POV EROSO resto da noite da nossa festa de noivado foi mais agradável para todos.Harrison e Vivian ouviram a voz estridente de Celeste quando caímos no lago. Vieram imediatamente e nos encontraram com os peixes koi.Lillian e meu primo também chegaram. Riam de nós, mas achavam que cair no lago era incrível. Ficamos surpresos quando, de repente, eles pularam no lago com as roupas ainda vestidas.Alguns dos adolescentes convidados se juntaram à diversão e também pularam na piscina. Depois, finalmente, a festa do grande salão de baile se transferiu para a área da piscina. Quase todo mundo estava molhado à meia-noite: nadando, dançando, bebendo, rindo e se divertindo.Levei Celeste para casa à meia-noite. Tentei beijá-la novamente antes que saísse do carro, mas ela evitou meu beijo.— O que foi?— Eros, por favor. Agora ninguém mais está nos observando.— E daí?O canto da sua boca se contorceu de exasperação.— Você sempre esquece que estamos apenas fingindo.Peguei sua mão que estava
POV CELESTEAi... Imediatamente peguei o bilhete que estava preso ao buquê. Meu Deus, era do Theodore. Como não percebi antes?— Eh... Te vejo amanhã. Tchau — falei apressadamente e desliguei o telefone.Li novamente o bilhete de Theodore.Ruiva,me desculpe.Espero te ver esta noite.Com amor,TheodoreNaquela noite, vesti um dos vestidos que Eros comprou para mim. Ele foi quem escolheu quando mostrei. Era um vestido branco curto que se ajustava perfeitamente ao meu corpo. Combinei com meu novo par de saltos agulha prateados de dez centímetros.Escovei meu cabelo ruivo até brilhar e depois passei uma maquiagem leve no rosto.Estava colocando as lentes de contato quando a campainha tocou. Deve ser Theodore. Passei rapidamente um batom vermelho nos lábios e saí do quarto.Mamãe e Theodore estavam na sala conversando.— Oi — cumprimentei.— Uau, você está linda, Ruiva — Theodore me deu um beijo na bochecha e depois me abraçou.— Obrigada — respondi. — De qualquer forma, obrigada também
POV EROSEu deveria passar a noite na Filadélfia, mas decidi encurtar a negociação comercial com os investidores. Até recusei participar do jantar especial que organizaram para mim.A declaração de Celeste quando liguei para ela esta manhã realmente me incomodou.Não enviei flores para ela hoje.Só conseguia pensar em uma pessoa que poderia ter enviado as rosas. Aquela que a conhecia melhor do que eu. O médico.A declaração de Celeste continuava se repetindo na minha cabeça como um disco arranhado: Theodore nunca foi meu namorado. Eu só estava apaixonada por ele. Mas agora não estou mais. Ele é um bom amigo.Fiquei me perguntando quão grande tinha sido essa paixão por ele. Sacudi a cabeça e soltei um longo suspiro. Não me convenci com a declaração dela. Provavelmente, disse isso para aliviar minha raiva.O médico era um homem bonito, loiro. As garotas caíam facilmente nos seus traços angelicais enganosos, inclusive Celeste.Fiquei furioso ao vê-los juntos ontem à noite. Pareciam tão b
POV CELESTE— O que aconteceu com o seu lábio inferior? Está sangrando — perguntei a Theodore a caminho da mesa de jantar. Seu lábio inferior estava inchado e até tinha um arranhão.Ele tirou um lenço do bolso da calça e limpou a boca.— Mordi o lábio sem querer ao espirrar.— Sério? — tive a sensação de que ele estava mentindo. — Espero que esteja bem.— Estou bem — disse, segurando meu cotovelo. — Celeste, me desculpe. Não sei o que deu em mim... Não deveria ter te beijado assim. É só que eu te amo e não suportava a ideia de te perder.Eu estava muito irritada com ele quando me beijou, mas meu coração derreteu facilmente. Ele era um bom amigo, como um irmão para mim. Sempre esteve lá quando precisei, desde que éramos jovens. Não poderia odiá-lo só por esse beijo e por ele me amar.Olhei ao redor para ver onde estava Eros. Ele estava ocupado conversando com seu primo.Levei Theodore para a cozinha para termos um pouco de privacidade. Precisava conversar com ele e resolver as coisas e
POV EROSPreciso de um banho, um banho bem frio para baixar a temperatura do meu corpo. Olhei para o meu pênis rígido. Droga, preciso sair daqui para me salvar da vergonha.Amaldiçoei a mim mesmo, minha testosterona e meu pau por serem tão sensíveis ao toque de Celeste, por perder o controle tão facilmente. Todos os nervos do meu corpo gritavam por excitação e liberação... protestando ferozmente.Não podia acreditar que Celeste tivesse tocado meu pau e estivesse esfregando-o. Ela achava que era minha carteira. Era tão ingênua.Sim, a sensação das mãos dela esfregando meu... ah, droga, foi tão bom... que quase explodi. Meu pênis ainda formigava com o toque dela, e meu corpo continuava tremendo.Pedi desculpas e fui para o banheiro. Fiquei lá por um tempo, tentando acalmar meus nervos caóticos: andei pelo quarto, fiz cinquenta flexões, lavei o rosto e fiz gargarejo com Listerine.Posso fazer isso. Tenho que fazer. Hoje à noite. É agora ou nunca.Respirei fundo, reunindo toda a minha for
POV CELESTEEle me ama?Continuei olhando fixamente para Eros. Não sabia se estava sonhando ou imaginando coisas. Já era quase meia-noite e minha cabeça começou a latejar com força.— Celeste, para de me torturar. Diz alguma coisa — a voz de Eros era profunda e sensual, e me provocou borboletas no estômago. Lentamente, ele se aproximou tanto que olhou direto nos meus olhos. Estendeu a mão e tocou minha bochecha com uma carícia tentadora, fazendo meu corpo tremer de excitação.Baixei o olhar e fixei no botão superior da sua camisa azul. No mesmo instante, senti uma vontade incontrolável de abri-lo e explorar seu peito firme com minhas mãos. Me perguntei como ele reagiria se eu lhe desse um beijo na base do pescoço lindo dele. Uma onda de excitação estava crescendo dentro de mim. Mordi o lábio inferior para me controlar e não fazer tal coisa.— Eu te amo muito, Celeste. Me desculpa. Eu... Fiquei tão nervoso que a língua travou. Eu... Nunca disse isso para uma mulher antes — Ele segurou
POV EROSSenti-me como um lobo feroz caçando uma presa delicada quando a mãe da Celeste nos pegou no chão. Provavelmente pensou que estávamos fazendo amor apaixonadamente na sala... e no chão.Mas eu nem fiquei envergonhado.Por que ficaria? A Celeste é minha namorada, minha noiva, minha mulher e, em breve, minha amada esposa e mãe dos nossos filhos. Eu a amo e ela me ama. Isso é o que realmente importa, pra nós dois.Sim! A Celeste me ama. Ainda custava a acreditar que uma mulher tão incrível quanto ela amasse um brutamontes como eu. Queria gritar para o mundo inteiro saber que ela era minha garota e eu o homem dela, que estávamos completamente apaixonados.— Ai, mãe... — disse Celeste, tentando arrumar o cabelo e o vestido com as mãos trêmulas.— Celeste, mostra o quarto pro Eros. Mas não aqui na sala, e muito menos no chão, tá bom? — Dona Whitmore olhou pra gente com um sorrisinho sarcástico.— Ah... ehm... — gaguejou Celeste.— Desculpe... — eu disse, prestes a explicar minhas tát
POV CELESTE—Me desculpa, Eros, não sei como te explicar isso sem que você fique bravo comigo.— Apoiei a cabeça no seu peito e o abracei com força. —Acho que você nunca vai me perdoar. Mas preciso te contar agora, tenho que correr esse risco...— Ouvi os batimentos do seu coração e sua respiração calma, era como música para meus ouvidos. Toquei sua barriga e a acariciei suavemente, mas ele não se mexeu. Olhei para ele e percebi que já estava dormindo.Olhei as horas no meu despertador, já eram 2h da manhã. Passamos horas conversando sobre nossa família, amigos, experiências, coisas que gostamos e não gostamos, filmes, piadas bobas e cantadas. Eros adorava fazer piadas e zombar de mim o tempo todo. Ele amava me ver rindo.Levantei-me lentamente da cama, com cuidado para não acordá-lo, e fui ao banheiro. Cuidei da minha higiene pessoal e troquei o jeans e a blusa pelo meu pijama favorito. Depois, voltei para a cama devagar e abracei Eros.Eu não conseguia acreditar que Eros me amava e qu