Claro, se Lucas realmente desse todo o seu patrimônio para ela, Rita, que não tinha nenhum senso de finanças, ao gerir tanto patrimônio, não só se sentiria sobrecarregada, como não se sentiria feliz.Lucas a viu perguntar com tanta seriedade, que franziu levemente as sobrancelhas, fazendo seu rosto também se tornar sério.- Claro que estou falando sério.As mulheres adoram ouvir coisas agradáveis, mesmo que seja só para enganá-las e deixá-las felizes.No entanto, Rita podia ver, pela expressão séria de Lucas, que ele não estava brincando.Ela inclinou a cabeça para trás e deixou um beijo leve em seu belo queixo.Seus lábios macios tocaram a barba rala que acabara de crescer, fazendo uma sensação picante e um pouco dolorida. Rita não pôde deixar de recuar, mas Lucas, abraçando sua cintura, esfregou intencionalmente a barba curta na pele macia dela.Rita sentia cócegas e dor, e sua mão pequena cobriu o queixo dele.- Você precisa fazer a barba.Nos últimos dias, eles estavam morando no h
Rita encolhida sob as cobertas, perguntou ao homem na extremidade da cama com a voz rouca.- Lucas, você não está com frio?- Eu não sou você, que sempre fica reclamando do frio....Depois de um tempo, Rita não aguentou e disse:- Tem uma bolsa de água quente? "Eu aqui colocando os pés frios para me aquecer em seu abdômen. E se Lucas pegasse um resfriado?"Lucas franzia levemente a testa, e por ela estar falando demais, respondeu com voz suave:- Agora de madrugada? Onde eu vou achar uma bolsa de água quente para você?Mesmo com a voz fria de Lucas, Rita se sentiu já aquecida, especialmente com suas mãos, que eram grandes,, quentes, secas, e que seguravam seus pés contra o abdômen, um lugar com certeza melhor, do que a bolsa de água quente.Rita não conseguiu resistir e curvou os lábios sob o cobertor.- Então vamos usar a bolsa de água quente amanhã.Lucas respondeu.Os pés de Rita, em pouco tempo, já estavam aquecidos ao ponto dela adormecer rapidamente, devido a essa temperatura co
Vila da família Lemes.Fabio acabou de voltar para a família Lemes com Luísa, e logo Ana chegou apressadamente.Ana ouviu dizer que hoje Fabio trouxe Luísa para um jantar de família, que significava que ele estava planejando um encontro para que Ricardo a aceitasse.Na hora do almoço, Ricardo viu que todos haviam chegado e disse com uma voz grave:- Todos sentem-se.Depois que todos se sentaram, os empregados começaram a servir a comida.Matilde tem um apetite pequeno, e durante a refeição, Fabio não parava de servir comida para ela. Matilde se sentiu um pouco envergonhada e disse baixinho:- Eu posso me servir sozinha.Ricardo viu o quanto seu filho amava essa mulher e não pôde deixar de olhar para ela sentada ao lado de Fabio.Ricardo perguntou:- Luísa é a razão pela qual você se recusou a se casar?Ao longo dos anos, Ricardo apresentou muitas moças excelentes para ele. Elas tinham boa origem familiar, eram bonitas e tinham uma alta inteligência emocional. Mas Fabio nunca se interes
O caminho de volta para Povoado de Águas Claras não era tão longo, mas também não era curto.A hora em que sairam do hospital de carro, o centro da cidade ainda estava um pouco congestionado.Quando chegaram ao viaduto, já eram mais de quatro horas da tarde.Amélia estava no banco do passageiro, entediada, mexendo no Twitter no seu celular.Tiago falava pouco. Amélia sempre foi uma tagarela, então enquanto mexia no celular, ela perguntava casualmente a ele:- Mestre, onde vivem seus parentes em Povoado de Águas Claras? Talvez eu os conheça.A cidadenão é grande, as pessoas da cidade, pelo menos de vista, eram conhecidas de Amélia.Quem diria, Tiago respondeu friamente:- Isso é da sua conta?..."Ele é tão mesquinho, não posso nem fazer uma pergunta." – pensava Amélia.O celular de Amélia começou a tocar, a chamada mostrava "mãe".Depois de atender a ligação, sua mãe perguntou do outro lado da linha:- Amélia, onde você está?- Acabamos de subir no viaduto, provavelmente vamos demorar
Tiago, preso no sofá por conta do abraço caloroso da senhora, levanta a sobrancelha e olha para Amélia.Ela olha ferozmente para Tiago, agita as mãozinhas e entra na cozinha.Quando Amélia e a mãe entram na cozinha, a mãe ainda continua a falar com ele:- Eurico, estou ocupada cozinhando agora e não posso cuidar de você, fique à vontade, não precisa ser formal!Tiago realmente se solta, seus olhos escuros dão uma boa olhada em volta da casa.A casa não é grande, provavelmente cerca de noventa metros quadrados, mas é muito aconchegante. O pôr do sol agora se espalha pelo pequeno salão, combinado com o som chisporroteante do cozimento vindo da cozinha. Esse conglomerados de som e imagem faz seu coração se sentir especialmente calmo e tranquilo.Dois quartos e uma sala. O quarto de Amélia é fácil de ser descoberto.. Tiago não pode resistir, se levanta e entra no quarto.O pequeno quarto de Amélia também é muito aconchegante.Uma cama de solteiro é coberta com um cobertor de tons quentes.
Durante o jantar no quarto do hospital, José apareceu de repente, fazendo Rita corar quando alimentava Lucas com um pedaço de carne vermelha.Mas Lucas permaneceu impassível, apenas colocando os hashis talheres de lado e dizendo: - Tio, o que o traz aqui? José olhou para os dois e sorriu: - Lucas, vim conversar uma coisa com vocêpreciso conversar com você. - O que foi, tio? - Você poderiaVamos dar uma volta comigo lá fora? Parecia que o tio queria conversar a sós.Lucas levantou da cama, e vestiu um casaco, e disse para Rita:.- Continue comendo. Rita assentiu, mas não esqueceu de alertar: - Volte logo, não deixe a comida esfriarsenão esfria e não fica gostoso. Lucas afagou oseus cabelos dela. - Certo. Lucas seguiu José para fora do quarto, indo para o jardim atrás do hospital. José continuava franzindo a testa, sem falarsem dizer nada.Lucas perguntou: - O que foi, tio? Fale logo. José parou e seus olhos revelavam uma grande luta interior. - Lucas, pensei muito sobre iss
No jantar na casa dos pais de Almeida, o pai Almeida e a mãe Almeida não tiravam os olhos de Tiago. Achavam o genro cada vez mais interessante!Até Amélia, que não os via há um mês, foi deixada de lado. Durante a refeição, os pais Almeidas só serviam Tiago.Amélia, a filha única, se sentia excluída.A Mamãe Almeida perguntou animada: - O que achou da comida, Purodá para comer? Tiago comia com elegância. O pai Almeida e a Mamãe Almeida ficaram ainda mais impressionados.- Está muito bom, adorei. A Mamãe Almeida, lisonjeada com o elogio, sorriu: - Coma mais um pouco, não seja tímido. Aqui, mais costelinhas. Vocês jovens precisam se alimentar bem para ter energia no trabalho. - Obrigado, tia. - Não precisa agradecer, somos uma família! Daqui pra frente também contaremos com você para cuidar da nossa menina. Amélia arregalou os olhos. - Mamãe Almeida! Parece que já me vendeu! A Mamãe Almeida riu e a repreendeu com o olhar: - Bobagem, coma, coma. Em certo momento, o pai Almeida p
Amélia foi lentamente com a MaMmãe Almeida para o outro quarto.A Mamãe AlmeidaMãe Almeida andava de um lado para o outro no quarto, parecendo querer dar uma lição em Amélia, mas sem saber por onde começar, de tão nervosa que estava.A Mamãe AlmeidaMãe Almeida apontou para Amélia:- Você! Fique de cara parana parede aí! Amélia obedientemente ficou de frente para a parede, mãos na cabeça em rendição, como se estivesse hasteadoa uma bandeira branca.- Mamãe AlmeidaMãe... Agora pouco eu e ele não estávamos... Não estávamos... A Mamãe AlmeidaMãe Almeida estreitou os olhos: - Não estavam o quê? O que vocês estavam fazendo? Amélia torceu as orelhinhas queimando de vergonha, resmungando: - Não estávamos fazendo nada... Nada... - Amélia, você está muitoficou atrevida, hein? Como O que eu te ensinei desde pequena? - Menina de família deve ser recatada, se respeitar, não se comportar mal. - Não se comportar mal, você tem boasua memória é boa! E como você explica o que eu vi agora pouco?