- Você não gosta mais de mim? A pergunta repentina pegou Lucas de surpresa.Rita perguntou de um jeito infantil, que para Lucas soou até fofo e com um pouco de ciúmes.Ele a abraçou, trazendo-a para seu colo.Ele Bbateuia de leve em nsuas costas dela e respondeu com a voz rouca: - No que está pensando? Rita estava teimosa, abraçando-o pela cintura com força: - Ou está apaixonado por outra pessoa? Lucas ergueu a mão e esfregou a testa, por fim se sentando ao lado dela, olhando-a profundamente: - Não estou apaixonado por mais ninguém .- Mas disse que as mulheres nos jantares eram bonitas .- Estava só brincando, nem lembro mais como elas eram.Era meio verdade, meio consoloAs palavras dele estavam entre a verdade e o consolo.Lucas estava acostumado com esse tipo de mulheres bonitas em jantares de negócios. Já vira tantas que naturalmente não se importava.Hoje Naquele dia, no jantar, apresentaram uma sobrinha a ele, Lucas educadamente recusou e nem olhou para a garota durante tod
Lucas trocou de roupa e estava arrumando a gravata na frente do espelho., Ele disse: - Ah é, hoje à noite eu tenho um jantar, não precisa me esperar. - Ah... Hoje à noite você tem outro compromisso? Rita só podia se lamentar, assim, ela não conseguiria fazer birra ou reclamar com Lucas, nem queria fazer isso.Afinal, jantares e compromissos de trabalho eram parte da rotina dele Lucas, como esposa dele, ela deveria apoiá-loar no trabalho dele. , Nnão poderia ficar reclamando da ausência dele como se fosse uma criançasempre reclamar como uma criança que ele passava pouco tempo com ela.Rita olhou esperançosa para ele e perguntou: - Então... Você conseguepode voltar para casa mais cedo hoje à noite? Os longos dedos de Lucas fazendo o nó da gravata hesitaram por um instante, então ele murmurou. -Hum .Ao ouvir essa confirmação, o humor de Rita melhorou bastante.Lucas ainda alertou: - Não coma macarrão instantâneo, novamente, no jantar. - Ok, entendi. Vendo que a resposta dela foi
Justo quando Rita estava em dúvida se deveria tirar o roupão e deitar na cama para esperá-lo, a porta do banheiro fez um clique e foi aberta.Lucas, secando os cabelos curtos com uma toalha, caminhou em sua direçãoaté ela com suas longas pernas.Vendo Rita um pouco desajeitada ao lado da cama, ele olhou no relógio e disse: - Com tanta energia hoje, já são dez horas e você ainda não está com sono? Normalmente, Rita dormia cedo, se ela estava acordada tão tarde, certamente tinha dormido demais durante o dia.Antes, quando ela estava grávida, Lucas podia entender, mas agora, que ela já não está grávidatinha mais um bebê, parecia que ele nunca tinha visto alguém que conseguia dormir tanto quanto ela.Antes de se casar com Rita, Lucas estava acostumado a dormir seis horas por noite., antes de se casar com Rita, Qquando o trabalho era intenso, ele, às vezes, dormia apenas quatro ou cinco horas, elemas já estava habituado a essa p- Privação de sono.E não parecia exausto por dormir pouco.
- Ninguém me ensinou... Eu sou autodidata! Ao ouvir isso, Lucas mordeu o pescoço dela com força, Rita gemeu e olhou para ele magoada:- Por que me mordeu?- Quem te deu permissão para aprender essas libertinagens?Os cílios de Lucas tremeram, prensando-a firmemente entre seu peito e o sofá, sem dar a ela qualquer chance de reagir...Uma noite inteira, sem dormir.Rita lamentavelmente pensou que estava procurando por isso!Na manhã seguinte, Rita se encolheu debaixo das cobertas...Lucas levantou revigorado, tomou banho e se arrumou.O barulho do chuveiro acordou Rita.Quando Lucas saiu do banheiro e viu que a garota na cama tinha acordado, foi até elalá, sentou-se na beira da cama e afagou o topo de sua cabeça dela, perguntando: - Quer que eu te leve para tomar um banho?Rita, envergonhada, disse: - Não... Não precisa, eu mesma vou depois, você não tem que ir trabalhar?Lucas achou engraçado e disse: - Ontem à noite você estava implorando tão miseravelmente, e agora está com tanta
Depois de se arrumar pela manhã, o celular de Rita tocou, o identificador de chamadas mostrava ser -Tia Inês.Vendo esse nome na tela, ela hesitou, ‘por que Tia Inês estáava ligando para elatão de repente?’Ela Aatendeu a ligação e mal ia cumprimentar quando Inês já falou friamente: - Encontre-meVamos nos encontrar, estou te enviando o endereço.Mesmo tendo se encontrado poucas vezes com Inês, Rita, ainda assim, foi à casa de José e se apresentou para ela.Inês sempre foi uma pessoa muito gentil, e seu tratamento para com Lucas e Rita também era cortês e cordial. Mas o tom na ligação naquele diahoje não era apenas gelado, mas muito ríspido, com um ar de comando, sem nem o mínimo de cortesia.Rita não levou para o coração, apenas pensou que Inês devia estar com alguma urgência., Elae ainda respondeu muito educada: - Está bem.Depois de desligar, Rita recebeu o endereço de Inês, e no caminho, não pode deixar de pensar que a mudança nade atitude dela Inês seria porque ela, Inês, já ter
Rita pegou a bolsa e se levantou para sair: - Tia, tenho outros compromissos, já vou indo.Para Inês, a fuga dela era apenas de pânico e medo.Inês sentada elegantemente na cadeira, despejou o chá calmamente e deu uma risada fria: - EJá está com medo?Rita de costas para ela, apertando forte as alças da bolsa.- A tia tem mais algum conselho?- Conselhos não, mas vim encontrar você hoje para contar essas coisas, e não foi só para falarda boca para fora.O rosto de Rita empalideceu um pouco, até a voz tremia sem conseguir esconder: - O que vocêa tia pretende, afinal?- Odeio sua mãe, e igualmente odeio a filha que ela teve com meu marido. Quero que saia dae Cidade S e nunca mais apareça na minha frente.Ao ouvir esse pedido irracional e até - dDesavergonhado , oO canto dos lábios de Rita se curvaram: - Posso entender que vocêa tia não queira mais me ver, mas não entendo por que sou eu quem devae sair da Cidade S, e não avocê, tia.?Ela não cometeu erro algum, por que deveria parti
Absorvendo o calor de Lucas, Rita ergueu o rostinho de seu peito e disse: - Que tal trazermos a pequena Amanda para ficar alguns dias amanhãcom a gente?Lucas franziu a testa, não muito satisfeito: - A próxima semana já é véspera de Ano Novo, com certeza vamos voltar para passar juntos, para que trazê-la para cá agora?Trazer Amanda para ficar, significaria provavelmente muitos dias sem vida sexual, talvez até sem a chance de apenas abraçar Rita para na hora de dormir.Ele tinha insônia crônica moderada, dormir abraçado a Rita aliviava muito.Mas se Amanda viessefosse, certamente ela iria querer dormir grudada com Rita.Rita achou engraçado e olhou para ele: - Que jeito de falar da sua própria filha? Amanda é muito bem comportada, tá? Sinto falta dela, faz tempo já.O celular de Lucas tocou de repente.Olhando o identificador de chamadas, o homem ergueu uma sobrancelha: - Falando no diabo.Rita ficou na ponta dos pés para olhar: - É a Amanda?Lucas atendeu e do outro lado veio uma
Rita ficou no colo de Lucas por um bom tempo, piscando os olhos, sonolenta.Lucas a pegou no colo e a levou para o quarto.Rita despertou, instinctivamenteinstintivamente abraçando o pescoço dele: - Não vai trabalhar mais?- Está tarde, vamos dormir.Rita ainda pensava em trazer Amanda, balançou as mãos em volta do pescoço dele: - Amanhã na volta do trabalho pode passar e pegar a Amanda na escolinha?- Se eu buscá-la, ainda vou poder ficar com você à noite?O rosto de Rita ficou vermelho, socando de leve o ombro dele: - Quem fica com ciúmes da própria filha?Lucas não respondeu e Rita sonolenta pensou que ele não buscaria Amanda.Na noite seguinte, o carro de Lucas voltou.Rita ainda estava pintando no andar de cima quando ouviu aquela a voz infantil e doce no andar de baixo.- Ritinha! Ritinha! Cheguei! Cadê você?Os olhos de Rita brilharam, ela largou a aquarela e desceu correndo, vendo de cara a pequena Amanda, parecendo um pãozinho com sua mochila nas costas.A garotinha bufou: