Ela fechou os olhos e seu último suspiro se esvaiu.

Os olhos de Gisele estavam vermelhos e o vento uivante secou as lágrimas em seu rosto. Ela permaneceu imóvel, com o corpo frágil tremendo, enquanto o vento a envolvia, até que uma jaqueta foi colocada sobre seus ombros...

Não se sabe quanto tempo passou, mas, exausta, ela afrouxou a mão e a arma caiu no chão.

Ela se virou e, com passos trêmulos, caminhou em direção ao carro estacionado, seus saltos altos ecoavam no asfalto.

Felipe a seguiu de perto, quando ela estava prestes a abrir a porta do carro, ele a levantou, colocando ela no assento do passageiro, afivelou o cinto de segurança e fechou a porta.

Então, ele dirigiu.

Gisele não sabia como chegou ao hotel, tampouco como foi levada à suíte presidencial no andar mais alto do hotel Cidade F. Ela apenas sabia que não era o mesmo quarto onde estava hospedada antes.

Sentada à beira da janela, ela olhava a paisagem noturna da Cidade F, contemplando quantas correntes ocultas se moviam sob