Rafael
Escutei Melissa, dizendo que é ela... minha... Ângel... minha... Ângela.Olhei-a, não conseguindo acreditar, isso era impossível.— Que brincadeira é essa, Melissa. Eu não sei onde quer chegar com isso, mas não aguento mais!!Balançou a cabeça nervosamente.— Por favor, acredita em mim, sou eu meu amor.Tentou se aproximar, desviei-me dela indo em direção a porta.— Se não vai sair, eu saio!— Vou te provar.Viro-me para ela, vendo a aflição angustiante naquele olhar. Melissa aproximou-se tanto que cogitei que fosse me beijar.Tocou nas partes frontais da minha cabeça, usando a palma de suas mãos. Como se fosse ao seu comando na mesma hora fechei os olhos, conseguindo olhar uma imagem dentro da mente, uma que não tinha controle algum.Conseguia ver com nitidez total, como se eu estivesse lá. Eu e Ângela saindo do cinema agarradinhos, bem tarde da noite, e até o que conversarmos pelo caminho. De repente o tiro que ceifou sua vida... As suas últimas palavras... Uma dor agonizante invadiu-me novamente. E do nada a imagem foi perdendo foco.Sou puxado para trás, o corpo jogado contra a porta. Abri os olhos vendo que Melissa havia sido empurrada também, porém ela se apoiou numa cadeira.Ela sorria para mim, um sorriso tentador.Logo se endireitou chegando bem próximo, mas eu estava devastado.— Nunca pensei que poderia fazer isso, mais um dom.Ergueu as mãos para ela mesma, as olhando, admirada de si mesma.— Telepatia... — Falei tentado me recuperar.— Sim, meu amor...Não esperei Melissa falar mais nada, sai correndo dali, era demais... não podia acreditar.Uma hora depois...Estava sentado na areia da praia, olhando o mar, essa vastidão de água limpa e cristalina.Fugi de Melissa como o diabo foge da cruz. Não podia conceber e entender, não tem explicação!De repente olhei para o lado, até parecia que antes de aparecer podia sentir a sua presença. Toda linda e sensual, andando com seus delicados pés, descalços nessa areia quente e macia. Não consigo parar de adimira-la, Melissa era perfeita demais... Minha aluna... Minha perdição.Quando chegou perto, o rosto passivo parecendo uma anja, sentou do meu lado. Nos encarava-mos intensamente.— Consegue me ver Rafael!?Pegou na minha mão, levando para tocar seu rosto. Segurou minha mão com sua.Senti-la era uma sensação inestimável, não tinha preço. Fechou os olhos, sentindo meu carinho, então deixei lá. Em seguida abaixou a sua para segurar minha outra mão.— Como sonhei com seu toque... meu Rafael... hummm...Gemeu abrindo os olhos verdes, deixando-me rendido por ela.Acariciei aquele rosto de anja, toco na boca, vendo seus olhares sobre mim, luxuriosos.Ela tocou no meu rosto, senti-la tocando-me era como voltar a sonhar de novo.Olhei-a fundo dentro dos seus olhos, piscando várias vezes, podendo enfim enxergá-la, se materializando sobre a Melissa, a imagem viva e forte. Sorria. Balancei a cabeça lentamente, confirmando que ela estava mesmo aqui... somente por um segundo... Meu grande amor...— Ângela...— Sim sou eu. Em um corpo diferente, pode-se dizer evoluído, bem evoluído. — Sorri lindamente.— É, dá pra perceber.Meu olhar caiu para o seu decote.— Chama atenção por onde passa, Melissa. Gosta disso, de despertar desejos carnais nos homens!?Acusei perguntando, nutrindo ciúmes.A danada sorria mordendo o lábio inferior.— Sim, não nego.Parei de toca-la, ela fez o mesmo. Tomo coragem me aproximando dela, parando bem diante da sua boca gostosa, apoio-me as mãos abertas na areia, sentindo a quentura da areia na minha pele.— Mas não ligo para nenhum deles, só tenho olhos pra você, meu Rafael.. Minha vida toda esperei por você. Somente o seu desejo por mim que eu quero para sempre.— Como isso aconteceu? Como conseguiu voltar? É difícil acreditar, mas cada segundo com você eu a vejo, vejo Ângela, quero te beijar, não tem ideia de como estou segurando essa vontade.Tentava conter miseravelmente a forte atração sexual que sintia por ela.— Quero que me beije!Na mesma hora pegou-me no rosto, tascando logo um beijo, rapidamente a correspondo, nossas bocas unidas coladas, seladas. Sentindo o seu gosto, engolindo teu sabor... tão conhecido e ao mesmo tempo tão diferente.Gemi dentro daquela boca, não me contive e a peguei nos braços, fazendo-a montar sobre mim.Segurei apertando firme a cintura fina, delicada. Ela se esfregava no meu pa.u duro, totalmente inchado, tudo por causa dela... Só dela...Segundos depois interrompi o beijo, ofegantes e sedentos por mais.— Diga para mim, como você voltou... meu amor... minha Ângela.Ela Sorria docemente.— Sou Melissa agora. Quero que me chame assim, Rafael.Fez carinho nos meus cabelos, se esfregando no meu pa.u super dolorido. Gemia baixinho. Sendo dominado por essa luxúria.Não estavamos sozinhos, tinha alguns banhistas andando na praia, atletas e surfistas. Temia tê-la exposto demais.Tirei Melissa do meu colo sem muita vontade, fazendo-a soltar um muxoxo de desaprovação.— Melissa, não posso nos expor assim... entenda meu amor. Me explica por favor.Peguei naquela mão beijando-a, fazendo ela se animar. Amava aquele seu sorriso.— Rafael... eu não sei,não me lembro de como voltei, essa parte se apagou da minha mente, estranho... Porém, lembro-me como cheguei nesse mundo, como nasci, e quando era uma recém nascida... Tinha a mente de uma adulta, não podia falar, tive que reaprender.— Nossa! — Exclamei. — Isso é inacreditável.Segurei suas mãos entre às minhas, compenetrado ao que dizia.— É, mas foi quase enlouquecedor, a única coisa que me agarrei era na sua lembrança. Presa em um corpo de bebê, entendi que tinha reencarnado, sabia quem eu era... com cinco meses, aprendi a andar, dois anos a falar tudo como se fosse uma adulta, não me comportava como uma criança, um bebê. Com oito anos queria fugir de casa para te procurar...— Melissa, você falou disso para seus pais?— Não. Era meu segredo. Eles ficaram confusos porque ninguém conhecia nenhum Rafael. Meus pais trancavam as portas e janelas para não te encontrar... Ainda não sabia onde te achar, porém era ainda eu... em um corpo de criança, entende?— Difícil de compreender, todavia eu lamento por ter feito você sofrer...— Amor, você me fez viver, nunca sofrer. Jamais.— Conta mais.— Entendi e fiquei conformada que não seria assim, e tinha pais amorosos que se preocupavam comigo. Foi então que os sonhos vieram... Sua lembrança eu já tinha... sabia como tinha morrido. Comecei a sonhar com você de um jeito diferente. Era nós dois, sempre, só que não era nós...— Quer dizer que...— Nosso amor é antigo, vivemos várias, várias e várias vidas. Somos almas gêmeas.RafaelVoltei da praia trazendo ela para a minha casa.Dando espaço pra moça passar, Melissa entrou lentamente. Seus passos eram suaves e doces.Permitir que andasse pela casa, fazendo sua inspeção. Durante sua andança curiosa coçava a barba por fazer, pensando em tudo que havia me falado.Andei atrás dela, admirando sua beleza e desenvoltura. O traseiro grande e empinado me deixava cada vez mais excitado.Melissa entrou no meu quarto olhando diretamente a cama grande. Se virou, jogando o corpo totalmente na minha direção, o rosto de mulher fatal entrou no meu campo de visão, mordeu os lábios fazendo aquela cara de safada. Me deixando louco de tesã.o.Avançei nela, pegando seus lábios com posse, saudade e devoção, puxando-a para os meus braços, colando nossos corpos.Minhas mãos enterraram-se nos seus cabelos.Suas mãos tocaram o meu peito, levantando a minha blusa. Ajudei a retirar sem perder o contato dos nossos lábios.Viramos fogo e gasolina, nos beijando loucamente, sedentos, gem
MelissaDepois da nossa primeira vez nessa vida, meu grande amor me levou ao seu banheiro, colocou-me de pé no box com extremo cuidado, lavou todo o meu corpo. De cima a baixo.Aproveitamos e fizemos amor mais uma vez ali mesmo.Foi sublime...Quando terminamos voltamos para a cama. Nús e agarradinhos.Deitada sobre ele olhava fixamente nos olhos um do outro com paixão, tocando em seus cabelos. Rafael alisando os meus.Já era de noite mas nós dois não queríamos dormir.— Aquilo que você fez na faculdade... tem como mostrar uma das nossas vidas passadas? Sorri admirada pela sua curiosidade.— Bom... posso tentar. Qual época você quer?— Você escolhe meu amor. Minha Melissa. Me deu um beijo rápido e aguardou.— Tem uma vida nossa que eu gosto muito, embora no começo eu naquela época não gostava de você. Ele fez uma carinha de surpresa.— Achei que em todas as vidas passadas éramos bem apaixonados. Me enganei? — Perguntou confuso.— E sempre fomos. No século 18 na Índia em que eu era
Continuando...— Com o rosto coberto por um véu, o príncipe Began não sabia o rosto da sua prometida. Igual a ela, ele também era obrigado a seguir as tradições. Se ergueu ficando frente a frente com o seu destino, ele retirou o véu, seu semblante contido, ficou severo.Nos encaramos mutuamente sem saber o que se passava na mente um do outro. Éramos um enigma. Abaixei o olhar, completamente envergonhada.Você com enorme ternura tocou no meu queixo fazendo-me olha-lo dentro dos seus olhos. Arrumou o véu na minha cabeça. Dizendo-me: "Eu estava aguardando-te, minha amada."Não era nada de mais dizer isso, pois a tradição o obrigava a falar essa frase. Mostrava que ele aguardava ansioso pela minha chegada, não era as palavras do seu coração.O casamento prosseguiu... não era permitido interação entre os noivos.Mas sentia seu olhar sobre mim durante a cerimônia.Ficamos de frente ao seu povo e eles dançavam e cantavam muito felizes...Seus pais, o rei e a rainha, vieram nos abraçar. Dizen
Continuando...Nos beijamos ardentemente e fomos para os seus aposentos reais. Me tomou como sua mulher, foi amável, carinhoso, delicado e muito apaixonado... beijando cada centímetro, milímetro do meu corpo.Sua adoração e veneração durou por toda a nossa vida.Todas as noites e dias fazíamos amor, era o nosso momento mais íntimo, da nossa ligação. Porém nos salões do castelo sempre éramos flagrados aos beijos quentes. Conhecidos como o matrimônio almejado de todas as princesa do reino.Ao descobrirem a gravidez todos do império Pala e Chola, festejaram por dias a fio.Eu e você ficamos emocionados e muito felizes. Nossa união estava completa.Tivemos três lindos meninos e vivemos o nosso amor até a velhice chegar e nos levar de volta para começar tudo de novo...************************************RafaelFui puxado das imagens lentamente dessa vez, abandonando a vida na Índia quando era um príncipe de um império.Abri os olhos e a Melissa estava com a cabeça no meu peito, segurei o
RafaelOlhando-a daqui do outro lado desta mesa as únicas imagens que consigo visualizar era naquela boca carnuda e nas suas coxas grossas e firmes.Sentou bem na frente para me provocar essa danada...Melissa meu amor...Sua boca se curvou num sorriso sedutor ao reparar as minhas olhadas nada discreta para a sua beleza, sua sensualidade natural e explosiva.O resto da classe está concentrada nas suas atividades sobre a dinâmica da psicologia no dia a dia.Melissa como um ser de inteligência super elevada havia feito a tarefa em segundos.Então estávamos nos encarando mutuamente.Eu sentado na minha cadeira giratória com uma perna sobre o joelho e as costas no encosto.Minha cabeça tombada para o lado... Meus olhos consumindo a minha aluna.A minha deusa sedutora usava uma sainha que eu detestava... não, recapitulando... Eu adorava vê-la usando está peça. Mostrava suas pernas delgadas.Melissa e eu estamos morando juntos fazia uma semana, e a cada vez que mergulhava dentro dela ficava
RafaelAo ouvirmos o toc, pedi silenciosamente para Melissa se esconder embaixo da mesa, ela retrucou um pouco, porém no final obedeceuArrumando as peças da roupa vou em direção a porta, destranquei devagar. Ao abri-la, Renata passou por ela feito um furacão... procurando alguém pela sala.— O que você quer? Não deveria estar cuidando da sua turma?Virou o rosto para mim com aquele olhar sabichão.— Por acaso anda comendo alguém?— Não é da sua conta a minha vida sexual, Renata! — Falei bruscamente.Sorrindo aproximou-se, me afastei, desviando-me, sentando na mesa. Assim esconderia melhor a minha aluna.— Sabe, não importa, posso dividi-lo com a outra, aliás, onde come uma, come duas. — Disse enquanto fazia um gesto com as mãos para cima.Seus olhos brilharam de divertimento pela minha cara séria.Cruzei os braços observando-a.— Nunca que antes você diria essas coisas, queria até casar comigo. Estreitar os laços... Aí! Senti um beliscão na canela.— Que foi? — Questionou-me pondo a
MelissaEra complicado, mas como havia retornado não devia ficar tão excessivamente ciumenta. Contudo achei melhor ficar um tempo sozinha, afinal, isso tudo precisava ser rapidamente assimilado pelo meu Rafael.E eu preciso lidar que a sua vida prosseguiu sem mim mesmo sendo difícil aceitar o óbvio.Durante o trajeto andava pensativa, sem me importar se estaria sendo seguida por um bandido ou assassino, até porque nenhum ser humano seria capaz de encostar o dedo nesse maravilhoso corpo remodelado. Forjado, unicamente para recuperar a vida amorosa, da qual o destino fazia a gentileza monstruosa de arrancar de nós.Dessa vez será diferente, temos chance. E se continuar sendo alvo do barqueiro, e quem esteja por trás dele, dando-lhe ordens, para me deter e levar de volta, posso ficar tranquila. Porque sei que nem a tropa celestial inteira será capaz de derrotar os planos da Melissa. Sentia pares de olhos masculinos sobre as silhuetas generosas do meu corpo, contudo, nada disso tinha val
MelissaChegamos os três juntos com uma garotada nos olhando empolgados. Não era pra menos, comigo ao lado desses gatos, vestindo um tubinho coladinho vermelho, era de chamar atenção. Alguns machos literalmente babavam, outros, uma pequena minoria até imaginavam fantasias evoluídas para suas faces tão conservadoras. Pensamentos esses que geravam dúvidas sobre suas sexualidades, ou satisfação por acharem que suas mentes estavam livres para serem o que realmente eram. Eu não me importava, mas as vezes gostava de sondar o que a raça humana pensava, ainda mais quando um trio poderoso chegava numa baladinha.— A casa desse cara vale uma nota, estou impactado com tanta riqueza. — Disse Scott ao andarmos no meio da multidão procurando bebida.Alguns machos tentavam nos seguir mas eu os dispensava apenas usando o meu olhar desafiador. Não queria ninguém por perto, o loiro serviria muito bem para essa noite quente.— Verdade, nunca vi isso.— Vocês não viram nada da vida antes, por isso se imp