Amélia foi lentamente com a MaMmãe Almeida para o outro quarto.A Mamãe AlmeidaMãe Almeida andava de um lado para o outro no quarto, parecendo querer dar uma lição em Amélia, mas sem saber por onde começar, de tão nervosa que estava.A Mamãe AlmeidaMãe Almeida apontou para Amélia:- Você! Fique de cara parana parede aí! Amélia obedientemente ficou de frente para a parede, mãos na cabeça em rendição, como se estivesse hasteadoa uma bandeira branca.- Mamãe AlmeidaMãe... Agora pouco eu e ele não estávamos... Não estávamos... A Mamãe AlmeidaMãe Almeida estreitou os olhos: - Não estavam o quê? O que vocês estavam fazendo? Amélia torceu as orelhinhas queimando de vergonha, resmungando: - Não estávamos fazendo nada... Nada... - Amélia, você está muitoficou atrevida, hein? Como O que eu te ensinei desde pequena? - Menina de família deve ser recatada, se respeitar, não se comportar mal. - Não se comportar mal, você tem boasua memória é boa! E como você explica o que eu vi agora pouco?
No quarto de hospital, à noite, Rita se aninhava em Lucas após as luzes se apagarem, inalando ode leve o aroma de tabaco dele. Com os braços ao redor do pescoço dele, ela sussurrou: - Não fume tanto daqui em diante, faz mal à saúde. Anteriormente, quando Jorge ficava estressado com os negócios, costumava fumar muito, tossiando o ano todo. Rita sempre fazia caldo de pera para ele beber. - Quando sairmos do hospital, vou fazer um caldo de pera para você e Amanda. Lucas a abraçava, murmurando secamente. um- HmSem emoção.Rita olhou para ele e disse: - Você está estranho desde que conversou com meu tioJorge mais cedo. Será que surgiu alguma crise nos Grupo Souza estava passando por uma crise?Mas desde o retorno deque Lucas voltara, a crise dos Grupo Souza já não havia se dissipado?Lucas cobriu os olhos dela com a mão. Rita piscou várias vezes, seus longos cílios fazendo cócegas na palma dele. Lucas beijou sua têmpora e disse roucamente: - Durma. - Boa noite. Rita levantou um
Marta ponderou por um momento, então ajudou Clara a enxugar as lágrimas e disse: - Hoje estamos aqui para resolver seu problema, não para falar dela. Ou seja, Você acha que sua dor tem a ver com Rita? Ao ouvir o nome de Rita, Clara cerrou os punhos, mordeundo o lábio, e seus os olhos se encheram cheios de ódio: - Meu irmão sempre me mimou, mas desde que Rita se casou com ele, todo mundo passou a favorecê-la. Até meu pai começou a defendê-la e quer dar metade de seusdos bens da família para essa mulherela. Marta, não estou entendo, o que Rita tem de tão especial que enfeitiçou meu irmão e até meu pai?!- O quê? Seu tio quer dar metade dose seus bens para Rita?Marta se surpreendeu.Clara tremia de raiva, soluçando: - Por que... Por que ela? Eu sou filha dele, Rita não é nada dele, por que de repente ela receberia metade dos bens do meu pai? Eu não me importo com o dinheiro... Mas fico chateada com a atitude dele! Marta achou tudo muito suspeito.No momento anterior, José pediura um
Após passar mais da metade do mêsde duas semanas no hospital, Lucas e Rita finalmente receberam alta.No dia da alta, José foi visitá-los nao hospital vê-los.Quando Lucas viu José, seu olhar escureceu por um momento, mas ele logo se controlou.José sabia que sua visita não era convenientenão deveria ter ido, mas sorriu e disse: - Da última vez que estive internado, Rita me visitou várias vezes. Já que vocês estão de alta, também vim ver como estão. Rita não desconfiava de nada, achando natural a gentileza de José com ela.Apenas sentia que ele era afetuoso como um tio desde o primeiro encontro.- Tio, mesmo com umcom sua saúde frágildebilitada, o senhor ainda se dadár ao trabalho de vir vim nos visitar ao hospital num dia tão frio nos ver... Muito obrigada. José vinha com mais frequência que George.Então a gratidão de Rita era normalnatural.Quando saíram, Francisco já esperava com o carro na porta do hospital. Lucas entrou comajudou Rita a entrar no carro e não fez menção de tamb
Nos dias que antecediam o Ano Novo, Lucas também ficou bastante ocupado com trabalho acumulado e compromissos de fim de ano.Depois que saiu do hospital, Rita foi mimada por ele como um porquinho, ela engordouando vários quilos.Mas ela tinha a impressão de que Lucas parecia distante, ultimamente.Nas últimas noites, ele chegava em casa meio bêbado e, depois do banho, só a abraçava e caía no sono. Quando Rita tentava conversariniciava uma conversa, ele já estava dormindo.Ela sentia que algo estava errado, mas não sabia dizer o que.Incomodada, mandou uma mensagem para Amélia.- Você acha que com o tempo o casal pode se cansar um do outro? Quando recebeu a mensagem, Amélia acabara de fazer o round e deduziu que Lucas devia estar de saco cheio de Rita.- Sério? Vocês mal se casaram e Lucas já está de saco cheio de você? Rita franziu os lábios e digitou no celular: - Está tão na cara assim? - Então Lucas realmente está cansado de você? Amélia ficou agitada, ela já havia passadora pe
- Você não gosta mais de mim? A pergunta repentina pegou Lucas de surpresa.Rita perguntou de um jeito infantil, que para Lucas soou até fofo e com um pouco de ciúmes.Ele a abraçou, trazendo-a para seu colo.Ele Bbateuia de leve em nsuas costas dela e respondeu com a voz rouca: - No que está pensando? Rita estava teimosa, abraçando-o pela cintura com força: - Ou está apaixonado por outra pessoa? Lucas ergueu a mão e esfregou a testa, por fim se sentando ao lado dela, olhando-a profundamente: - Não estou apaixonado por mais ninguém .- Mas disse que as mulheres nos jantares eram bonitas .- Estava só brincando, nem lembro mais como elas eram.Era meio verdade, meio consoloAs palavras dele estavam entre a verdade e o consolo.Lucas estava acostumado com esse tipo de mulheres bonitas em jantares de negócios. Já vira tantas que naturalmente não se importava.Hoje Naquele dia, no jantar, apresentaram uma sobrinha a ele, Lucas educadamente recusou e nem olhou para a garota durante tod
Lucas trocou de roupa e estava arrumando a gravata na frente do espelho., Ele disse: - Ah é, hoje à noite eu tenho um jantar, não precisa me esperar. - Ah... Hoje à noite você tem outro compromisso? Rita só podia se lamentar, assim, ela não conseguiria fazer birra ou reclamar com Lucas, nem queria fazer isso.Afinal, jantares e compromissos de trabalho eram parte da rotina dele Lucas, como esposa dele, ela deveria apoiá-loar no trabalho dele. , Nnão poderia ficar reclamando da ausência dele como se fosse uma criançasempre reclamar como uma criança que ele passava pouco tempo com ela.Rita olhou esperançosa para ele e perguntou: - Então... Você conseguepode voltar para casa mais cedo hoje à noite? Os longos dedos de Lucas fazendo o nó da gravata hesitaram por um instante, então ele murmurou. -Hum .Ao ouvir essa confirmação, o humor de Rita melhorou bastante.Lucas ainda alertou: - Não coma macarrão instantâneo, novamente, no jantar. - Ok, entendi. Vendo que a resposta dela foi
Justo quando Rita estava em dúvida se deveria tirar o roupão e deitar na cama para esperá-lo, a porta do banheiro fez um clique e foi aberta.Lucas, secando os cabelos curtos com uma toalha, caminhou em sua direçãoaté ela com suas longas pernas.Vendo Rita um pouco desajeitada ao lado da cama, ele olhou no relógio e disse: - Com tanta energia hoje, já são dez horas e você ainda não está com sono? Normalmente, Rita dormia cedo, se ela estava acordada tão tarde, certamente tinha dormido demais durante o dia.Antes, quando ela estava grávida, Lucas podia entender, mas agora, que ela já não está grávidatinha mais um bebê, parecia que ele nunca tinha visto alguém que conseguia dormir tanto quanto ela.Antes de se casar com Rita, Lucas estava acostumado a dormir seis horas por noite., antes de se casar com Rita, Qquando o trabalho era intenso, ele, às vezes, dormia apenas quatro ou cinco horas, elemas já estava habituado a essa p- Privação de sono.E não parecia exausto por dormir pouco.