CAPÍTULO 27

Ele está segurando uma maldita faca no meu pescoço. Não foi para isso que me inscrevi, não houve menção a facas.

— Kil...

— Shh. — sua voz baixou, se aprofundou e está puxando uma parte secreta de mim. — Você não diz meu nome.

Engulo, minha garganta trabalhando contra a lâmina de metal.

Certo. Somos anônimos agora.

Não é sobre nós como pessoas, mas mais sobre como nós dois somos ferramentas para o prazer.

Nesse cenário, não preciso pensar em repercussões ou sentir vergonha por querer esse tipo de barbaridade.

Esse conhecimento me enche de paz ilimitada.

Deixo meu corpo relaxar e nem o peso congelante da faca me assusta.

É um segundo no tempo, um segundo de silêncio, de compreensão mútua.

Mas então ele está em mim.

Seu peito musculoso empurra para dentro de mim por trás, firme e inflexível. Não preciso ver, mas sinto sua altura diminuindo meu corpo.

Ele é alto e intimidador.

Escuro e sedutor.

Ele é toda fantasia fodida e muito mais.

Estico minha cabeça um pouco para trás e todo o ar
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