No jantar na casa dos pais de Almeida, o pai Almeida e a mãe Almeida não tiravam os olhos de Tiago. Achavam o genro cada vez mais interessante!Até Amélia, que não os via há um mês, foi deixada de lado. Durante a refeição, os pais Almeidas só serviam Tiago.Amélia, a filha única, se sentia excluída.A Mamãe Almeida perguntou animada: - O que achou da comida, Purodá para comer? Tiago comia com elegância. O pai Almeida e a Mamãe Almeida ficaram ainda mais impressionados.- Está muito bom, adorei. A Mamãe Almeida, lisonjeada com o elogio, sorriu: - Coma mais um pouco, não seja tímido. Aqui, mais costelinhas. Vocês jovens precisam se alimentar bem para ter energia no trabalho. - Obrigado, tia. - Não precisa agradecer, somos uma família! Daqui pra frente também contaremos com você para cuidar da nossa menina. Amélia arregalou os olhos. - Mamãe Almeida! Parece que já me vendeu! A Mamãe Almeida riu e a repreendeu com o olhar: - Bobagem, coma, coma. Em certo momento, o pai Almeida p
Amélia foi lentamente com a MaMmãe Almeida para o outro quarto.A Mamãe AlmeidaMãe Almeida andava de um lado para o outro no quarto, parecendo querer dar uma lição em Amélia, mas sem saber por onde começar, de tão nervosa que estava.A Mamãe AlmeidaMãe Almeida apontou para Amélia:- Você! Fique de cara parana parede aí! Amélia obedientemente ficou de frente para a parede, mãos na cabeça em rendição, como se estivesse hasteadoa uma bandeira branca.- Mamãe AlmeidaMãe... Agora pouco eu e ele não estávamos... Não estávamos... A Mamãe AlmeidaMãe Almeida estreitou os olhos: - Não estavam o quê? O que vocês estavam fazendo? Amélia torceu as orelhinhas queimando de vergonha, resmungando: - Não estávamos fazendo nada... Nada... - Amélia, você está muitoficou atrevida, hein? Como O que eu te ensinei desde pequena? - Menina de família deve ser recatada, se respeitar, não se comportar mal. - Não se comportar mal, você tem boasua memória é boa! E como você explica o que eu vi agora pouco?
No quarto de hospital, à noite, Rita se aninhava em Lucas após as luzes se apagarem, inalando ode leve o aroma de tabaco dele. Com os braços ao redor do pescoço dele, ela sussurrou: - Não fume tanto daqui em diante, faz mal à saúde. Anteriormente, quando Jorge ficava estressado com os negócios, costumava fumar muito, tossiando o ano todo. Rita sempre fazia caldo de pera para ele beber. - Quando sairmos do hospital, vou fazer um caldo de pera para você e Amanda. Lucas a abraçava, murmurando secamente. um- HmSem emoção.Rita olhou para ele e disse: - Você está estranho desde que conversou com meu tioJorge mais cedo. Será que surgiu alguma crise nos Grupo Souza estava passando por uma crise?Mas desde o retorno deque Lucas voltara, a crise dos Grupo Souza já não havia se dissipado?Lucas cobriu os olhos dela com a mão. Rita piscou várias vezes, seus longos cílios fazendo cócegas na palma dele. Lucas beijou sua têmpora e disse roucamente: - Durma. - Boa noite. Rita levantou um
Marta ponderou por um momento, então ajudou Clara a enxugar as lágrimas e disse: - Hoje estamos aqui para resolver seu problema, não para falar dela. Ou seja, Você acha que sua dor tem a ver com Rita? Ao ouvir o nome de Rita, Clara cerrou os punhos, mordeundo o lábio, e seus os olhos se encheram cheios de ódio: - Meu irmão sempre me mimou, mas desde que Rita se casou com ele, todo mundo passou a favorecê-la. Até meu pai começou a defendê-la e quer dar metade de seusdos bens da família para essa mulherela. Marta, não estou entendo, o que Rita tem de tão especial que enfeitiçou meu irmão e até meu pai?!- O quê? Seu tio quer dar metade dose seus bens para Rita?Marta se surpreendeu.Clara tremia de raiva, soluçando: - Por que... Por que ela? Eu sou filha dele, Rita não é nada dele, por que de repente ela receberia metade dos bens do meu pai? Eu não me importo com o dinheiro... Mas fico chateada com a atitude dele! Marta achou tudo muito suspeito.No momento anterior, José pediura um
Após passar mais da metade do mêsde duas semanas no hospital, Lucas e Rita finalmente receberam alta.No dia da alta, José foi visitá-los nao hospital vê-los.Quando Lucas viu José, seu olhar escureceu por um momento, mas ele logo se controlou.José sabia que sua visita não era convenientenão deveria ter ido, mas sorriu e disse: - Da última vez que estive internado, Rita me visitou várias vezes. Já que vocês estão de alta, também vim ver como estão. Rita não desconfiava de nada, achando natural a gentileza de José com ela.Apenas sentia que ele era afetuoso como um tio desde o primeiro encontro.- Tio, mesmo com umcom sua saúde frágildebilitada, o senhor ainda se dadár ao trabalho de vir vim nos visitar ao hospital num dia tão frio nos ver... Muito obrigada. José vinha com mais frequência que George.Então a gratidão de Rita era normalnatural.Quando saíram, Francisco já esperava com o carro na porta do hospital. Lucas entrou comajudou Rita a entrar no carro e não fez menção de tamb
Nos dias que antecediam o Ano Novo, Lucas também ficou bastante ocupado com trabalho acumulado e compromissos de fim de ano.Depois que saiu do hospital, Rita foi mimada por ele como um porquinho, ela engordouando vários quilos.Mas ela tinha a impressão de que Lucas parecia distante, ultimamente.Nas últimas noites, ele chegava em casa meio bêbado e, depois do banho, só a abraçava e caía no sono. Quando Rita tentava conversariniciava uma conversa, ele já estava dormindo.Ela sentia que algo estava errado, mas não sabia dizer o que.Incomodada, mandou uma mensagem para Amélia.- Você acha que com o tempo o casal pode se cansar um do outro? Quando recebeu a mensagem, Amélia acabara de fazer o round e deduziu que Lucas devia estar de saco cheio de Rita.- Sério? Vocês mal se casaram e Lucas já está de saco cheio de você? Rita franziu os lábios e digitou no celular: - Está tão na cara assim? - Então Lucas realmente está cansado de você? Amélia ficou agitada, ela já havia passadora pe
- Você não gosta mais de mim? A pergunta repentina pegou Lucas de surpresa.Rita perguntou de um jeito infantil, que para Lucas soou até fofo e com um pouco de ciúmes.Ele a abraçou, trazendo-a para seu colo.Ele Bbateuia de leve em nsuas costas dela e respondeu com a voz rouca: - No que está pensando? Rita estava teimosa, abraçando-o pela cintura com força: - Ou está apaixonado por outra pessoa? Lucas ergueu a mão e esfregou a testa, por fim se sentando ao lado dela, olhando-a profundamente: - Não estou apaixonado por mais ninguém .- Mas disse que as mulheres nos jantares eram bonitas .- Estava só brincando, nem lembro mais como elas eram.Era meio verdade, meio consoloAs palavras dele estavam entre a verdade e o consolo.Lucas estava acostumado com esse tipo de mulheres bonitas em jantares de negócios. Já vira tantas que naturalmente não se importava.Hoje Naquele dia, no jantar, apresentaram uma sobrinha a ele, Lucas educadamente recusou e nem olhou para a garota durante tod
Lucas trocou de roupa e estava arrumando a gravata na frente do espelho., Ele disse: - Ah é, hoje à noite eu tenho um jantar, não precisa me esperar. - Ah... Hoje à noite você tem outro compromisso? Rita só podia se lamentar, assim, ela não conseguiria fazer birra ou reclamar com Lucas, nem queria fazer isso.Afinal, jantares e compromissos de trabalho eram parte da rotina dele Lucas, como esposa dele, ela deveria apoiá-loar no trabalho dele. , Nnão poderia ficar reclamando da ausência dele como se fosse uma criançasempre reclamar como uma criança que ele passava pouco tempo com ela.Rita olhou esperançosa para ele e perguntou: - Então... Você conseguepode voltar para casa mais cedo hoje à noite? Os longos dedos de Lucas fazendo o nó da gravata hesitaram por um instante, então ele murmurou. -Hum .Ao ouvir essa confirmação, o humor de Rita melhorou bastante.Lucas ainda alertou: - Não coma macarrão instantâneo, novamente, no jantar. - Ok, entendi. Vendo que a resposta dela foi