Isabelly, magoada, disse: — Ela foi para o quarto descansar, eu fiquei sozinha em casa e entediada, claro que fui sair para me divertir. Agora não voltei? O irmão dela só sabia brigar com ela, se tivesse capacidade, deveria brigar com a Jaqueline. George balançou a cabeça, sem saber o que fazer, porque sua irmã falava coisas sem sentido às vezes. — Você não vai tocar nessas comidas. — George a advertiu, antes de voltar para a cozinha. Isabelly largou a bolsa e o seguiu:— Irmão, onde a Jaque está? — Ela está no quarto. — Então vou procurá-la. — Pare. — George a chamou, com uma expressão séria. — Não a incomode. — Qual é o problema? Ela é feita de papel, não pode ser tocada? "George estava sendo excessivamente protetor com Jaqueline, ele nem era assim com a própria família. Além disso, Jaqueline era casada com outro." George respondeu: — Aconteceu algo, ela está muito chateada, não a incomode. Jaqueline estava extremamente sensível, e qualquer coisa poderia dei
"O marido da Jaqueline é tão desprezível que nem eles querem falar o nome dele, parece que o marido dela realmente é um grande idiota." — E tem mais... — George avisou. — Não vá lá fazer um monte de perguntas para ela. Se você a deixar irritada, não vou deixar barato. George não só alertou com o olhar e tom de voz, mas também apontou a colher para ela, como se fosse ameaçá-la com um golpe se ela não obedecesse. Isabelly deu alguns passos para trás, fazendo um biquinho e disse irritada: — Não vou perguntar, tá? Por que você tem que ser tão bruto? Parece até que você está bem feliz com isso. — O que você disse? — George, ao ouvir suas palavras sem sentido, fez uma expressão fria. — Eu disse que, já que ela vai se divorciar do marido, você está muito feliz. — Isabelly, você quer apanhar? — George falou seriamente. — Se você realmente quiser, me avise, e eu não vou pegar leve com você. — Mas eu estou falando a verdade. — Isabelly sorriu e disse. — Não pense que eu não perce
Isabelly sabia que Jaqueline estava de mau humor e, com certeza, não queria conversar muito. — O jantar está pronto, vamos descer e comer. — Isabelly, com entusiasmo, agarrou o braço de Jaqueline. Jaqueline assentiu com a cabeça e respondeu suavemente. Isabelly podia sentir profundamente o quão péssimo estava o humor de Jaqueline. "Jaqueline deve amar muito aquele marido dela, caso contrário, não ficaria tão triste com o divórcio." Quando chegaram a sala de jantar, havia uma mesa cheia de comida, toda adequada para gestantes, não era gordurosa e estava maravilhosa, tanto no sabor quanto na aparência. — Jaque, se sente, por favor. — George, depois de colocar a última panela na mesa, tirou o avental e o colocou ao lado. Jaqueline olhou para a mesa de comida com um pouco de surpresa e perguntou: — George, foi você quem fez tudo isso? — Sim. — Antes que George pudesse responder, Isabelly falou primeiro. — Esta noite, meu irmão fez tudo pessoalmente. É a primeira vez que o
George disse: — Isabelly, posso te perguntar uma coisa? Isabelly respondeu: — O que é? — Será que o meu interesse por ela... Está tão óbvio assim? Isabelly percebeu de imediato, será que ela era muito perspicaz ou ele estava sendo muito apressado? — Você acha que está se controlando? — Isabelly respondeu com outra pergunta. — Eu estou te perguntando, não me pergunte nada. — George franziu a testa. — Responde a minha pergunta. Isabelly respondeu: — Sim, você está sendo muito óbvio, só de dar uma olhada já percebi que algo entre vocês não está certo. — Eu e ela estamos fora de sintonia? — George apoiou uma mão na beirada da mesa, se virou, com uma expressão um tanto desconfortável. — Então você acha que só eu estou fora de sintonia, ou... Ele fez uma pausa, como se estivesse um pouco constrangido, mas ao mesmo tempo, a necessidade de saber a resposta ficou evidente. Isabelly nunca tinha visto George tão desconcertado. Quem diria que o imponente Presidente George f
Isabelly respondeu: — Claro que sim. — Isabelly, com um sorriso doce, se encostou no braço dele. — Você é bonito, charmoso. Tem inúmeras mulheres que te adoram, e você sabe disso. — Se não é a mulher que eu quero, não importa quantas mil eu tenha, não muda nada. — George suspirou profundamente, com um olhar melancólico. — A mulher que eu quero não está ao meu alcance, então não tem sentido. Vendo George tão abatido, Isabelly tentou consolá-lo: — Você já está desanimado logo no começo? Isso não é nada como você. Eu vou torcer por você. George virou o rosto: — Você quer dizer que me apoia? — Claro que sim, você é meu irmão, eu vou sempre te apoiar. — Mesmo que ela já tenha sido casada e esteja esperando um filho de outro homem, você não acha isso um problema? George não via nenhum problema nisso. Ele tinha uma mentalidade aberta e não se deixava prender por ideias antiquadas, mas não esperava que sua família tivesse a mesma abertura. — E daí? Se você gosta dela, o que
Roberto respondeu: — Tem muito mais para te surpreender. Diga à Jaque que estou esperando ela. Minha paciência está se esgotando, e eu não me importo de aumentar o tamanho do escândalo. Depois de falar, Roberto desligou o telefone sem esperar resposta. George, irritado, apertou os dentes, e seus olhos estavam cheios de uma aura gélida e sombria. "Esse Roberto, é realmente incompreensível, ele deve ter algum problema mental!" Roberto já estava lá, e ele não poderia deixar de contar para Jaque, pois ela tinha o direito de saber. O que Jaque mais odiava era ser enganada, e Roberto a enganou de forma terrível, ele não poderia se comportar como Roberto e mentir para ela. ... Jaqueline estava meio sonolenta quando ouviu George dizer que Roberto estava lá. Instantaneamente, a sonolência desapareceu e ela se levantou rapidamente da cama. Ela abriu a porta do quarto, e George estava parado na porta. — Jaque, você pode ficar no seu quarto e não sair. Eu vou descer e fazer ele
Roberto estreitou os olhos, com um olhar frio e cortante. — Você veio até aqui, isso é certo? Não se esqueça, você ainda é minha esposa! — Vamos nos divorciar amanhã, não se esqueça disso também. — Jaqueline retrucou. — Hoje é hoje, não amanhã. — Roberto agarrou com força o portão de ferro, o balançando com um barulho forte. Jaqueline deu vários passos para trás, aterrorizada. Ao encontrar o olhar apavorado de Jaqueline, Roberto percebeu que a havia assustado. Ele diminuiu a raiva, soltou o portão de ferro e disse: — Enquanto ainda estivermos casados, mesmo que por um minuto, você ainda é a Sra. Santana. Ficar na casa de outro homem durante a noite é inaceitável. — É mesmo? — Jaqueline deu uma risadinha, cínica. — E você? Como meu marido, assim que recebe uma ligação de outra mulher, corre para acompanhá-la e fica a noite toda fora. Que tipo de homem você é? — Isso é diferente! Ângela está doente, eu tive que ir ao hospital! Mas e você e o George? Eu vejo, vocês dois
Jaqueline estava prestes a ficar irritada com a atitude dominadora de Roberto. Ele podia ficar com Ângela, mas ela não podia passar a noite na casa de um amigo? "Isso é um verdadeiro absurdo."Jaqueline disse: — Roberto, eu não vou voltar, se quiser, vá sozinho. Amanhã vamos nos divorciar, não pense que pode me controlar.Ela estava cansada de ser controlada por esse homem, que mexia com suas emoções.— Abra a porta! — Roberto estava como um vulcão prestes a entrar em erupção, com a lava se acumulando sob a montanha, prestes a alcançar o ponto de explosão.Jaqueline naturalmente não ousava abrir a porta, temia que Roberto invadisse o lugar. Ela olhou para ele, ansiosa, e disse: — Roberto, por favor, não me pressione! Chegamos a esse ponto, qual é o propósito disso tudo? Mesmo que eu volte hoje, amanhã vamos nos divorciar!— Abra a porta! — Roberto levantou o pé e deu um forte chute no portão de ferro.De longe, George percebeu que algo estava errado e imediatamente correu para l