POV EROSPreciso de um banho, um banho bem frio para baixar a temperatura do meu corpo. Olhei para o meu pênis rígido. Droga, preciso sair daqui para me salvar da vergonha.Amaldiçoei a mim mesmo, minha testosterona e meu pau por serem tão sensíveis ao toque de Celeste, por perder o controle tão facilmente. Todos os nervos do meu corpo gritavam por excitação e liberação... protestando ferozmente.Não podia acreditar que Celeste tivesse tocado meu pau e estivesse esfregando-o. Ela achava que era minha carteira. Era tão ingênua.Sim, a sensação das mãos dela esfregando meu... ah, droga, foi tão bom... que quase explodi. Meu pênis ainda formigava com o toque dela, e meu corpo continuava tremendo.Pedi desculpas e fui para o banheiro. Fiquei lá por um tempo, tentando acalmar meus nervos caóticos: andei pelo quarto, fiz cinquenta flexões, lavei o rosto e fiz gargarejo com Listerine.Posso fazer isso. Tenho que fazer. Hoje à noite. É agora ou nunca.Respirei fundo, reunindo toda a minha for
POV CELESTEEle me ama?Continuei olhando fixamente para Eros. Não sabia se estava sonhando ou imaginando coisas. Já era quase meia-noite e minha cabeça começou a latejar com força.— Celeste, para de me torturar. Diz alguma coisa — a voz de Eros era profunda e sensual, e me provocou borboletas no estômago. Lentamente, ele se aproximou tanto que olhou direto nos meus olhos. Estendeu a mão e tocou minha bochecha com uma carícia tentadora, fazendo meu corpo tremer de excitação.Baixei o olhar e fixei no botão superior da sua camisa azul. No mesmo instante, senti uma vontade incontrolável de abri-lo e explorar seu peito firme com minhas mãos. Me perguntei como ele reagiria se eu lhe desse um beijo na base do pescoço lindo dele. Uma onda de excitação estava crescendo dentro de mim. Mordi o lábio inferior para me controlar e não fazer tal coisa.— Eu te amo muito, Celeste. Me desculpa. Eu... Fiquei tão nervoso que a língua travou. Eu... Nunca disse isso para uma mulher antes — Ele segurou
POV EROSSenti-me como um lobo feroz caçando uma presa delicada quando a mãe da Celeste nos pegou no chão. Provavelmente pensou que estávamos fazendo amor apaixonadamente na sala... e no chão.Mas eu nem fiquei envergonhado.Por que ficaria? A Celeste é minha namorada, minha noiva, minha mulher e, em breve, minha amada esposa e mãe dos nossos filhos. Eu a amo e ela me ama. Isso é o que realmente importa, pra nós dois.Sim! A Celeste me ama. Ainda custava a acreditar que uma mulher tão incrível quanto ela amasse um brutamontes como eu. Queria gritar para o mundo inteiro saber que ela era minha garota e eu o homem dela, que estávamos completamente apaixonados.— Ai, mãe... — disse Celeste, tentando arrumar o cabelo e o vestido com as mãos trêmulas.— Celeste, mostra o quarto pro Eros. Mas não aqui na sala, e muito menos no chão, tá bom? — Dona Whitmore olhou pra gente com um sorrisinho sarcástico.— Ah... ehm... — gaguejou Celeste.— Desculpe... — eu disse, prestes a explicar minhas tát
POV CELESTE—Me desculpa, Eros, não sei como te explicar isso sem que você fique bravo comigo.— Apoiei a cabeça no seu peito e o abracei com força. —Acho que você nunca vai me perdoar. Mas preciso te contar agora, tenho que correr esse risco...— Ouvi os batimentos do seu coração e sua respiração calma, era como música para meus ouvidos. Toquei sua barriga e a acariciei suavemente, mas ele não se mexeu. Olhei para ele e percebi que já estava dormindo.Olhei as horas no meu despertador, já eram 2h da manhã. Passamos horas conversando sobre nossa família, amigos, experiências, coisas que gostamos e não gostamos, filmes, piadas bobas e cantadas. Eros adorava fazer piadas e zombar de mim o tempo todo. Ele amava me ver rindo.Levantei-me lentamente da cama, com cuidado para não acordá-lo, e fui ao banheiro. Cuidei da minha higiene pessoal e troquei o jeans e a blusa pelo meu pijama favorito. Depois, voltei para a cama devagar e abracei Eros.Eu não conseguia acreditar que Eros me amava e qu
POV CELESTEFlashback— Oi, qual é o seu nome?De novo, não. Ignorei o cara que estava sentado ao meu lado no bar e dei um gole no meu gim. Estava cansada de homens perguntando meu nome.Olhei para o vestido vermelho minúsculo e os saltos vermelhos que usava. Eram da Livia, a garota que estava comigo naquela noite. Ela virou minha melhor amiga no instante em que a conheci na festa de uma amiga uma semana atrás.Livia era a pessoa que eu precisava naquele momento. Já fazia três semanas que meu pai tinha morrido e eu estava muito triste. Ela me ajudou a esquecer dos meus problemas e a aliviar a dor que eu carregava.Quando meu pai morreu, minha mãe e Lillian ficaram muito abaladas. Choravam sem parar e estavam completamente devastadas. Não comiam nem dormiam direito, e eu tinha medo de que adoecessem também, como meu pai. Eu as consolei e cuidei de tudo que precisavam.Passaram-se quase três semanas até que minha mãe e Lillian pararam de chorar o tempo todo. Fiquei aliviada por vê-las,
POV EROS—Wade? Nosso filho? — Franzi levemente a testa.Do que diabos ela está falando? Eu estava confuso, muito confuso. Me perguntei se tinha ouvido direito. Ela disse que temos um filho?Continuei olhando para Celeste, desconcertado com sua declaração. Apertei seus braços com força, sem deixá-la ir até confirmar o que acabara de dizer.Ela assentiu. As lágrimas inundaram seus olhos e escorreram pelas bochechas.—Me desculpa, Eros, por mentir. Eu... eu tive medo de que você me odiasse quando descobrisse que sou a Ruiva e que temos um... um filho.Meus olhos se arregalaram de incredulidade. Eu não conseguia entender o que estava sentindo naquele momento. Estava tão chocado como se tivesse sido atingido por um raio.Sim, desde que vi sua transformação na noite do nosso noivado, sem os óculos de armação escura, peruca preta e roupas vintage, eu soube que era a Ruiva. Continuei perguntando e brincando com ela sobre isso, mas ela nunca admitia. E agora que finalmente admitiu, isso já ne
POV CELESTE—Você tem sorte de que Eros seja um bom homem. Ele não ficou bravo com você por ter escondido o Wade — disse minha mãe.—Sim. Ele é realmente um bom homem, foi por isso que me apaixonei por ele. Mas os outros não sabem disso. Ainda acham que ele é impiedoso, frio e assustador.—Admita, Celeste. Ele era — retrucou Lillian.—Hmm... ele era, mas não é mais.—Ele mudou por sua causa. Também se apaixonou por você muito rápido — disse Lillian enquanto digitava uma mensagem no celular.Eu ri.—Foi o que ele disse.—Enfim, o Theodore me mandou mensagem pelo Facebook. Disse que se reconciliou com a ex-noiva. Vão se casar de novo no mês que vem.—Ah, que ótimo... bom pra ele.—É — Lillian deu de ombros. —Aliás, Celeste, me desculpa por ter contado para o Theodore sobre o Eros... que você estava se escondendo dele, que uma vez o conheceu num bar e algo aconteceu, o que te fez odiá-lo e evitá-lo.—Lillian, não faz isso de novo, tá? Foi um erro.—Sim, me desculpa mesmo.—Tá tudo bem, L
POV CELESTE—Você está linda, Celeste — disse minha mãe enquanto as lágrimas escorriam de seus olhos. — Quem dera seu pai estivesse aqui para te acompanhar até o altar.—Mãe, você já disse isso três vezes. Por favor, não me faça chorar. É o dia do meu casamento.—Desculpa. Estou muito emocionada. Não consegui evitar lembrar do meu casamento também... E... e não podia acreditar que minha menininha ia se casar — disse, sorrindo logo em seguida para levantar o astral, enxugando as lágrimas com a ponta de seu lenço branco de renda. Estávamos dentro da limusine branca, a caminho da catedral.Eu usava um lindo vestido branco de festa, com cauda estilo princesa, sem alças, com lantejoulas e pedrarias de diamante. Meus sensuais sapatos de noiva prateados, de salto agulha, combinavam com o vestido. Usava o cabelo preso num coque e uma linda tiara de diamantes na cabeça. Minha maquiagem era elegante e sofisticada, destacando meus olhos verdes.Apertei a mão da minha mãe para consolá-la. Sabia q