Sasha observa Miguel, as palavras dele ecoado em sua mente e em seu coração. A emoção crua de sua declaração a toca de uma forma que ela não esperava, ela sente seus olhos umedecerem com as lágrimas.Então ela o puxa para um beijo, mas dessa vez, o gesto é diferente de todos os outros que já compartilharam. Não há urgência, não há pressa. É um beijo calmo, profundo, onde ambos se entregam de forma completa e sincera, sem reservas.Suas bocas se movem devagar, explorando uma a outra com uma ternura nada habitual. As mãos de Sasha envolvem o rosto de Miguel, como se o mundo inteiro ao redor deles tivesse desaparecido, restando apenas os dois envolvidos por uma paz, e ambos sentem a conexão entre eles crescer de forma inegável.Miguel corresponde ao beijo, sua mão firme, mas gentil, segura a cintura dela, como se ela fosse a âncora de tudo o que ele é.— Você é meu desde o dia em que pus meus olhos em você na quele banheiro — Sasha sussurra entre o beijo, sentindo as palavras saírem de s
Sem desviar o olhar, os dedos de Sasha se entrelaçam com os cabelos da nuca de Miguel, os fios negros contratando com a cor de seus dedos. Com um movimento rápido, ela o puxa para mais perto, chocando sua boca contra a dele, iniciando mais um beijo.O beijo se torna mais profundo, mais intenso e exigente, o desejo entre eles queimando ainda mais intensamente do que antes.A mão de Miguel desliza pela lateral do corpo macio de sua fêmea lentamente, acariciando cada centímetro, até que finalmente chega no lateral do quadril e afunda seus dedos na carne macia com uma possessividade que faz Sasha suspirar contra a boca dele.As mãos de Sasha puxa os cabelos da nuca de seu macho quase que dolorosamente, seus dentes mordiscando e puxando o lábio inferior dele, fazendo-o arfar contra seus lábios agora inchados pela intensidade do beijo.Miguel grunhe de prazer e o som reverbera pelo corpo dela enviando ondas de prazer que se concentram no centro pulsante de Sasha, deixando a caverna ainda ma
No porão da mandão do Genuíno Alfa, o som das correntes ecoa pelas paredes de pedra enquanto Lovetta ajusta as correntes ao redor dos pulsos erguidos acima da cabeça de Lukan. O som metálico e as luzes das tochas presas nas paredes jogam sombras dançantes no lycan, intensificando a atmosfera densa.Lovetta se move com precisão calculada, para que não toque por acidente na prata e se machuque sem querer.— É melhor se mexer um pouco mais — ela diz, a voz baixa e gotejando de sarcasmo. — Se continuar quieto assim, os panos não irão sair do lugar — Lovetta termina de prender as correntes nos pulsos de Lukan.A lycan loira se levanta, então pega o coleira e fechar o colar de metal ao redor do pescoço de Lukan, o som do metal pesado parece ainda mais cruel em meio ao silêncio, sua expressão dura, sem qualquer traço de compaixão.Com um único olho quase completamente regenerado, Lukan observa enquanto Lovetta se agacha diante dele. O silêncio na sala é cortante, pesado, enquanto o corpo de
“Encontramos isso na sua bolsa quando foi pega — Mara finalmente respondeu, observando Melody folheando o livro envelhecido. — Guardamos para você. Não podíamos entregá-lo às suas irmãs, pois ela queria que a joia assumisse outra dona, sabíamos que a hora de te devolver iria chegar.”As palavras de Mara ecoam na mente de Melody enquanto seus dedos deslizam pelo couro desgastado da capa do livro envelhecido pelo tempo, traçando os símbolos antigos que estão gravados ali.Melody respira fundo, o ambiente ao seu redor imerso em uma penumbra silenciosa, as cortinas pesadas bloqueiam a maior parte da luz do lado de fora. Melody cruza as pernas, enquanto abre o livro com cuidado, sentindo o cheiro familiar das páginas que em seu passado passou dias e mais dias lendo sem parar, cada página amarelada uma lembrança de antes de tudo dar errado.Ela fecha o livro e o aperta contra o peito, o sentimento de ódio e magoa se mesclando em seu ser, o gosto amargo que ela nunca pensou sentir do desgost
Melody tentou levantar a cabeça, mas uma dor lancinante atravessou sua espinha. A intensidade era insuportável, irradiando por cada parte de seu corpo, tornando cada tentativa de movimento um tormento, como se estivesse afundando no concreto frio sob ela.A sensação de vulnerabilidade a atingiu com força, algo que ela nunca havia experimentado antes. Sua mente correu em busca de respostas, tentando desesperadamente entender o que estava acontecendo, mas tudo estava nublado, fragmentado, como um pesadelo do qual não conseguia acordar.— Onde... estou? — Ela tentou perguntar, mas suas palavras saíram como um sussurro fraco, carregado de dor. A garganta seca e o gosto amargo de sangue metálico em sua boca apenas intensificaram a sensação de impotência.O silêncio respondeu. Ninguém ao redor, ninguém para oferecer qualquer explicação. Apenas as correntes ao redor de seu corpo vibravam, enviando novas ondas de dor a cada movimento, a cada tentativa falha de se libertar. O metal frio contra
Melody sentiu o pânico aumentar, seu corpo inteiro dolorido, mas o desejo de lutar ainda permanecia. Ela se esforçou para puxar um feitiço de sua memória, algo que pudesse reverter a situação, mas a dor constante a impedia de se concentrar.— Não irei matá-la, maldita, a morte é pouco para o que você fez comigo.Melody não soube por quanto tempo a tortura continuo, apenas que a dor é insuportável e constante. Ela tentou invocar o nome da deusa, mas as palavras pareciam presas em sua garganta, como se a própria magia que ela tanto amava estivesse sendo sugada dela.Então, como um relâmpago, uma sensação de queda toma conta dela, e a memória começa a desaparecer. Melody é subitamente arrancada daquela lembrança, a visão de Melody se aclara e ela percebe que ainda está no apartamento de Mara, de frente para o livro de feitiços. Sua respiração está pesada, gotas de suor escorrendo por sua testa enquanto seus olhos se ajustam à iluminação fraca do lugar.— Melody! — Mara chama, a voz soand
— O que acha que eles estão fazendo agora? — Kesha pergunta, se debruçando sobre a janela do corredor. Seus olhos seguem a linha do horizonte, onde o céu começava a tingir-se com os tons alaranjados do entardecer, as copas das arvores cobertas de neve. O olhar dela está distante, cheio de incerteza, como se tentasse imaginar o que poderia estar acontecendo.⸺ Acha que meu pai vai conseguir reconquistá-la? — Kesha questiona, sua voz carregada de uma esperança hesitante.Luciana se posiciona ao lado de Kesha, apoiando os braços no peitoril da janela. O vento suave balança alguns dos fios de seus cabelos brancos, enquanto ela reflete sobre a pergunta com cuidado, seus pensamentos voltando ao passado turbulento que testemunhara, ela conhece bem os dois lados dessa história, o que faz sua resposta ser ainda mais difícil.— Sinceramente, espero que ele sue muito para isso — Luciana responde, a voz carregada de sinceridade.Kesha vira o rosto para encará-la, uma expressão de surpresa mistura
O silêncio entre eles é denso, carregado de tensão e o peso dos instintos lupinos de Miguel. Seu corpo inteiro se torna uma barreira entre Sasha e qualquer ameaça, não deixará nada se aproximar a qualquer custo.Ele emite mais um rosnado, um som mais baixo, porém mais agressivo e impaciente, deixando claro que ele não recuará.Prenha.As duas lycan se entreolham, tanto Luciana quanto Kesha chegam a essa conclusão, e então voltam a observar com cautela a postura de Miguel.O lobo de Miguel solta outro rosnado, mais forte dessa vez, e seu corpo se inclina ligeiramente para frente, uma clara demonstração de poder e domínio. Ele não está apenas sendo territorial; está sendo um pai protetor, um macho alfa determinado a garantir a segurança de sua fêmea e de seus filhotes.Mesmo que a parte humana de Miguel esteja consciente de que Luciana e Kesha não representam uma ameaça real, ele não consegue controlar o instinto paterno de seu lobo, que grita para levar Sasha de volta para a segurança