Rafael
Passaram duas semanas mais Melissa, não saia da minha cabeça, vendo ela todo dia, iria brevemente enlouquecer de tanto desejo.Nossos olhares se cruzam todo o instante. Sempre sentava na primeira carteira, cruzando e descruzando as lindas e sedutoras pernas. Toda sensual. As roupas eram provocantes; saia curta, com decote, ou calça bem apertada e cropd.Intimamente adorava quando mostrava aquela barriga lisinha, cintura fina. Melissa era um mulherão chamando atenção por onde passava.***Mais tarde...Passei pelos corredores da faculdade,encontrando Scott e Melissa. Ele estava flertando com ela.Na mesma hora parei no corredor cheio de ódio desse rapaz. Pensamentos homicidas aparecem em minha mente.Respirei fundo, fechando as mãos. A linda olhou para mim dando-me um sorriso, um sorriso terno. Enquanto isso o babaca do meu aluno continuava a tagarelar e olhar para minha Melissa... Minha.Um sorriso bobo preencheu os meus lábios.Continuamos a nos olhar, mas seu olhar muda, olhado-me dos pés a cabeça, demostrando desejo.Infelizmente Renata apareceu bem na minha frente, surgindo feito uma aparição.— Como você está?Ignoro- a.— Rafael!!Deixei de olhar a bela Melissa forçadamente para olhar a minha ex- futura noiva.— Estou ótimo, Renata. — Respondi curto e grosso.— Não sentiu minha falta, né? É, pelo visto apostei alto demais.— Nunca te iludi, sempre falei que não estava pronto para o próximo passo. Se foi embora, foi porque quis.— Tudo que vivemos nesses dois anos não significaram nada pra você, Rafael ? Colocou a mão na cintura impaciente.— Ignorou-me por semanas, trabalhamos na mesma faculdade e evitou-me o tempo todo e agora quer fazer cena!?— Nem recebi uma ligação sua.Falou toda melosa, segurando na minha gravata. Os olhos é de uma felina prestes a da o bote.Na mesma hora retirei suas garras de cima de mim. Melissa olhava-me com fúria naqueles olhos verdes.Renata vendo a minha reação, virou -separa olhar na mesma direção que eu.— Hum... vejo que o professor bonzinho está...— Não ouse, Renata. — Adverti, fazendo-a voltar a me olhar.Percebi que a minha aluna e os outros entram para dentro da sala. Imediatamente sai de perto dela, deixando-a para trás. Seguindo para a aula de pedagogia, hoje darei um teste.— Quando você vai botar nessa sua cabeça, Rafael, ela não vai voltar mais!Ditou alto sem um pingo de ética profissional.Voltei até a Renata, lotado de raiva e tristeza. Esses dois sentimentos consumia-me por dentro. Como ela ousava... falar dela... A expressão assassina a assustou, fazendo-a recuar.— Não fale dela, não use isso contra mim.Logo sua petulância tomou conta. Renata chegou bem perto do meu rosto com desdenho, desafiando-me.— A Ângela morreu e nunca mais voltará, aceita que dói menos.— Silêncio... não fale o nome dela... arrependo-me do dia que te contei sobre minha... minha Ângel!Cuspi as palavras, sufocando a vontade de gritar.— Infeliz!Saiu rapidamente da minha reta, indo para sua sala de aula. Continuei ali parado olhando para o nada, nutrindo a mágoa despertada da alma.Respirei fundo, controlando as emoções.Depois de conseguir me controlar segui até a minha classe, avisando a todos sobre o teste surpresa.Duas horas depois...Todos os alunos saíram, menos Melissa. Ficamos sozinhos na sala, ela fingia que estava ainda fazendo o teste. Sabia perfeitamente disso sei.Queria ver até onde ela queria chegar com isso.Imaginei nós dois transando na minha mesa, cadeira, onde está sentada. Todas as posições possíveis e impossíveis passaram pela minha mente. Queria que ela tomasse iniciativa.Como sou tolo nunca poderá ter nada entre nós.Verifiquei seu histórico escolar. Menina prodígio, entrou na faculdade com apenas dez anos por ser super dotada, avançada para sua idade, pulou várias séries... Fez duas faculdades: moda e arquitetura... Sinceramente, não entendia o porque desse desejo em fazer mais duas especialidades totalmente diferente. Poderia fazer uma pós graduação, mestrado...Admirei-a pela sua gana de estudar. Melissa era muito inteligente.— Como uma aluna tão brilhante e especial, demora para terminar um mero teste de pedagogia?Ergueu olhos para mim, seriamente.— Você me pegou, professor!Também tenho muitos dons e talentos que durante os anos adquiri, quer conhecê-los?— O que quer dizer?— O professor é cético?Achei graça.— Só acredito no que posso ver.— Então é cético.— Acabou o teste?— Sim, acabei nos primeiros dez minutos.Não me surpreendi com essa revelação, mas ainda estava confuso por não saber sua verdadeira intenção nisso.Levantou lentamente de sua cadeira com o teste em mãos, entregando-me meio desconfiada. Seguramos as pontas do papel. Nos encarava-mos intensamente.— Já esqueceu a Ângela?!Irritei-me pela segunda vez. Puxando o teste brusco, mesmo com ela soltando.— Isso não é da sua conta!— É, sim, e te garanto que Ângela nunca te esqueceu. Quem é aquela mulherzinha lá fora, sua amante?Levantei furioso. Não iria permitir que uma aluna falasse assim comigo. De Respeitosamente.— Basta Melissa!Retire-se!Põe as mãos delicadas, espalmando unhas pintadas de vermelho, apoiando na mesa. Seus olhos transbordam lágrimas, o rosto angustiado.— Não! Rafael. Vou ficar! Precisa saber quem sou... Sou ela... Não vê?— Melissa do que está falando? Olha não importa quero você fora daqui agora!Não deixei ela falar, já me encontrava puto com todo mundo hoje falar dela.Peguei Melissa pelo braço, levando-a para porta sem machuca-la. Mesmo assim ela chorava.— Sempre soube que seria assim, mas não sabia que me machucaria tanto! Me larga Rafael.Ela se soltou, deixando-me de costas para a porta, olhava-me com muita tristeza.— Será que você não consegue enxergar. Sou eu... sua Ângela!— O que!? Mas que maluquice é essa? Por favor saia! É uma ordem! — A voz saiu ríspida.Abri a porta apressadamente, porém, empurrou usando apenas o ombro, ficando encostada nela, bem próximos. Tentei ficar indiferente, olhar para o outro lado, colocando as mãos na cintura.— Olha para mim, Rafael.Por favor.Pediu tão docemente que foi incapaz de resistir a voz de sereia. Olhei para ela querendo explicações plausíveis.Melissa aproximou-se mais, chegando perto do meu corpo, tocando a minha face. O toque transmitia paz a alma atormentada, tanto que fechei os olhos, seduzido. Gemi baixinho, ouvindo seu risinho. O corpo correspondendo ao seu, e imediatamente coloquei as mãos na cintura fina, colando-a ainda mais em mim.— Eu te amo, sempre te amei e sempre irei te amar... Só quero dizer que... a minha alma reconhece a tua.Escutei a frase que me perseguiu durante anos a fio saindo de sua boca. Abri os olhos, afasto-me do seu toque quente meio contragosto, pois todo o meu ser se revoltou contra.— Como sabe disso? Quem te contou?— Ninguém meu amor... Eu estava lá...Balancei nervosamente a cabeça, tentando me afastar ainda mais dela, mas Melissa estanca bem diante de mim, prendendo-me.— Não tem como, foi a vinte anos atrás, você nem tinha nascido!— Realmente. Nasci depois. Sou Ângela! morri nos seus braços, levei um tiro no peito bem diante de você e voltei, estou aqui agora. Voltei por você, meu eterno amor.RafaelEscutei Melissa, dizendo que é ela... minha... Ângel... minha... Ângela.Olhei-a, não conseguindo acreditar, isso era impossível.— Que brincadeira é essa, Melissa. Eu não sei onde quer chegar com isso, mas não aguento mais!! Balançou a cabeça nervosamente.— Por favor, acredita em mim, sou eu meu amor. Tentou se aproximar, desviei-me dela indo em direção a porta.— Se não vai sair, eu saio!— Vou te provar. Viro-me para ela, vendo a aflição angustiante naquele olhar. Melissa aproximou-se tanto que cogitei que fosse me beijar.Tocou nas partes frontais da minha cabeça, usando a palma de suas mãos. Como se fosse ao seu comando na mesma hora fechei os olhos, conseguindo olhar uma imagem dentro da mente, uma que não tinha controle algum.Conseguia ver com nitidez total, como se eu estivesse lá. Eu e Ângela saindo do cinema agarradinhos, bem tarde da noite, e até o que conversarmos pelo caminho. De repente o tiro que ceifou sua vida... As suas últimas palavras... Uma dor agoniza
RafaelVoltei da praia trazendo ela para a minha casa.Dando espaço pra moça passar, Melissa entrou lentamente. Seus passos eram suaves e doces.Permitir que andasse pela casa, fazendo sua inspeção. Durante sua andança curiosa coçava a barba por fazer, pensando em tudo que havia me falado.Andei atrás dela, admirando sua beleza e desenvoltura. O traseiro grande e empinado me deixava cada vez mais excitado.Melissa entrou no meu quarto olhando diretamente a cama grande. Se virou, jogando o corpo totalmente na minha direção, o rosto de mulher fatal entrou no meu campo de visão, mordeu os lábios fazendo aquela cara de safada. Me deixando louco de tesã.o.Avançei nela, pegando seus lábios com posse, saudade e devoção, puxando-a para os meus braços, colando nossos corpos.Minhas mãos enterraram-se nos seus cabelos.Suas mãos tocaram o meu peito, levantando a minha blusa. Ajudei a retirar sem perder o contato dos nossos lábios.Viramos fogo e gasolina, nos beijando loucamente, sedentos, gem
MelissaDepois da nossa primeira vez nessa vida, meu grande amor me levou ao seu banheiro, colocou-me de pé no box com extremo cuidado, lavou todo o meu corpo. De cima a baixo.Aproveitamos e fizemos amor mais uma vez ali mesmo.Foi sublime...Quando terminamos voltamos para a cama. Nús e agarradinhos.Deitada sobre ele olhava fixamente nos olhos um do outro com paixão, tocando em seus cabelos. Rafael alisando os meus.Já era de noite mas nós dois não queríamos dormir.— Aquilo que você fez na faculdade... tem como mostrar uma das nossas vidas passadas? Sorri admirada pela sua curiosidade.— Bom... posso tentar. Qual época você quer?— Você escolhe meu amor. Minha Melissa. Me deu um beijo rápido e aguardou.— Tem uma vida nossa que eu gosto muito, embora no começo eu naquela época não gostava de você. Ele fez uma carinha de surpresa.— Achei que em todas as vidas passadas éramos bem apaixonados. Me enganei? — Perguntou confuso.— E sempre fomos. No século 18 na Índia em que eu era
Continuando...— Com o rosto coberto por um véu, o príncipe Began não sabia o rosto da sua prometida. Igual a ela, ele também era obrigado a seguir as tradições. Se ergueu ficando frente a frente com o seu destino, ele retirou o véu, seu semblante contido, ficou severo.Nos encaramos mutuamente sem saber o que se passava na mente um do outro. Éramos um enigma. Abaixei o olhar, completamente envergonhada.Você com enorme ternura tocou no meu queixo fazendo-me olha-lo dentro dos seus olhos. Arrumou o véu na minha cabeça. Dizendo-me: "Eu estava aguardando-te, minha amada."Não era nada de mais dizer isso, pois a tradição o obrigava a falar essa frase. Mostrava que ele aguardava ansioso pela minha chegada, não era as palavras do seu coração.O casamento prosseguiu... não era permitido interação entre os noivos.Mas sentia seu olhar sobre mim durante a cerimônia.Ficamos de frente ao seu povo e eles dançavam e cantavam muito felizes...Seus pais, o rei e a rainha, vieram nos abraçar. Dizen
Continuando...Nos beijamos ardentemente e fomos para os seus aposentos reais. Me tomou como sua mulher, foi amável, carinhoso, delicado e muito apaixonado... beijando cada centímetro, milímetro do meu corpo.Sua adoração e veneração durou por toda a nossa vida.Todas as noites e dias fazíamos amor, era o nosso momento mais íntimo, da nossa ligação. Porém nos salões do castelo sempre éramos flagrados aos beijos quentes. Conhecidos como o matrimônio almejado de todas as princesa do reino.Ao descobrirem a gravidez todos do império Pala e Chola, festejaram por dias a fio.Eu e você ficamos emocionados e muito felizes. Nossa união estava completa.Tivemos três lindos meninos e vivemos o nosso amor até a velhice chegar e nos levar de volta para começar tudo de novo...************************************RafaelFui puxado das imagens lentamente dessa vez, abandonando a vida na Índia quando era um príncipe de um império.Abri os olhos e a Melissa estava com a cabeça no meu peito, segurei o
RafaelOlhando-a daqui do outro lado desta mesa as únicas imagens que consigo visualizar era naquela boca carnuda e nas suas coxas grossas e firmes.Sentou bem na frente para me provocar essa danada...Melissa meu amor...Sua boca se curvou num sorriso sedutor ao reparar as minhas olhadas nada discreta para a sua beleza, sua sensualidade natural e explosiva.O resto da classe está concentrada nas suas atividades sobre a dinâmica da psicologia no dia a dia.Melissa como um ser de inteligência super elevada havia feito a tarefa em segundos.Então estávamos nos encarando mutuamente.Eu sentado na minha cadeira giratória com uma perna sobre o joelho e as costas no encosto.Minha cabeça tombada para o lado... Meus olhos consumindo a minha aluna.A minha deusa sedutora usava uma sainha que eu detestava... não, recapitulando... Eu adorava vê-la usando está peça. Mostrava suas pernas delgadas.Melissa e eu estamos morando juntos fazia uma semana, e a cada vez que mergulhava dentro dela ficava
RafaelAo ouvirmos o toc, pedi silenciosamente para Melissa se esconder embaixo da mesa, ela retrucou um pouco, porém no final obedeceuArrumando as peças da roupa vou em direção a porta, destranquei devagar. Ao abri-la, Renata passou por ela feito um furacão... procurando alguém pela sala.— O que você quer? Não deveria estar cuidando da sua turma?Virou o rosto para mim com aquele olhar sabichão.— Por acaso anda comendo alguém?— Não é da sua conta a minha vida sexual, Renata! — Falei bruscamente.Sorrindo aproximou-se, me afastei, desviando-me, sentando na mesa. Assim esconderia melhor a minha aluna.— Sabe, não importa, posso dividi-lo com a outra, aliás, onde come uma, come duas. — Disse enquanto fazia um gesto com as mãos para cima.Seus olhos brilharam de divertimento pela minha cara séria.Cruzei os braços observando-a.— Nunca que antes você diria essas coisas, queria até casar comigo. Estreitar os laços... Aí! Senti um beliscão na canela.— Que foi? — Questionou-me pondo a
MelissaEra complicado, mas como havia retornado não devia ficar tão excessivamente ciumenta. Contudo achei melhor ficar um tempo sozinha, afinal, isso tudo precisava ser rapidamente assimilado pelo meu Rafael.E eu preciso lidar que a sua vida prosseguiu sem mim mesmo sendo difícil aceitar o óbvio.Durante o trajeto andava pensativa, sem me importar se estaria sendo seguida por um bandido ou assassino, até porque nenhum ser humano seria capaz de encostar o dedo nesse maravilhoso corpo remodelado. Forjado, unicamente para recuperar a vida amorosa, da qual o destino fazia a gentileza monstruosa de arrancar de nós.Dessa vez será diferente, temos chance. E se continuar sendo alvo do barqueiro, e quem esteja por trás dele, dando-lhe ordens, para me deter e levar de volta, posso ficar tranquila. Porque sei que nem a tropa celestial inteira será capaz de derrotar os planos da Melissa. Sentia pares de olhos masculinos sobre as silhuetas generosas do meu corpo, contudo, nada disso tinha val