[KILLIAN WHITE]Enquanto cecily estava na universidade, decidi ir até em casa, pois minha mandou me mandou um texto melancólico, e depois, meu pai me ligou dizendo que se eu não viesse vê-la, ele iria me deserdar. Como um homem implacável, como o Senhor White, pode ser um tolo apaixonado assim? Se minha mãe pedisse para ele se vestir de algum personagem da Disney e desfilar no meio da maior avenida de Nova York, ele com certeza iria. Entro na mansão, e percebo que está tudo silencioso. Eu não avisei que viria. — Olha só quem decidiu vir. — Ethan diz, vindo para sala com uma garrafa de água em mãos. — De folga hoje? — pergunto.— Terminei a missão dos Bronds ontem. Ele menciona uma das minhas missões que foi passado a ele. — E como foi? — Tudo certo, irmão. — ele se joga no sofá, e me dá um sorriso sarcástico. — Você acha que eu não poderia fazer o seu serviço? Sou tão bom quanto você! Agora, sou eu quem sorrio. — Certo. Onde nossa mãe está? — Cuidando das plantas. — ele revi
— Você está dizendo que o cara não deixou nenhuma pista? — Ainda não sabemos se foi homem ou uma mulher. — meu pai diz, enquanto espalha os documentos na mesa. Estamos conversando sobre o caso da Cecily. E acabamos de descobrir que as ameaças vem de um e-mail irrastreavel. Mandei até para um amigo meu, Damon Shadow, mas nem ao menos ele conseguiu rastrear a droga do IP. — Olhando para as artigos do casa da morte da Flora Russel, mãe da Cecily, percebo que tem algo errado. Tem alguma coisa que não está encaixando. — comento. — Aquela propriedade é totalmente fechada, apesar da floresta. Não teria como alguém entrar, sem conhecer bem o lugar. Ou já estar dentro dele. Meu pai me olha, com curiosidade. — O que você acha? — Que alguém que trabalhava na casa na época, fez isso. Aponto para o jornal onde tem a notícia da morte da mulher do líder da Bratva, estampado na primeira folha. — Eles sabiam que Cecily gostava de escapar e ir para aquele lado da floresta, e qual horário ela f
Passei a aula toda tentando me concentrar, principalmente porque é semana de provas. Não tive a capacidade de prestar atenção a uma palavra dita. E Se eu não mudar o cenário, vai se tornar um problema.Assim que a aula acaba, junto todas as minhas coisas e estava prestes a sair quando percebo o professor novo se aproximando. Pelo pouco que pude ouvir, ele estava substituindo a professora Mariza, que teve um problema de saúde. — Então, o que você acha do existencialismo?O encaro com a testa franzida. Ele sorri e aponta para o livro que estou lendo de Jean-Paul Sartre.— Cecily, né?O encaro por mais um tempo. Um sentimento sinistro rasteja pela minha espinha. É como se eu já tivesse visto aquele olhos antes. Mas balanço a cabeça, e sorrindo respondo:— Sim, Cecily. — Você se interessa nas teorias do existencialismo? — Hmm, quase isso. — guardo o resto das anotações na bolsa. — Acredito que é uma filosofia negativa e niilista.Ele sorri. — Então você não acredita que a existênci
Eu acordo com um sobressalto. O suor escorre pela minha espinha, colando meu pijama nas minhas costas. Eu jogo meus olhos para o lado e grito.Uma sombra paira sobre minha cama.Minha visão está embaçada e tudo que vejo são sombras escuras. Meu batimento cardíaco não se acalma, pensando que estou naquele lugar novamente.No entanto, os braços ao meu redor não são assustadores. Se alguma coisa, eles são calmantes. É como uma fuga que não consegui encontrar naquela época.Eu pisco as lágrimas da minha visão embaçada. Os traços sombrios e sulcos me cumprimentam. Fios de seus cabelos escuros caem na testa.Eu pisco uma vez. Duas vezes. Ele não desaparece.— K-Killian? — minha voz é tão rouca que mal consigo expressar as palavras.— Está tudo bem. — ele acaricia minhas costas em pequenos círculos. — Você não está sozinha. Estou aqui.Não sei se é por causa das palavras dele ou por causa dos pesadelos que acabei de ter. Eu também não me importo.Meus dedos se enrolam em sua camiseta, minh
Sem pesadelos.Esse é o primeiro pensamento que atravessa minha consciência sonolenta assim que abro os olhos.Então, absorvo o calor. Então, muito calor.Killian passou a noite aqui.Na minha cama.Eu olho para o seu rosto adormecido.Seu queixo roça minha testa e a leve barba faz cócegas na minha pele.Um de seus braços envolve minha cintura, sua mão descansando no meio das minhas costas. O outro está mole porque estou usando o bíceps dele como travesseiro.A perna dele prende a minha como se ele estivesse me impedindo de escapar.Eu tenho que inclinar minha cabeça para ter uma visão completa do rosto dele.Seus cílios parecem mais grossos e mais compridos quando os olhos estão fechados.Seus traços são serenos como se ele não estivesse sentindo o peso da minha cabeça em seu braço.Quem diria que alguém como Killian pareceria tão pacífico quando dormia?E quem sabia que haveria um dia em que eu dormiria abraçando-o a noite toda?Quando ele me puxou para ele, senti uma sensação de...
Eu ouvi isso certo? Killian acabou de admitir gostar de mim?Eu acho que está certo. Eu acho que... Ele gosta de mim. E eu acredito nele.Ao contrário de mim, Killian é assertivo a uma falha. Ele não tem medo de admitir o que quer."Ele é livre de maneiras que você não é. Talvez seja por isso que você está atraída por ele." As palavras de Reina me atingiram como um golpe inesperado.Essas palavras cavam buracos negros nas minhas defesas.Eu deixo minha mão subir de seu peito até os tendões ondulantes de sua clavícula. E Killian agarra minha mão na sua mais forte.Então balança a cabeça uma vez.— Não tão rápido.— O que? Mas por quê? A vergonha de ser rejeitada afunda no fundo do meu estômago.Não era isso que ele queria?— Me beije. — diz ele.— Beijar você. — repito, ainda confusa.— Desta vez, quero que você passe os braços em volta do meu pescoço e me beije primeiro, Cecily.Ele é tão injusto. Eu deveria saber que ele não aguenta apenas. Eu deveria saber que ele acabaria querend
Killian aperta minha garganta e bate dentro de mim.Ele me despedaça de uma só vez. Eu grito contra sua boca.Isso dói.Puta merda.Dói pra caralho.É como ser rasgado por dentro pelo tamanho dele.Não importa quantas vezes eu o tenha, sempre dói. Eu? Eu quero que continue. A dor? Eu quero que a dor fique.Meu corpo arqueia no de Killian. Aperto seus ombros com tanta força que minhas unhas afundam na pele.Os olhos dele encontrando os meus, enquanto ele rosna.— Está doendo...? — N-não pare. — eu o interrompo, balançando lentamente meus quadris. — Eu quero. Continue. Quero que ele seja duro comigo porque preciso da dor, não sei por que, mas preciso.A dor significa que estou viva. Eu estou vivendo esse momento.Em vez disso, ele balança lentamente os quadris para a frente, seus movimentos são mínimos, como se estivesse esperando que eu me ajustasse.Então... ele me beija.É apaixonado, mas gentil. Nossas línguas dançam em uma dança lenta e erótica. Ele solta meu pescoço e me puxa
Saindo da aula, escuto a comoção vindo do estacionamento. Ren está rindo e segurando uma cerveja na mão, enquanto Reina segue atrás dele com um bloco de anotações.— Senhoras, seu senhor favorito concedeu a vocês sua presença de nível divino. — ele sorri e diz vindo em minha direção. — Que foi? — Festa hoje em casa? Reina cruza os braços e bate o pé no chão. — Você não está esquecendo de nada?Ren olha para si mesmo.— Estou pronto para as garotas, e abastecido até os dentes. Acho que não esqueci nada. — O fato de termos aulas amanhã, gênio. Alguns de nós realmente levam a universidade a sério. — falo, batendo com a mão em sua cabeça. — Não seja chata, Ces. Juro pra caralho, você vai morrer no meio de um dos seus livros um dia. Não venha pedir um lugar no meu canto de alegria na vida após a morte.Eu rio. — Você não acha que está bebendo de mais?— Ah, qual é? Até você? Qual é meninas, cadê a diversão? Somos jovens. Temos que aproveitar. Ele coloca a garrafa vazia na porta