.— Sejamos francos Cecília, para quê isso agora? Você nunca a quis. Ela já tem uma mãe, e essa não é você. — Christopher encerrou a discussão deixando que a porta se fechasse ignorando a modelo do lado de fora.Subiu rapidamente para o quarto, temia que Alyssa já soubesse que Cecília havia vindo tão cedo para buscar Charlie.Ele havia passado a noite lhe garantindo que faria o impossível para manter Charlotte com eles, e agora abrindo a porta do quarto, agradeceu aos céus por ela parecer não tê-lo
Mais tarde naquele mesmo dia...- E então? Melhor? - Cris perguntava-a, depois do passeio ao shopping.Não era exatamente uma distração cinco estrelas, mas era o melhor que poderiam fazer com o tempo livre que tinham.Ele tinha de trabalhar, não no escritório presidencial, mas ainda tinha de manter-se firme ao expediente em seu laptop.Enquanto que Alyssa entre um passo e outro checava se todas as crianças estavam bem. As gêmeas no carrinho gemelar não davam trabalho algum, já Charlie e Beni, um em cada mão de Alyssa, faziam com que um desvio de atenção fosse fatal.Alyssa os soltou uma vez e fugiram pela loja, bagunçando e tocando tudo o que viam pela frente. Christopher ría da situação porque as crianças terminavam com cara de anjinhos como se não tivessem feito nada, mas ele se fazia sério quando Alyssa os corrigia, não queria que fossem mal criados.- Olha, foi bom sair de casa,
Longe do restaurante...— O quê está fazendo?! — Gritou ela quando uma algema foi fechada em seu pulso.— Quieta Alyssa ou as coisas podem piorar para o seu lado. — Disse Daniel deixando em claro a ameaça.Por algum motivo as coisas sobre ele eram diferentes, ela não tinha uma impressão e nem gatilhos de memória. Daniel Turgueniev era um colega de turma divertido e que sempre estava com ela desde o jardim de infância, ele era o filho do dono da maior fazendo local, mas gostava de se enturmar com as crianças mais simples.Era tudo de quê se lembrava e por algum motivo, um pressentimento ruim a remoia cada vez em quê ele a tocava, falava ou simplesmente a olhava.Pela forma em quê a levou a força e o quarto horrendo onde a tinha presa, estava mais do quê claro que não era mais o garoto doce do qual se lembrava.Presa a um cano amostra na parede, depois de um tempo teve de se dar por vencida, se
— Como ousa tocar minha esposa?! — Christopher deferiu um soco capaz de entortar o maxilar de Daniel.Atordoado, ele mal pôde saber de onde seu inimigo havia vindo. Levou inúmeros golpes e depois de algemado pela polícia, jurou aos berros que mataria Alyssa na primeira oportunidade que tivesse.Afim de não deixar Alyssa ser exposta aos demais homens de farda, Christopher retirou seu terno a cobrindo do tronco até as canelas roxas, talvez pelos golpes que tinha sofrido de Daniel.— Lyss, ele te machucou? — Perguntou olhando-a nos olhos.Alyssa fez que sim com a cabeça, e Christopher quase saiu do quarto para matar Daniel antes que fosse preso.— Não! — Gritou Alyssa, por fim tomando sua voz de volta.Ele parou no lugar, feliz por ela estar falando.Voltou-se para ela, a
Há um ditado conhecido que diz " o sol surgirá, mas antes enfrentarás uma tormenta".Para a família Hemsworth, a grande tormenta possuía rosto, CPF e nome. Cecília.— Minha cliente tem o direito de ver a filha e também de passar o fim de semana com a menor. — Um sujeito de terno se pronunciou, passando pela porta de entrada da casa, sem ser convidado.Bufando Christopher fez que o expulsaria, mas lembrou-se do quê seu advogado lhe havia dito, pois Charlie seria a única prejudicada.— Aqui está, é uma ordem extrajudicial. — O engravatado exibia o papel mais próximo do rosto do CEO, como se ele fosse um deficiente visual.— Posso ver a léguas de distância, não é necessário esfregá-lo em minha cara. — Chris rosnava as palavras.<