Melissa
Uma mulher atraente, sedutora, envolvente. Será a tentação do seu amado professor Rafael. Chegará com tudo na vida do seu querido mestre. Sabe que chama atenção onde passa, não têm limites para seduzir, manipular, conseguir o seu grande objetivo:ter o seu amado ao seus pés.RafaelProfessor de pedagogia e psicologia infantil na faculdade Grenville.Homem íntegro, honesto e muito respeitável. Terá a sua vida virar de ponta a cabeça, quando conhecer a sua mais nova aluna. Ele ficará enfeitiçado pela sua extrema beleza, juventude e sua luxúria, transformando-o em um homem sedendo por sex.o.IntroduçãoSaimos do cinema agarradinhos. Eu amo esse homem, somos apaixonados desde o segundo grau.Andamos numa rua um pouco deserta, já era muito tarde e ultimamente estava muito perigoso aqui no Centro do Rio.Estavamos conversando sobre o nosso futuro, adorávamos fazer isso, muitos desejos pendentes, sonhos para se realizar, quando de repente senti uma dor excruciante na parte de cima do sei.o, ocasionando uma certa colisão ao meu corpo. Devido o impacto, quase caí no chão, só não caio, porque o meu amor me segurou firme, olhando aterrorizado em meu rosto, como se a vida escapasse entre seus dedos, e não pudesse fazer nada para reverter o ocorrido. Mas ainda o meu "eu" não tinha tomado consciência do verdadeiro estrago.Nitidamente aflito colocou-me na calçada, gritando por ajuda. Foi aí que percebi o sangue escorrendo do peito, entendendo finalmente a dura realidade. Avistando um furo de bala perdida, achada dentro do meu coração.Ele gritou e umas pessoas apareceram em volta de nós, escutei de longe o barulho da ambulância. Mas sentia indo para algum lugar sem saber para onde, e sem me mover, sentia minha alma separar do meu corpo mesmo fazendo força pra ficar. Todo esforço era desgastante demais, não estava conseguindo me manter.Meu amor segurava a minha cabeça, me abraçava firme. Enquanto tentava de alguma maneira permanecer com ele, pelo menos até o último suspiro.— Amor... amor. Ângela! — Desesperado entoou meu nome. — Não durma, não me deixe, não posso viver sem você. Por favor não vá! Ele chorava, em prantos.Precisava acalma-lo, então, usando as últimas forças que me restavam consegui toca-lo. Toquei no seu lindo rosto enquanto me contemplava fora de si. Desnorteado.— A minha alma reconhece a sua... — A voz saiu baixa, falhada. — Meu eterno amor.E num rompante desfaleci nos seus braços.Sou puxada intensamente, como se eu fosse puxada por um gancho, sem direito de escolha. Olhei para baixo, avistando o meu corpo físico deitado, meu amor chorando em cima dele sem um sopro de vida.Os profissionais e as pessoas tentando tirar ele de cima de mim para os paramédicos me examinarem, foi a minha última visão na Terra.Apareci do nada sentada em um barco no meio de um vasto oceano e com um barqueiro remando esse meio marítimo de locomoção. Reparei que era feita de madeira um pouco gasta, talvez fosse o sal marinho pois não tinha sinal de terra, só uma vastidão de água limpa e cristalina. Sem sinal de animais aquáticos.Estou atrás do barqueiro, e dele só vinha o silêncio total, nada falava. Somente continuava a remar de pé. Não via seu rosto, usava um chapéu grande e roupas gastas.Depois de um tempo nisso me pus a questionar.— Onde nós estamos? — Perguntei curiosamente.— Ora... não sabia que vocês mortos poderiam falar na travessia! — Ditou bruscamente sem olhar para trás.— Que travessia?— Sobre o mar do esquecimento. É claro!— Como assim?!Toquei os dedos no mar conseguindo senti-la como se estivesse ainda viva.— Engraçado, vocês geralmente são como zumbis, não falam nada, como se estivessem dopados. E você é diferente, por quê? Pela primeira vez olha para mim, vendo o seu rosto de frente. Parecia ser um homem de cinquenta anos, aparência triste e cansada.— Não sei dizer, mas não me sinto morta! Depois que atravessarmos esse mar do esquecimento o que irá acontecer comigo?— Simples esquecerá de toda a sua vida na Terra, orá essa! — Respondeu voltando a olhar para o horizonte.— O quê?! Levantei do barco fazendo-o balançar.— Opá, opá. Se sente ai mocinha!Olha-me com raiva parando de remar.— Não! Não quero esquecer, quero ficar com minhas lembranças, não quero perde-las!!! — Grito pra ele.— Agora entendo porque vocês não falam, você é diferente, se apegou demais a esse mundo. Mas não tem escolha, tenho que te levar para o outro lado. Fique quietinha e aceite seu destino.— Não, nunca!Fitei o mar limpo e translúcido.— O que acontece se eu pular? Não posso me afogar, já morri mesmo!— Mas a sua alma poderá ficar perdida, vai arriscar? Mirou-me com intensidade. Duvidando.— Vou, e não vou me perder. Eu sei disso. Irá me impedir?— Não posso interferir.— Então adeus, Senhor barqueiro!— Até logo, Ângela.Fiquei surpresa por saber meu nome e sem pensar duas vezes dei um pulo na imensidão do mar, nadei no sentido contrário, onde o barqueiro estava me levando.Nadei muito, sem me cansar. Dou longas braçadas.Parei, me mantendo boiando. Virei na intenção de avistar o barco, e só o que se via era uma intensa neblina densa e muito branca.Fiquei com medo dela, parecia sinistra demais. Continuei a nadar, mas essa nuvem esbranquiçada tentava me pegar.Só conseguia pensar no amor da minha vida e que faria de tudo para voltar para ele...Mesmo nadando fielmente sem pausas ela acaba alçando-me fazendo-me entrar num tipo de sono profundo.Me negava a esquecer do meu amor, dá minha vida terrena, agarro-me a isso intensamente. Sentia como se a vida estivesse sendo retirada de mim novamente, só que dessa vez sem dor, não tinha poder sobre isso.Vários frexes e imagens aleatórias, fixam na minha mente feito uma tatuagem. Sem consegui controlar, entender, compreender, sentia-me agarradas a elas também. Lembranças, datas, pessoas, vidas, anos... Eu!E depois disso não sei o que aconteceu comigo! Sou levada de mim mesma, sem esperanças, sem poder de decisão... Sou puxada para o nada e tudo, para o incerto e certo. Simplesmente deixei de ser eu!Vinte anos depois...RafaelCheguei na faculdade Grenville localizado no Rio de Janeiro, onde dou aula. Sou o professor de pedagogia e psicologia, inclusive agora é essa a minha aula, tenho duas turmas; uma de manhã: as 9:00 e de tarde às 14:00 horas. No geral sou restritamente pontual, odeio me atrasar, porém, justo hoje tive uma discussão seríssima com a Renata. Estou tentando não pensar nisso nesse momento pois estou no meu ambiente de trabalho. Passei pelo corredor complementando a todos que encontrava próximo as suas alas de estudo, sou reconhecido pelos alunos como o "professor bonzinho" aquele que ajuda a passar de ano. Se um aluno meu tem dificuldade ajudo-o no que ele precisar. Não gosto de dificultar a vida de ninguém. Sorriu gentilmente. Amo a minha profissão. Encontrei alguns funcionários e professores. Ainda bem que a Renata não dá aula hoje. Ufa! Pelo menos algo de bom.Entrei diretamente na sala exclusiva onde faço a apresentação mestral. Os demais que estavam conve
RafaelEstou em minha casa, pensando nela, na Melissa...Como uma aluna mexeu assim comigo? As lembranças vem e vão, dela, só dela.Quando Melissa tocou na minha mão, senti aquele pele macia e quente junto a minha, aquilo foi como uma descarga elétrica, fulminante. Ela não tocou só me tocou, se aproximou da minha alma.Queria deixar de pensar em Melissa, porém não conseguia, era mais forte do que eu, do que tudo que senti em toda a minha vida. Só de imagina-la fico excitado, explodindo numa baita ereção. Nem mesmo Renata despertou isso em mim. Essa atração sexual forte, avassaladora, quente, irresistível.Deixei o sofá para ir ao meu quarto. Abrindo o guarda roupa não se via mais as roupas da Renata.Pelo visto a nossa briga foi feia mesmo. Nós tentamos morar junto, isso durou por dois anos. Ela é muito impaciente, queria mais de mim e eu não conseguia, não poderia lhe dar, não depois dela... Há... como sentia saudades da minha Ângel.Peguei uma foto de nós dois, abraçados, olhando pr
RafaelPassaram duas semanas mais Melissa, não saia da minha cabeça, vendo ela todo dia, iria brevemente enlouquecer de tanto desejo. Nossos olhares se cruzam todo o instante. Sempre sentava na primeira carteira, cruzando e descruzando as lindas e sedutoras pernas. Toda sensual. As roupas eram provocantes; saia curta, com decote, ou calça bem apertada e cropd. Intimamente adorava quando mostrava aquela barriga lisinha, cintura fina. Melissa era um mulherão chamando atenção por onde passava.***Mais tarde...Passei pelos corredores da faculdade,encontrando Scott e Melissa. Ele estava flertando com ela. Na mesma hora parei no corredor cheio de ódio desse rapaz. Pensamentos homicidas aparecem em minha mente. Respirei fundo, fechando as mãos. A linda olhou para mim dando-me um sorriso, um sorriso terno. Enquanto isso o babaca do meu aluno continuava a tagarelar e olhar para minha Melissa... Minha. Um sorriso bobo preencheu os meus lábios. Continuamos a nos olhar, mas seu olhar muda
RafaelEscutei Melissa, dizendo que é ela... minha... Ângel... minha... Ângela.Olhei-a, não conseguindo acreditar, isso era impossível.— Que brincadeira é essa, Melissa. Eu não sei onde quer chegar com isso, mas não aguento mais!! Balançou a cabeça nervosamente.— Por favor, acredita em mim, sou eu meu amor. Tentou se aproximar, desviei-me dela indo em direção a porta.— Se não vai sair, eu saio!— Vou te provar. Viro-me para ela, vendo a aflição angustiante naquele olhar. Melissa aproximou-se tanto que cogitei que fosse me beijar.Tocou nas partes frontais da minha cabeça, usando a palma de suas mãos. Como se fosse ao seu comando na mesma hora fechei os olhos, conseguindo olhar uma imagem dentro da mente, uma que não tinha controle algum.Conseguia ver com nitidez total, como se eu estivesse lá. Eu e Ângela saindo do cinema agarradinhos, bem tarde da noite, e até o que conversarmos pelo caminho. De repente o tiro que ceifou sua vida... As suas últimas palavras... Uma dor agoniza
RafaelVoltei da praia trazendo ela para a minha casa.Dando espaço pra moça passar, Melissa entrou lentamente. Seus passos eram suaves e doces.Permitir que andasse pela casa, fazendo sua inspeção. Durante sua andança curiosa coçava a barba por fazer, pensando em tudo que havia me falado.Andei atrás dela, admirando sua beleza e desenvoltura. O traseiro grande e empinado me deixava cada vez mais excitado.Melissa entrou no meu quarto olhando diretamente a cama grande. Se virou, jogando o corpo totalmente na minha direção, o rosto de mulher fatal entrou no meu campo de visão, mordeu os lábios fazendo aquela cara de safada. Me deixando louco de tesã.o.Avançei nela, pegando seus lábios com posse, saudade e devoção, puxando-a para os meus braços, colando nossos corpos.Minhas mãos enterraram-se nos seus cabelos.Suas mãos tocaram o meu peito, levantando a minha blusa. Ajudei a retirar sem perder o contato dos nossos lábios.Viramos fogo e gasolina, nos beijando loucamente, sedentos, gem
MelissaDepois da nossa primeira vez nessa vida, meu grande amor me levou ao seu banheiro, colocou-me de pé no box com extremo cuidado, lavou todo o meu corpo. De cima a baixo.Aproveitamos e fizemos amor mais uma vez ali mesmo.Foi sublime...Quando terminamos voltamos para a cama. Nús e agarradinhos.Deitada sobre ele olhava fixamente nos olhos um do outro com paixão, tocando em seus cabelos. Rafael alisando os meus.Já era de noite mas nós dois não queríamos dormir.— Aquilo que você fez na faculdade... tem como mostrar uma das nossas vidas passadas? Sorri admirada pela sua curiosidade.— Bom... posso tentar. Qual época você quer?— Você escolhe meu amor. Minha Melissa. Me deu um beijo rápido e aguardou.— Tem uma vida nossa que eu gosto muito, embora no começo eu naquela época não gostava de você. Ele fez uma carinha de surpresa.— Achei que em todas as vidas passadas éramos bem apaixonados. Me enganei? — Perguntou confuso.— E sempre fomos. No século 18 na Índia em que eu era
Continuando...— Com o rosto coberto por um véu, o príncipe Began não sabia o rosto da sua prometida. Igual a ela, ele também era obrigado a seguir as tradições. Se ergueu ficando frente a frente com o seu destino, ele retirou o véu, seu semblante contido, ficou severo.Nos encaramos mutuamente sem saber o que se passava na mente um do outro. Éramos um enigma. Abaixei o olhar, completamente envergonhada.Você com enorme ternura tocou no meu queixo fazendo-me olha-lo dentro dos seus olhos. Arrumou o véu na minha cabeça. Dizendo-me: "Eu estava aguardando-te, minha amada."Não era nada de mais dizer isso, pois a tradição o obrigava a falar essa frase. Mostrava que ele aguardava ansioso pela minha chegada, não era as palavras do seu coração.O casamento prosseguiu... não era permitido interação entre os noivos.Mas sentia seu olhar sobre mim durante a cerimônia.Ficamos de frente ao seu povo e eles dançavam e cantavam muito felizes...Seus pais, o rei e a rainha, vieram nos abraçar. Dizen
Continuando...Nos beijamos ardentemente e fomos para os seus aposentos reais. Me tomou como sua mulher, foi amável, carinhoso, delicado e muito apaixonado... beijando cada centímetro, milímetro do meu corpo.Sua adoração e veneração durou por toda a nossa vida.Todas as noites e dias fazíamos amor, era o nosso momento mais íntimo, da nossa ligação. Porém nos salões do castelo sempre éramos flagrados aos beijos quentes. Conhecidos como o matrimônio almejado de todas as princesa do reino.Ao descobrirem a gravidez todos do império Pala e Chola, festejaram por dias a fio.Eu e você ficamos emocionados e muito felizes. Nossa união estava completa.Tivemos três lindos meninos e vivemos o nosso amor até a velhice chegar e nos levar de volta para começar tudo de novo...************************************RafaelFui puxado das imagens lentamente dessa vez, abandonando a vida na Índia quando era um príncipe de um império.Abri os olhos e a Melissa estava com a cabeça no meu peito, segurei o