Lovetta estreita os olhos, sua expressão endurecendo.— Filhotes crescem — Lovetta contra-argumenta, o tom frio e calculista. — E tem sangue de traidor dentro deles.Sasha não recua diante da declaração dura de Lovetta. Ela respira fundo, tentando manter a calma enquanto sente o peso das palavras da lycan. Mesmo assim, não pode deixar essa lógica prevalecer.— Sangue não define caráter — Sasha rebate, seu olhar fixo no de Lovetta, transmitindo uma convicção inabalável. Sua voz é firme, sem qualquer hesitação. — Eles não forçaram o pai a nada, não compactuaram com as ações do pai. Não podem ser chamados de traidores sem nunca terem traído ninguém.Lovetta não se convence com a essa resposta. Ela dá um passo à frente, aproximando-se de Sasha, e sua presença se torna ainda mais opressiva.— Como acha que eles vão reagir quando forem adultos e descobrirem que foram abrigados pelo lycan que matou o pai deles? — Lovetta pergunta, a voz carregada de desafio. — Acha que vão se sentir gratos?
Sasha mal tem tempo de processar o susto quando a figura imponente de Miguel se revela na entrada do quarto. Ele está sério, os olhos fixos nela com uma intensidade que faz o coração dela acelerar.— Venha comigo — Miguel ordena, sua voz grave, mas sem pressa.Sasha hesita por um segundo, mas logo acena em concordância. Miguel já está se virando para sair quando ele para na soleira da porta e, sem olhar para trás, acrescenta:— Pegue o cobertor.— Por quê? — Sasha pergunta, a confusão transparecendo em suas feições.Miguel lança um olhar sobre o ombro, Sasha não consegue ver os olhos deles em meio à penumbra do corredor.— Você vai precisar — ele responde, antes de começar a andar novamente, desta vez mais devagar.Sasha hesita por um segundo, mas rapidamente volta a cama e pega o edredom. Ela o abraça sobre o peito e sai rapidamente do quarto, correndo para alcançar Miguel, que já está praticamente no final do corredor.Ela o segue enquanto ele a guia para fora da mansão. O ar frio d
Os dedos de Miguel deslizam lentamente pelas alças da camisola de Sasha. Seus olhos a observam com uma intensidade que a faz estremecer. Quando ele começa a puxar as alças para baixo, Sasha sente um arrepio percorrer sua pele, borboletas voam em sua barriga, mas ela não protesta. Pelo contrário, sente-se cativa pelo olhar penetrante de Miguel e ansiosa para quer ele remova logo essa peça.A camisola desliza por seus ombros e depois pelos braços, expondo a pele delicada de Sasha, Miguel observa os mamilos rijos, sua boca salivando para toma-los. Mas ele se contém.A fina peça finalmente cai ao chão, Sasha morde o lábio, não se sentindo mais tão tímida com sua nudez e ela mesma tira sua calcinha, jogando junto a camisola.Miguel segura a mão de Sasha com firmeza, seus dedos entrelaçando-se com os dela enquanto a guia, ele é o primeiro a entrar na piscina, e então a ajuda a descer lentamente pelos degraus naturais de preda.Sasha entra, a temperatura morna da água envolvendo-a e um gemid
Miguel carrega Sasha com facilidade, seus pés ajustando o edredom no chão antes de deitá-la sobre ele. Os olhos de Sasha estão semicerrados, ainda tentando recuperar o fôlego, enquanto observa Miguel se inclinar sobre ela.Ele começa uma trilha de beijos molhados, percorrendo a linha delicada do maxilar de Sasha, ela fecha os olhos, aproveitando cada toque. Ele caminha para o pescoço dela, deixando rastros de mais chupões na pele dela. Sasha esfrega uma coxa na outra, uma nova onda de excitação molhando ainda mais sua boceta.— Mi-Miguel... — Sasha geme o nome dele como um pedido para que dê o alivio que seu corpo tanto anseia.— Shhh! — Miguel não a olha, continuando seu caminho com a boca. — Agora é minha vez de aproveitar você — sua voz ecoa rouca e baixa, fazendo Sasha estremecer e ser engolida por uma nova onde que pulsa diretamente em seu núcleo.O cheiro chega até Miguel quase como um toque físico, seus olhos sombrios pela luxuria, encaram os montes de Sasha, os pequenos botões
O som de uma voz interrompe o silêncio profundo e decadente da masmorra, fazendo-a abrir os olhos, sendo recebida novamente apenas pela escuridão.— Que lugar imundo e fedido — a voz resmunga, acompanhada pelo som de passos que se aproximam lentamente. — Argh! Merda de tantos ratos, que nojo! — A voz ressoa mais alta, ecoando pelas paredes úmidas.Ela permanece imóvel, mantendo-se na mesma posição que ocupava há horas, ou talvez dias, meses? Não faz ideia, parou de tentar contar depois de três anos. Seus músculos quase atrofiados pela inatividade prolongada.Sem força ou vontade de se mexer. A porta enferrujada de sua cela finalmente se abre, rangendo em protesto, e a luz forte de uma lanterna brilha diretamente em seu rosto, fazendo-a cerrar os olhos em dor, desacostumando com a claridade.— Ah! Finalmente te achei.— Depois de tantos anos, agora mandaram uma fêmea para me torturar? — Sua voz saindo fraca e rouca, o som quase rasgando sua garganta pela falta de uso. Apesar disso, o d
— Não vou sair daqui tão cedo, caralho! Que bocetinha deliciosa! — Miguel rosna, sua voz rouca arrepiando Sasha.O corpo de Sasha treme incontrolavelmente, as paredes macias e quentes de sua vagina apertam o eixo de Miguel com ainda mais força do que antes, as sensações intensas demais para que ela consiga processar.Seu corpo aquece de uma forma que ela poderia dizer está com uns quarenta graus de febre. Sasha sente sua visão escurecer, o mundo ao redor dela se tornando um borrão de vermelho, azul e marrom enquanto as ondas violentas a puxam num redemoinho de prazer.Com uma última investida profunda, Miguel sente o nó na base da cabeça de seu pau se expandir, prendendo-se completamente no fundo estreito da boceta de Sasha.O corpo de Sasha arqueia, os músculos vaginais não conseguindo se esticar mais, a sensação de ter demais a consome e faz gemer alto, a mistura de dor e prazer explodido em cada fibra de seu corpo.Um rosnado animalesco escapa da garganta de Miguel, reverberando por
Sasha se senta lentamente, sentindo o corpo ainda dolorido e pesado, enquanto seus olhos permanecem fixos em Miguel. Ela o observa com uma mistura de preocupação e confusão.O peito dele sobe e desce rapidamente, como se estivesse lutando para controlar algo muito maior do que a simples exaustão física. O ar ao redor deles parece tenso, quase sufocante, e a sensação de que algo terrivelmente errado aconteceu cresce dentro dela.— Miguel... — ela o chama, sua voz sai baixa e hesitante.— Mestre Miguel, caralho! — Miguel rosna, a interrompendo com uma resposta que a acerta como se fosse um chicote, cortante e cruel. — Ou você já esqueceu o seu lugar, humana?O tom severo dele a faz encolher, a dureza na voz de Miguel, logo após um momento tão intenso e íntimo, a atingem como um soco, roubando seu ar. Sasha engole em seco, os olhos rapidamente se enchendo de lágrimas, uma mistura de dor, humilhação e tristeza inundando seu coraçãoUma escrava.Um brinquedo.Uma boceta humana.As palavras
— Aqui — Mara caminha até o carro estacionado em frente à entrada do local onde foi o inferno de Melody nos últimos dez anos, a lycan abre a porta com um estalo seco, e retira uma mochila de dentro.Uma brisa quente assobia, fazendo o corpo nu estremecer. Ela ergue as vistas para o céu, finalmente podendo ver as estrelas brilhando, as lembranças de quando fazia isso com a sua irmã caçula, Mariana, vem a sua mente, ela sente tanta saudade desses tempos, das conversas, risadas, brincadeiras... Tudo foi roubado dela.Presa e acusada falsamente de assassinato. Não importava quantas vezes ela gritasse que não fez nada, que não sabia de nada, eles apenas riam e a chamavam de ridícula. Todo o seu corpo está coberto por cicatrizes, tão profundas que mancharam a sua alma.Então ela entendeu, não importa se fez ou não algo, eles apenas queriam machuca-la. Ela tem essa certeza, eles sentem o cheiro de mentiras, então sabiam que estava falando a verdade, e mesmo assim a mantiveram ali.Vão pagar!