Melody tentou levantar a cabeça, mas uma dor lancinante atravessou sua espinha. A intensidade era insuportável, irradiando por cada parte de seu corpo, tornando cada tentativa de movimento um tormento, como se estivesse afundando no concreto frio sob ela.A sensação de vulnerabilidade a atingiu com força, algo que ela nunca havia experimentado antes. Sua mente correu em busca de respostas, tentando desesperadamente entender o que estava acontecendo, mas tudo estava nublado, fragmentado, como um pesadelo do qual não conseguia acordar.— Onde... estou? — Ela tentou perguntar, mas suas palavras saíram como um sussurro fraco, carregado de dor. A garganta seca e o gosto amargo de sangue metálico em sua boca apenas intensificaram a sensação de impotência.O silêncio respondeu. Ninguém ao redor, ninguém para oferecer qualquer explicação. Apenas as correntes ao redor de seu corpo vibravam, enviando novas ondas de dor a cada movimento, a cada tentativa falha de se libertar. O metal frio contra
Melody sentiu o pânico aumentar, seu corpo inteiro dolorido, mas o desejo de lutar ainda permanecia. Ela se esforçou para puxar um feitiço de sua memória, algo que pudesse reverter a situação, mas a dor constante a impedia de se concentrar.— Não irei matá-la, maldita, a morte é pouco para o que você fez comigo.Melody não soube por quanto tempo a tortura continuo, apenas que a dor é insuportável e constante. Ela tentou invocar o nome da deusa, mas as palavras pareciam presas em sua garganta, como se a própria magia que ela tanto amava estivesse sendo sugada dela.Então, como um relâmpago, uma sensação de queda toma conta dela, e a memória começa a desaparecer. Melody é subitamente arrancada daquela lembrança, a visão de Melody se aclara e ela percebe que ainda está no apartamento de Mara, de frente para o livro de feitiços. Sua respiração está pesada, gotas de suor escorrendo por sua testa enquanto seus olhos se ajustam à iluminação fraca do lugar.— Melody! — Mara chama, a voz soand
— O que acha que eles estão fazendo agora? — Kesha pergunta, se debruçando sobre a janela do corredor. Seus olhos seguem a linha do horizonte, onde o céu começava a tingir-se com os tons alaranjados do entardecer, as copas das arvores cobertas de neve. O olhar dela está distante, cheio de incerteza, como se tentasse imaginar o que poderia estar acontecendo.⸺ Acha que meu pai vai conseguir reconquistá-la? — Kesha questiona, sua voz carregada de uma esperança hesitante.Luciana se posiciona ao lado de Kesha, apoiando os braços no peitoril da janela. O vento suave balança alguns dos fios de seus cabelos brancos, enquanto ela reflete sobre a pergunta com cuidado, seus pensamentos voltando ao passado turbulento que testemunhara, ela conhece bem os dois lados dessa história, o que faz sua resposta ser ainda mais difícil.— Sinceramente, espero que ele sue muito para isso — Luciana responde, a voz carregada de sinceridade.Kesha vira o rosto para encará-la, uma expressão de surpresa mistura
O silêncio entre eles é denso, carregado de tensão e o peso dos instintos lupinos de Miguel. Seu corpo inteiro se torna uma barreira entre Sasha e qualquer ameaça, não deixará nada se aproximar a qualquer custo.Ele emite mais um rosnado, um som mais baixo, porém mais agressivo e impaciente, deixando claro que ele não recuará.Prenha.As duas lycan se entreolham, tanto Luciana quanto Kesha chegam a essa conclusão, e então voltam a observar com cautela a postura de Miguel.O lobo de Miguel solta outro rosnado, mais forte dessa vez, e seu corpo se inclina ligeiramente para frente, uma clara demonstração de poder e domínio. Ele não está apenas sendo territorial; está sendo um pai protetor, um macho alfa determinado a garantir a segurança de sua fêmea e de seus filhotes.Mesmo que a parte humana de Miguel esteja consciente de que Luciana e Kesha não representam uma ameaça real, ele não consegue controlar o instinto paterno de seu lobo, que grita para levar Sasha de volta para a segurança
O sino da porta da padaria tilinta suavemente quando Mariana sai com um saco de papel na mão, ela se distrai enquanto abre o embrulho do doce que comprou junto as tortas para a viagem, o cheiro de pão fresco e doces recém-assados ainda pairando no ar, ela desce os degraus lentamente, absorta na tarefa de abrir o pacote.Mas então, quando finalmente levanta os olhos, algo — ou melhor, alguém — a faz parar imediatamente. Seu olhar se prende a uma figura conhecida do outro lado da rua, e seu corpo congela no mesmo instante no lugar.Melody.Mariana sente um choque percorrer seu corpo, suas mãos tremem involuntariamente. A sacola escorrega de seus dedos e cai no chão, espalhando as tortas pela calçada.— Me-Melody... — ela sussurra, a voz saindo quase inaudível, como se estivesse temendo quebrar o momento frágil. Seus olhos se arregalam, pega totalmente de surpresa, jamais imaginou encontrar a sua irmã ali, bem na sua frente, quase como uma miragem.A figura de Melody é inconfundível: o m
— Eu sei o que eu vi — repete, baixinho. — Era ela, sim. Não venha me dizer que estou alucinando, era a Melody. O silêncio entre eles se torna pesado. Pedro a observa por um momento, tentando escolher as palavras certas, mas antes que possa dizer algo, ele decide agir. Com passos lentos, ele se aproxima de Mariana e coloca as mãos em seus ombros, tentando oferecer algum conforto.— Não precisa ficar assim, Mari — a voz dele é suave. — Eu acredito em você — Mariana segura a vontade de revirar os olhos e dizer que ele não precisa acreditar, ela sabe o que viu e pronto. — Assim que resgatamos Sasha, eu te ajudarei a encontrar Melody, não deixaremos pedra sobre pedra, não descansarei até a encontramos, prometo.Mariana olha para ele com uma expressão cética, as palavras de Pedro não consegue amenizar a fúeria que a consome, apenas parecem alimentar.— E o que você poderia fazer para me ajudar, Pedro? — Ela retruca, tom dela é ríspido e amargo cortando o ar. — O que um mero humano pode fa
Ele se move lentamente, deslizando para dentro e para fora de Sasha, cada movimento profundo e intencional, os corpos deles perfeitamente sincronizados. Seus olhos não deixam os dela nem por um segundo, a intensidade do olhar criando uma conexão que vai além do físico, algo mais profundo, visceral. Ele a penetra com uma gentileza carregada de possessão, como se cada investida fosse uma reafirmação de seu vínculo, de que ela pertence a ele tanto quanto ele a ela.Sasha passa os braços pelo pescoço de Miguel.— Mais rápido — ela diz. — Quero que vá com mais força, companheiro.Miguel acata, seu quadril ganhando um novo ritmo, Sasha sente o calor dele preenchendo-a por completo, seu corpo se curvando involuntariamente ao encontro das investida de Miguel, a pressão dentro dela aumenta a cada penetração, cada vez mais fundo, ela sente a cabeça do pau de Miguel bater contra seu colo do útero, o prazer se acumulando cada vez mais dentro dela.Os dedos dela cravam-se nos ombros dele, e Sasha
— Me dê seu nó! — Sasha exige entre gemidos, todo seu corpo quente e necessitado, cada fibra implorando pela possessão completa de Miguel, sua loba gruindo de satisfação a intenção de Sasha se ficar presa ao macho que a come gostoso.Um sorriso predatório e possessivo se forma nos lábios de Miguel, sua respiração pesada, mas controlada. Ele a daria o nó, como ela queria, exatamente como ele pretendia fazer sem que ela precisasse exigir, pois assim como ela, ele também ansiava por isso.Ele quer sentir novamente a sensação de estar preso a sua fêmea, de preenchê-la completamente, sem a interferência da névoa de seus instintos lupinos, mas com a clareza consciente de seu desejo por ela.— Você vai tê-lo, minha cachorra deliciosa — ele grunhe, as palavras saindo em um tom baixo e rouco, quase um rosnado e então ele dá outro tapa estalado na anca de Sasha.Ele acelera o ritmo, empurrando ainda mais fundo, seu quadril batendo contra ela com força e urgência, o som de suas carnes se chocand