Jaqueline enxugou as lágrimas do rosto e balançou a cabeça: — Não precisa, obrigada. George disse: — Tudo bem, mas se algum dia você quiser que eu bata nele, é só me avisar, eu vou na hora. Ele realmente queria bater em Roberto. Jaqueline respondeu suavemente: — Tá bom. No entanto, esse dia nunca chegaria, depois que se divorciasse de Roberto, a relação entre eles se tornaria a de dois estranhos, e ela não tinha intenção de vê-lo novamente. Independentemente do que Roberto tivesse feito ou de como as coisas entre ele e Ângela evoluíssem, isso não seria mais problema dela, o que tinha que terminar, terminaria, e quando isso acontecesse, ela talvez já não se sentisse mais tão triste. Embora precisasse de um tempo para se recuperar, ela ficaria bem. — Eu gostaria de ficar um tempo sozinha, pode ser? — Jaqueline falou suavemente, com a voz fraca e sem força. George se levantou: — Se você precisar de algo, me chame a qualquer momento. Jaqueline concordou com um som
Isabelly, magoada, disse: — Ela foi para o quarto descansar, eu fiquei sozinha em casa e entediada, claro que fui sair para me divertir. Agora não voltei? O irmão dela só sabia brigar com ela, se tivesse capacidade, deveria brigar com a Jaqueline. George balançou a cabeça, sem saber o que fazer, porque sua irmã falava coisas sem sentido às vezes. — Você não vai tocar nessas comidas. — George a advertiu, antes de voltar para a cozinha. Isabelly largou a bolsa e o seguiu:— Irmão, onde a Jaque está? — Ela está no quarto. — Então vou procurá-la. — Pare. — George a chamou, com uma expressão séria. — Não a incomode. — Qual é o problema? Ela é feita de papel, não pode ser tocada? "George estava sendo excessivamente protetor com Jaqueline, ele nem era assim com a própria família. Além disso, Jaqueline era casada com outro." George respondeu: — Aconteceu algo, ela está muito chateada, não a incomode. Jaqueline estava extremamente sensível, e qualquer coisa poderia dei
"O marido da Jaqueline é tão desprezível que nem eles querem falar o nome dele, parece que o marido dela realmente é um grande idiota." — E tem mais... — George avisou. — Não vá lá fazer um monte de perguntas para ela. Se você a deixar irritada, não vou deixar barato. George não só alertou com o olhar e tom de voz, mas também apontou a colher para ela, como se fosse ameaçá-la com um golpe se ela não obedecesse. Isabelly deu alguns passos para trás, fazendo um biquinho e disse irritada: — Não vou perguntar, tá? Por que você tem que ser tão bruto? Parece até que você está bem feliz com isso. — O que você disse? — George, ao ouvir suas palavras sem sentido, fez uma expressão fria. — Eu disse que, já que ela vai se divorciar do marido, você está muito feliz. — Isabelly, você quer apanhar? — George falou seriamente. — Se você realmente quiser, me avise, e eu não vou pegar leve com você. — Mas eu estou falando a verdade. — Isabelly sorriu e disse. — Não pense que eu não perce
Isabelly sabia que Jaqueline estava de mau humor e, com certeza, não queria conversar muito. — O jantar está pronto, vamos descer e comer. — Isabelly, com entusiasmo, agarrou o braço de Jaqueline. Jaqueline assentiu com a cabeça e respondeu suavemente. Isabelly podia sentir profundamente o quão péssimo estava o humor de Jaqueline. "Jaqueline deve amar muito aquele marido dela, caso contrário, não ficaria tão triste com o divórcio." Quando chegaram a sala de jantar, havia uma mesa cheia de comida, toda adequada para gestantes, não era gordurosa e estava maravilhosa, tanto no sabor quanto na aparência. — Jaque, se sente, por favor. — George, depois de colocar a última panela na mesa, tirou o avental e o colocou ao lado. Jaqueline olhou para a mesa de comida com um pouco de surpresa e perguntou: — George, foi você quem fez tudo isso? — Sim. — Antes que George pudesse responder, Isabelly falou primeiro. — Esta noite, meu irmão fez tudo pessoalmente. É a primeira vez que o
George disse: — Isabelly, posso te perguntar uma coisa? Isabelly respondeu: — O que é? — Será que o meu interesse por ela... Está tão óbvio assim? Isabelly percebeu de imediato, será que ela era muito perspicaz ou ele estava sendo muito apressado? — Você acha que está se controlando? — Isabelly respondeu com outra pergunta. — Eu estou te perguntando, não me pergunte nada. — George franziu a testa. — Responde a minha pergunta. Isabelly respondeu: — Sim, você está sendo muito óbvio, só de dar uma olhada já percebi que algo entre vocês não está certo. — Eu e ela estamos fora de sintonia? — George apoiou uma mão na beirada da mesa, se virou, com uma expressão um tanto desconfortável. — Então você acha que só eu estou fora de sintonia, ou... Ele fez uma pausa, como se estivesse um pouco constrangido, mas ao mesmo tempo, a necessidade de saber a resposta ficou evidente. Isabelly nunca tinha visto George tão desconcertado. Quem diria que o imponente Presidente George f
Isabelly respondeu: — Claro que sim. — Isabelly, com um sorriso doce, se encostou no braço dele. — Você é bonito, charmoso. Tem inúmeras mulheres que te adoram, e você sabe disso. — Se não é a mulher que eu quero, não importa quantas mil eu tenha, não muda nada. — George suspirou profundamente, com um olhar melancólico. — A mulher que eu quero não está ao meu alcance, então não tem sentido. Vendo George tão abatido, Isabelly tentou consolá-lo: — Você já está desanimado logo no começo? Isso não é nada como você. Eu vou torcer por você. George virou o rosto: — Você quer dizer que me apoia? — Claro que sim, você é meu irmão, eu vou sempre te apoiar. — Mesmo que ela já tenha sido casada e esteja esperando um filho de outro homem, você não acha isso um problema? George não via nenhum problema nisso. Ele tinha uma mentalidade aberta e não se deixava prender por ideias antiquadas, mas não esperava que sua família tivesse a mesma abertura. — E daí? Se você gosta dela, o que
Roberto respondeu: — Tem muito mais para te surpreender. Diga à Jaque que estou esperando ela. Minha paciência está se esgotando, e eu não me importo de aumentar o tamanho do escândalo. Depois de falar, Roberto desligou o telefone sem esperar resposta. George, irritado, apertou os dentes, e seus olhos estavam cheios de uma aura gélida e sombria. "Esse Roberto, é realmente incompreensível, ele deve ter algum problema mental!" Roberto já estava lá, e ele não poderia deixar de contar para Jaque, pois ela tinha o direito de saber. O que Jaque mais odiava era ser enganada, e Roberto a enganou de forma terrível, ele não poderia se comportar como Roberto e mentir para ela. ... Jaqueline estava meio sonolenta quando ouviu George dizer que Roberto estava lá. Instantaneamente, a sonolência desapareceu e ela se levantou rapidamente da cama. Ela abriu a porta do quarto, e George estava parado na porta. — Jaque, você pode ficar no seu quarto e não sair. Eu vou descer e fazer ele
Roberto estreitou os olhos, com um olhar frio e cortante. — Você veio até aqui, isso é certo? Não se esqueça, você ainda é minha esposa! — Vamos nos divorciar amanhã, não se esqueça disso também. — Jaqueline retrucou. — Hoje é hoje, não amanhã. — Roberto agarrou com força o portão de ferro, o balançando com um barulho forte. Jaqueline deu vários passos para trás, aterrorizada. Ao encontrar o olhar apavorado de Jaqueline, Roberto percebeu que a havia assustado. Ele diminuiu a raiva, soltou o portão de ferro e disse: — Enquanto ainda estivermos casados, mesmo que por um minuto, você ainda é a Sra. Santana. Ficar na casa de outro homem durante a noite é inaceitável. — É mesmo? — Jaqueline deu uma risadinha, cínica. — E você? Como meu marido, assim que recebe uma ligação de outra mulher, corre para acompanhá-la e fica a noite toda fora. Que tipo de homem você é? — Isso é diferente! Ângela está doente, eu tive que ir ao hospital! Mas e você e o George? Eu vejo, vocês dois