Capítulo 6
- Gisele, como você ousa me bater? Eu sou sua madrasta! - Rosnou Nilda, com o rosto contorcido de malícia, gritando em frustração. - Alguém! Pegue ela! Não deixe nenhum dos dois escapar! Mesmo que entreguem a fórmula do Vinho Luar hoje, não sairão daqui!

Os seguranças entenderam quem estava no comando e agarraram Gisele!

- Soltem! - Gisele tentou se libertar, mas ela não era páreo para vários homens fortes. Ela não podia se mover, forçada a suportar a restrição deles.

- Nilda, o que você está fazendo? Solte a Gisele! - Gritou Diana, tentou se aproximar, mas dois seguranças seguraram ela com firmeza, impedindo ela de chegar mais perto. - Gisele é, afinal, a Sra. Lopes escolhida da família Lopes por Henrique Lopes. Você não tem medo de que o Sr. Henrique te responsabilize?

- O Sr. Henrique? - Nilda riu alto. - Um velho doente deitado que mal pode cuidar de si mesmo. Como ele viria atrás de mim? Gisele não passa de lixo de um esgoto sujo. Seu pai abandonou ela e Felipe não quer ela. Ela não tem nada e ninguém virá salvar ela. Claro, você também não pode salvar ela. Como tia dela, tudo o que pode fazer é assistir sua sobrinha ser pisoteada por mim!

- Nilda! - Gritou Diana, de raiva, mas os dois seguranças seguraram ela com força, impedindo ela de se aproximar.

- Alguém, dê uma surra nela! - Ordenou Nilda.

Ao comando de Nilda, um segurança com um porrete avançou e os golpes atingiram o corpo frágil de Gisele, criando um som ensurdecedor!

Gisele desabou no chão, sangue escorria de sua boca, o ódio era visível em seus olhos claros.

Nilda, usando saltos altos, se aproximou dela, levantando o pé e pisando diretamente nas costas de Gisele, como se estivesse pisando em lixo.

- Gisele, você conhece a fórmula do Vinho Luar, né? Seu irmão é tolo, mas vejo que você é mais esperta. Me dê a fórmula e eu vou aliviar os golpes. - Disse Nilda.

Gisele fechou os olhos, mesmo que espancassem ela até a morte, ela não diria uma palavra.

Se ela sobrevivesse, ela faria com que pagassem.

- Bom, muito bom, Gisele. Você tem espírito! Vamos ver por quanto tempo você aguenta! - Falou Nilda, levantou o pé, o movendodas costas de Gisele para as mãos. Com força, ela torceu o salto agulha de seus sapatos de salto alto, o som de “crack” ecoando.

Gisele sentiu seus ossos sendo esmagados, seu rosto ficando pálido de dor, tremendo sem parar. No entanto, ela suportou, uma mistura de ódio e raiva queimava intensamente.

De repente, um carro de luxo invadiu a fazenda!

A porta do carro se abriu, um homem saiu, segurando um guarda-chuva preto.

- Senhora, o Sr. Felipe chegou! - Gritou um dos seguranças, ao notar Felipe.

Gisele lutou para abrir os olhos, tentando ficar de pé. Ela não queria que ele visse ela em um estado tão lastimável, mas assim que conseguiu se levantar um pouco, no próximo segundo, caiu pesadamente, a chuva misturada com sangue espirrando.

A expressão de Felipe era aterrorizante, exalando uma aura gelada. Segurando o cabo do guarda-chuva, seus dedos longos mostravam sinais de tensão.

Gisele forçou um sorriso amargo. Talvez porque estivesse caída no chão, até os passos soavam tão claros...

- Sr. Felipe, por que veio com esta chuva tão forte? É verdadeiramente um prazer ter você aqui! - O tom de Nilda era excessivamente bajulador. Ela sabia que Felipe era um imperador nos negócios, no topo da pirâmide. Mesmo o mais tolo não ousaria ofender ele.
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