Engulo em seco e isso me faz sentir o gosto dele. O toque de colônia, madeira e couro misturado com seu perfume natural.Algo que não poderia esquecer, mesmo que tentasse.— Então agora você vem comigo.Meu corpo treme por uma razão totalmente diferente enquanto eu giro e empurro seu peito.— Não vou a lugar nenhum com você. - ofego. -Já terminamos.Ele me ignorou. Ele me evitou. Ele me deu a melhor experiência da minha vida, então me apagou completamente.Ele me tirou da minha bolha invisível só para me dizimar.E isso doeu.Não percebi o quanto doía até olhar para seus olhos sem alma um momento atrás. Agora que estou olhando para ele, para suas feições afiadas e expressão não afetada, quero cravar minhas unhas em sua jaqueta de couro onde está seu coração e arrancá-lo, talvez ver se há algum.— Terminamos? — ele dá um passo à frente, prendendo-me contra o meu carro enquanto uma contração muscular levanta seus lábios. — Estamos apenas começando, Cecily.○●○●○●○●○●○●○●○●○●[KILLIAN
Acelero o motor e seu pequeno corpo afunda no banco. Não faço ideia se é por causa do vento, da vibração do motor do carro, da velocidade em que estou ou do medo do desconhecido, mas me deleito com cada emoção visceral que arranco dela.Cada toque e cada batida frenética de seu coração.Pode ser sádico, totalmente demente, mas quero ser a razão por trás de suas emoções extremas.Seja sexual ou não."Acalme-se, porra."Tenho que me lembrar disso constantemente sempre que Cecily está envolvida.Depois de estender o passeio o máximo possível, só para poder senti-la apertar as mãos, tremer e se contorcer, chego à propriedade abandonada que comprei cerca de um ano depois de descobrir esse lugar. Fiz daqui meu lugar de paz. Bom, pelo menos pra mim é. Minha mãe enlouqueceria se soubesse que foi aqui onde passei a maioria das noites em que ela achava que eu estava em algum apartamento dos Whites.Cecily se encolhe em sincronia com o ranger do portão.— O que ... — ela limpa a garganta. — P
— Você acabou de dizer roleta russa?— Se você conhece o jogo, não precisa de introdução.Um sorriso cruel surge no canto dos lábios de Killian enquanto ele marcha até um armário lateral e pega uma pequena mala de metal.Como as que você vê em filmes de ação.Ele a desliza sobre a mesa entre nós e abre, tirando um revólver.Não é uma arma de brinquedo, não é um acessório, mas uma de verdade.Seus longos dedos deslizam pelo metal com facilidade enquanto ele abre o cilindro giratório e joga todas as balas na mesa.Elas se espalham e saltam em um som assombroso que atinge meus ossos.Por um momento, eu gostaria que este fosse um daqueles pesadelos em que meu subconsciente tem um dia de campo para trazer todos os meus medos e fraquezas à tona.— Por favor, me diga que você está brincando, —sussurro, meu coração trovejando tão forte no meu peito que estou surpresa por não desmaiar.Ele não me dá um olhar, continuando sua tarefa, me apagando de seu entorno imediato.— Killian! — minha voz t
O estilhaçar do vidro quase me ensurdece. Logo depois, a arma cai na varanda de madeira do lado de fora com um baque.Meu peito sobe e desce com tanta força que não consigo conter, ou as lágrimas que ainda estão manchando meu rosto ou a maneira como olho para Killian.É novo, ligeiramente assustado, ligeiramente apreensivo, mas não podia ser mais verdadeiro. Real. Poderoso.Ele é uma força a ser reconhecida e estou bem no caminho dele.Eu finalmente aceito isso, mesmo que eu nunca aceite a razão pela qual ele é tão obcecado por mim.Ou melhor, não entendo.Ele não oferece nenhuma explicação ou desculpa para que eu possa ver seu ponto de vista.Enquanto ele olha na direção da janela quebrada, escorrego para fora de seu controle, pulando para trás como um gatinho assustado.Superestimo minha capacidade de permanecer em pé.Minhas pernas parecem gelatina com toda a adrenalina e tenho que me segurar na mesa para me equilibrar.Killian fica em pé, e uma onda de medo corre por mim e bloqu
Com o aperto no meu cabelo, ele me empurra para trás e puxa meu vestido para a seção intermediária, expondo minhas coxas pálidas e minha calcinha minúscula.A centelha de luxúria em seus olhos se mistura com aquela estranha escuridão.— Você está tão molhada.Seus dedos avançam para a minha calcinha já úmida, esfregando para cima e para baixo.— Você quer que eu coloque isso em você? Você vai me engolir como uma boa princesinha?Embora o toque e as palavras sujas dele sejam enlouquecedores, é o olhar nos olhos dele que me faz querer cair livremente no pecado.Ele olha para mim como se eu fosse a coisa mais apetitosa que ele já viu. Ele está morrendo de fome e sua fome sem desculpas e crua está me afetando.— Você vai gozar pra mim, não é? — ele rosna. — Você vai gritar tão alto, você vai trazer toda a porra da casa para baixo, hein?Oh, pelo amor dos Deuses, por que cada palavra que ele diz me excita ainda mais?Inclinando minhas pernas para cima, ele retira a minha calcinha sem quebr
[KILLIAN WHITE]Cecily permanece imóvel sob o chuveiro.A água cai em cascata por seu pescoço, pela curva de seus seios cremosos e por sua boceta inchada e rosada.Meu sangue e esperma criam redemoinhos no ralo e desaparecem.Me inclino contra o balcão, de frente para o chuveiro de vidro, pernas cruzadas nos tornozelos e minhas mãos segurando a pia atrás de mim. É uma tentativa desesperada de me impedir de ir na direção dela e bagunçar tudo com meu sangue e esperma novamente.Sujar ela. Marcar ela.Meu pau pula, lutando contra meu jeans com o pensamento de bater em seu calor apertado, jogando-a contra a superfície mais próxima e prendendo-a.Eu perseguiria, pegaria e transaria com ela até ela chorar. De novo. Há muitas coisas que não consigo identificar quando se trata de Cecily Russel.Por exemplo, por que estou observando-a tomar banho e por que diabos está sendo necessário um esforço sobre-humano para não me juntar a ela.Tudo isso enquanto tentava descobrir como se livrar da
[KILLIAN WHITE]Enquanto cecily estava na universidade, decidi ir até em casa, pois minha mandou me mandou um texto melancólico, e depois, meu pai me ligou dizendo que se eu não viesse vê-la, ele iria me deserdar. Como um homem implacável, como o Senhor White, pode ser um tolo apaixonado assim? Se minha mãe pedisse para ele se vestir de algum personagem da Disney e desfilar no meio da maior avenida de Nova York, ele com certeza iria. Entro na mansão, e percebo que está tudo silencioso. Eu não avisei que viria. — Olha só quem decidiu vir. — Ethan diz, vindo para sala com uma garrafa de água em mãos. — De folga hoje? — pergunto.— Terminei a missão dos Bronds ontem. Ele menciona uma das minhas missões que foi passado a ele. — E como foi? — Tudo certo, irmão. — ele se joga no sofá, e me dá um sorriso sarcástico. — Você acha que eu não poderia fazer o seu serviço? Sou tão bom quanto você! Agora, sou eu quem sorrio. — Certo. Onde nossa mãe está? — Cuidando das plantas. — ele revi
— Você está dizendo que o cara não deixou nenhuma pista? — Ainda não sabemos se foi homem ou uma mulher. — meu pai diz, enquanto espalha os documentos na mesa. Estamos conversando sobre o caso da Cecily. E acabamos de descobrir que as ameaças vem de um e-mail irrastreavel. Mandei até para um amigo meu, Damon Shadow, mas nem ao menos ele conseguiu rastrear a droga do IP. — Olhando para as artigos do casa da morte da Flora Russel, mãe da Cecily, percebo que tem algo errado. Tem alguma coisa que não está encaixando. — comento. — Aquela propriedade é totalmente fechada, apesar da floresta. Não teria como alguém entrar, sem conhecer bem o lugar. Ou já estar dentro dele. Meu pai me olha, com curiosidade. — O que você acha? — Que alguém que trabalhava na casa na época, fez isso. Aponto para o jornal onde tem a notícia da morte da mulher do líder da Bratva, estampado na primeira folha. — Eles sabiam que Cecily gostava de escapar e ir para aquele lado da floresta, e qual horário ela f