Isabelly respondeu: — Claro que sim. — Isabelly, com um sorriso doce, se encostou no braço dele. — Você é bonito, charmoso. Tem inúmeras mulheres que te adoram, e você sabe disso. — Se não é a mulher que eu quero, não importa quantas mil eu tenha, não muda nada. — George suspirou profundamente, com um olhar melancólico. — A mulher que eu quero não está ao meu alcance, então não tem sentido. Vendo George tão abatido, Isabelly tentou consolá-lo: — Você já está desanimado logo no começo? Isso não é nada como você. Eu vou torcer por você. George virou o rosto: — Você quer dizer que me apoia? — Claro que sim, você é meu irmão, eu vou sempre te apoiar. — Mesmo que ela já tenha sido casada e esteja esperando um filho de outro homem, você não acha isso um problema? George não via nenhum problema nisso. Ele tinha uma mentalidade aberta e não se deixava prender por ideias antiquadas, mas não esperava que sua família tivesse a mesma abertura. — E daí? Se você gosta dela, o que
Roberto respondeu: — Tem muito mais para te surpreender. Diga à Jaque que estou esperando ela. Minha paciência está se esgotando, e eu não me importo de aumentar o tamanho do escândalo. Depois de falar, Roberto desligou o telefone sem esperar resposta. George, irritado, apertou os dentes, e seus olhos estavam cheios de uma aura gélida e sombria. "Esse Roberto, é realmente incompreensível, ele deve ter algum problema mental!" Roberto já estava lá, e ele não poderia deixar de contar para Jaque, pois ela tinha o direito de saber. O que Jaque mais odiava era ser enganada, e Roberto a enganou de forma terrível, ele não poderia se comportar como Roberto e mentir para ela. ... Jaqueline estava meio sonolenta quando ouviu George dizer que Roberto estava lá. Instantaneamente, a sonolência desapareceu e ela se levantou rapidamente da cama. Ela abriu a porta do quarto, e George estava parado na porta. — Jaque, você pode ficar no seu quarto e não sair. Eu vou descer e fazer ele
Roberto estreitou os olhos, com um olhar frio e cortante. — Você veio até aqui, isso é certo? Não se esqueça, você ainda é minha esposa! — Vamos nos divorciar amanhã, não se esqueça disso também. — Jaqueline retrucou. — Hoje é hoje, não amanhã. — Roberto agarrou com força o portão de ferro, o balançando com um barulho forte. Jaqueline deu vários passos para trás, aterrorizada. Ao encontrar o olhar apavorado de Jaqueline, Roberto percebeu que a havia assustado. Ele diminuiu a raiva, soltou o portão de ferro e disse: — Enquanto ainda estivermos casados, mesmo que por um minuto, você ainda é a Sra. Santana. Ficar na casa de outro homem durante a noite é inaceitável. — É mesmo? — Jaqueline deu uma risadinha, cínica. — E você? Como meu marido, assim que recebe uma ligação de outra mulher, corre para acompanhá-la e fica a noite toda fora. Que tipo de homem você é? — Isso é diferente! Ângela está doente, eu tive que ir ao hospital! Mas e você e o George? Eu vejo, vocês dois
Jaqueline estava prestes a ficar irritada com a atitude dominadora de Roberto. Ele podia ficar com Ângela, mas ela não podia passar a noite na casa de um amigo? "Isso é um verdadeiro absurdo."Jaqueline disse: — Roberto, eu não vou voltar, se quiser, vá sozinho. Amanhã vamos nos divorciar, não pense que pode me controlar.Ela estava cansada de ser controlada por esse homem, que mexia com suas emoções.— Abra a porta! — Roberto estava como um vulcão prestes a entrar em erupção, com a lava se acumulando sob a montanha, prestes a alcançar o ponto de explosão.Jaqueline naturalmente não ousava abrir a porta, temia que Roberto invadisse o lugar. Ela olhou para ele, ansiosa, e disse: — Roberto, por favor, não me pressione! Chegamos a esse ponto, qual é o propósito disso tudo? Mesmo que eu volte hoje, amanhã vamos nos divorciar!— Abra a porta! — Roberto levantou o pé e deu um forte chute no portão de ferro.De longe, George percebeu que algo estava errado e imediatamente correu para l
Ele sabia que ela dizia aquelas coisas porque estava encurralada, não era por maldade. Ele conseguia sentir que, ao dizer aquelas palavras, quem mais se feriu foi Jaqueline. Os olhos de Roberto estavam quase injetados de sangue, e uma fúria avassaladora parecia impossível de esconder. De repente, ele soltou uma risada: — Jaqueline, foi você quem decidiu se fazer de vítima, mas está agindo como se eu fosse o traidor que te prejudicou. No fim das contas, você já estava envolvida com esse homem há muito tempo. Sendo assim, você não tem o direito de chorar e fazer essa cara de coitada na minha frente! Ao ouvir essas palavras cruéis, Jaqueline sentiu como se várias lâminas afiadas perfurassem seu peito. A angústia era tanta que ela mal conseguia respirar. George ficou tonto de raiva, Roberto era um completo canalha! Ele queria socá-lo, ou pelo menos xingá-lo, mas sabia que iniciar uma discussão naquele momento não resolveria nada. Todos estavam de cabeça quente, qualquer confron
Jaqueline riu friamente: — Você acha que isso é justo com a Ângela? Ela está no hospital esperando que você se divorcie. Você prometeu a ela várias vezes e quebrou a promessa todas as vezes. Já pensou nos sentimentos dela? Se você não se divorciar de mim, como vai ficar com ela? — Fique tranquila, vou resolver tudo com a Ângela. — Roberto ajeitou os punhos da camisa calmamente e respondeu, com indiferença. — Mesmo que eu não me divorcie de você, ainda assim posso me casar com a Ângela. Entre nós dois, só há uma relação de fachada. Você pode continuar sozinha, enquanto eu e Ângela seguimos nossas vidas como sempre. — Roberto, você é desprezível demais! — George explodiu de raiva, o rosto dele ardia de indignação. — Agindo assim, você está sendo injusto tanto com a Jaqueline quanto com a Ângela. Está machucando os dois lados. Você é um completo canalha! — Eu sou mesmo um canalha! — Roberto encarou George com um olhar frio e zombeteiro. — Já que as coisas chegaram a esse ponto, qu
Jaqueline caminhava lentamente em direção ao carro esportivo de Roberto. Sem hesitar, abriu a porta do passageiro e se sentou. Roberto virou a cabeça em sua direção, lançando a ela um olhar frio e distante, rígido, com uma expressão glacial que parecia cortar o ar. — Coloque o cinto de segurança. — Ele ordenou, com a voz carregada de indiferença. Antes, ele mesmo teria estendido a mão para ajudá-la com o cinto, mas dessa vez, se limitou a emitir a instrução. O relacionamento entre eles já havia, pouco a pouco, despencado para o fundo de um abismo sem retorno. Jaqueline, atônita, obedeceu, ajustando o cinto enquanto se encostava, desamparada, no banco. Olhou para o retrovisor e viu uma figura solitária parada na escuridão da noite. A pessoa parecia preocupada, mas permaneceu imóvel. Fechando os olhos com dor, Jaqueline virou o rosto, tentando afastar seus pensamentos. George ficou parado, observando o carro partir até que as luzes desapareceram ao longe. Atrás dele, o so
Jaqueline viu Roberto com uma expressão sombria, como se estivesse prestes a jogá-la escada abaixo. Se fosse antes, ela teria certeza de que Roberto nunca faria algo assim. Mas agora a situação era diferente. Aquele homem parecia capaz de qualquer coisa. Ele realmente poderia jogá-la escada abaixo. "Ele parou aqui de repente. Será que não é exatamente isso que está pensando? Por que mais ele pararia aqui?", ela pensou. Roberto a encarou em silêncio por um longo momento. Seus olhos negros eram tão profundos que não deixavam transparecer nenhuma emoção, como um mar escuro, frio e sem fim. Jaqueline engoliu em seco, com o coração batendo descompassado. Ela estava realmente com medo. Seus olhos lançaram um olhar furtivo para as escadas, degrau por degrau. Se ele a jogasse dali, ela provavelmente perderia metade da vida, e o bebê em seu ventre também. Comparada a Roberto, ela era frágil demais. Não tinha a menor chance de competir com a força dele. Se ele quisesse jogá-la, faria