Oiii, Obrigada por escolher essa aventura!
Tudo foi escrito com muito carinho para você! Curta e comente e o que você acha de cada capítulo, sua opinião é muito importante para mim.Me segue no i***a tbm pra ficar por dentro das novidades @jslima182101
Um grande abraço! Amanda Depois de um longo dia fazendo entregas, estou voltando pra casa pela única estrada que corta todo o território da matilha lua de prata onde vivo, moro com meus pais, Vanessa e Sérgio Backer que passam a maior parte do dia chapados, eles são alcoolatras, mas quando precisam sair de casa pra resolver algo, sempre conseguem fingir estar bem pra que ninguém saiba seu segredo, tento de todas as formas ajudá-los, mas é bem difícil, as brigas e violência que presencio em casa são constantes, quase sempre preciso interferir pra que um não mate o outro. Nossa fazenda é de gado de corte, também fabricamos queijo e vendemos o leite na cidade para as merceárias, e entregamos na casa da matilha toda semana, então sempre estou indo fazer essas entregas, pra manter a única renda da família funcionando, não tenho muitos amigos, minha única amiga é Magda, ela tem 19 anos como eu, e é a única que sabe de tudo o que acontece comigo. Há alguns meses, Eduardo, filho do comandante das tropas da matilha tem se aproximado, ele é um ano mais velho que eu, e ainda não encontrou sua companheira, sempre fui distante, mas ele insiste em estar perto, sendo cavalheiro e me convidando para sair, sempre disse que não podia ou que estava ocupada, mas na vedade sempre quis sair com ele, Eduardo é um cara bonito 1,80m ombros largos, cabelos escuros sempre bagunçados, seu olhar castanho e seu maxilar largo, o deixam ainda mais sedutor, então numa última tentativa dele de me chamar para sair, acabei aceitando. Me chamo Amanda Backer, tenho 19 anos, e essa tem sido minha vida desde sempre, terminei o ensino médio aos 17 anos, e agora estou prestes a começar o curso que eu realmente quero, vim juntando dinheiro nos últimos dois anos para fazer esse curso, sempre tive um fascínio por construir armas, não me leve a mal não sou nenhuma serial killer ou nada do tipo, mas a forma como são feitas as balas e os mecanismos das armas simplesmente me encantam. Me perco em meus pensamentos enquanto sigo pela estrada escura, chegando próximo a fazenda onde moro, estacionando o carro, e já ouço a gritaria lá dentro e sei que estão brigando, respiro fundo enquanto fecho a porta do carro, subindo os degraus da frente da casa de dois em dois para entrar mais rápido, e assim que abro a porta da frente o bafo de cigarro e o cheiro forte de álcool batem no meu nariz fazendo meu estômago revirar, sigo até a sala e lá está, meu pai e minha mãe mais uma vez discutindo e tentando bater um no outro, pego a garrafa da mão da minha mãe enquanto ela tenta se manter em pé, reclamando sobre algo que realmente não consigo entender, a levo para o quarto e a ponho na cama, enquanto meu pai já está apagado no sofá, o deixo como está, só ponho uma manta por cima dele e sigo para tentar limpar a casa, termino por volta da meia noite de limpar toda a bagunça, sigo para o meu quarto, tomo meu banho e caio na cama. O celular desperta as 04:00h da manhã, me levanto e faço minha higiene matinal, tomo um café e sigo para o curral alimentar as vacas e coletar leite, o dia já começa assim, bem agitado. A tarde sigo para o galpão preparar os queijos para a venda, e no final do dia volto pra casa, preparo o jantar, tomo meu banho e caio na cama exausta, assim são todos os meus dias, cuidando da fazenda, fazendo tudo sozinha pra tentar manter meus pais como donos desse lugar, ás vezes penso em jogar tudo pro ar e deixar pra lá, mas não consigo, minha loba sempre tenta me animar dizendo que logo eu vou encontrar meu companheiro e vou ser feliz ao lado dele porque é assim que a Deusa da lua faz, começo dificil para momentos incríveis pela frente, não sei como ela consegue ser tão esperançosa, eu sempre tento ver o melhor nas pessoas, mas sou muito desconfiada, acho que a minha criação ao lado dos meus pais me deixou assim, mas tudo bem, confio na minha loba de que dias melhores virão.Os dias lentamente passam, e todas as vezes que entro nesse galpão para preparar os queijos, lembro do meu avô Antônio, foi ele quem me ensinou tudo, sempre carinhoso e gentil, ele morreu quando eu tinha 12 anos, essa fazenda está á gerações na família do meu pai, e não seria eu a deixar a única herança de meu avô morrer assim, então faço tudo o que posso para manter a fazenda assim, sei que sua memória está sendo mantida. Essa noite vou para meu encontro com Ricardo na cidade, coloco um vestido florido e sandálias uma maquiagem leve e saio de casa, ele me leva até uma lanchonete e a noite está sendo muito agradável, ele tem sido cavalheiro e educado, o que é raro nos homens hoje em dia, começo a pensar que tirei a sorte grande com ele, mas não vou me deixar levar assim tão fácil logo no primeiro encontro. Volto para casa ainda lembrando dessa noite incrível que eu tive, parece até sonho, logo durmo, pois amanhã começa tudo de novo. Após todos os meus afazeres, abasteço o carro com
Na manhã seguinte, acordo com os olhos todos inchados de tanto chorar, não acredito que fui feita de idiota por aqueles moleques, apostaram que ele não ia conseguir sair comigo, e eu cai direitinho na lábia daquele cafajeste.Tento reprimir esses pensamentos e focar nos meus afazeres, segui minha rotina, fui para o curral, depois segui para o galpão, voltei para casa, separei mais uma briga, fiz comida, limpei tudo, tomei banho e capotei. No dia seguinte, decido ir fazer a matrícula pra finalmente realizar meu sonho de trabalhar na fabricação das balas e armamentos da matilha, sai de lá feliz, finalmente iria começar meu curso, depois da noite passada que prefiro esquecer, tenho que focar mais em mim e conseguir seguir meus sonhos. Magda me liga perguntando como foi a noite do festival, e acabo desabafando tudo com ela, ela fica horrorizada com tudo o que digo e disse que ia quebrar a cara dele quando o visse por ter feito eu passar por isso, mas a tranquilizo que não vale a pena, só
Após o desastre da cúpula, decido focar em meu curso que começa na próxima semana já, tento deixar tudo em ordem na fazenda para poder dar tempo de ir ao curso, e assim começo minha semana, mesmo com a dor ainda da rejeição recente, não contei a ninguém nem mesmo a Magda, ela está tão feliz que finalmente encontrou seu companheiro, que não quero estragar seu momento, apenas fico feliz por ela. Na semana seguinte, faço tudo na fazenda e corro pra minha primeira aula, pelo menos estou mais animada pra isso, aprendo tudo que posso, gosto mesmo disso e quero fazer valer a pena. Saindo do curso já de noite decido parar na minha lanchonete preferida, meu avô me trazia aqui, todas as vezes que meus pais estavam bêbados em casa, passávamos a tarde aqui conversando, o Sr Tate é o dono do lugar, um senhor de idade já, ele e meu avô eram muito amigos, e ele sabe bem quando não estou legal, após comer meu lanche, lá vem o Sr Tate, e se senta na minha frente com um grande pedaço de bolo de chocol
Depois de alguns dias, Magda me liga perguntando se eu topo passar uns dias com ela, já que agora terminei meu curso, e quem sabe até arrumar um emprego lá na minha área, o que concordei na hora, preciso mesmo de novos ares. Finalmente estou arrumando minhas coisas para passar alguns dias com a Magda, estou ansiosa para ver minha amiga depois de quase 3 anos que ela se mudou. Chamo um táxi e sigo para a rodoviária, de lá pegarei um ônibus e Magda vai me buscar na rodoviária de lá. Algumas horas depois já está escurecendo quando finalmente chego ao meu destino, vejo da janela do ônibus Magda pulando que nem uma maluca e acenando para mim do lado de fora, seu marido Mark veio junto. Depois de um longo abraço de urso ela finalmente me solta, Mark coloca minha mala no carro enquanto conversamos, não via a hora de estar com a minha amiga, e ela não vê a hora de me apresentar toda a matilha. Quando chegamos a casa de Magda fico impressionada como tudo na matilha é bem organizado, e as cas
Assim que desço do carro, uma onda de ansiedade me atinge, arrepiando toda a minha espinha, minha loba logo se anima em minha mente, repreendo ela para se controlar, e sigo para dentro do salão, o local está muito bem ornamentado, vários tecidos enrolados nas vigas do teto e mesas espalhadas por todo o lugar, uma pista de dança, e um bar de cada lado do salão, sigo em direção ao bar, e logo me sirvo de uma bebida, passo alguns minutos lá sentada observando tudo, e vejo alguns dos recrutas que estavam mais cedo no arsenal, nos comprimentamos e conversamos por um tempo, até que senti um cheiro forte amadeirado e run, olhei em volta e quando me dei conta estava encarando um homem lindo, alto, pele clara, olhos castanhos cor de mel, cabelo curto castanho claro, mas o seu rosto estava indecifrável, não sabia se ele tinha gostado de mim ou não, então dessa vez ,decidi que esperaria que ele se aproximasse, nos encaramos ao que parece um longo tempo, mas logo fui tirada do meu transe e ele tam
Chegando lá, várias pessoas estão na sala, rapidamente são apresentados, os pais do Alfa que me olham com desdêm por ser uma plebéia, os dois conselheiros James e Nico, a Luna Mercela e o Alfa Max, tento manter meus olhos em minhas mãos o tempo todo, não querendo confrontar ninguém, um dos conselheiros James começa a falar, "_Amanda sabemos que estava aqui como visitante e para a vaga aberta no arsenal" ouço a mãe do Alfa bufar com as palavras de James, mas me mantenho firme, "_Sabemos também que ontem a noite você e o alfa Max se reconheceram como pares" ele faz uma pausa e olho para o alfa, ele ergue o olhar para mim mas logo desvio, ele passa as mãos no rosto em frustração o que me deixa mais tensa, Mark está sentado ao meu lado, sempre observando meus movimentos.Respiro fundo, e antes que James possa continuar a Luna se intromete "_Mas ele já está acasalado com seu par escolhido que sou eu, e em breve teremos nosso primeiro filhote!" ela diz em tom irônico, cerro meus punhos por b
MaxDesde que a vi na noite da cúpula, não consegui dormir, meu lobo fala constantemente em minha mente para ir atrás dela, que precisamos estar com nossa companheira, mas o repreendo, ele sabe tudo o que está em jogo. Agora na sala de reuniões, tão perto dela, e a vendo chorar, estou me sentindo o maior idiota de todos por fazer ela passar por isso, ela não merecia, eu deveria ter esperado mais, deveria ter procurado mais, mas ao invés disso, fui na onda da minha mãe, que deveria casar com alguém da alta sociedade que soubesse da importância da matilha e que a agradasse, a verdade é essa, acabei cedendo aos seus caprichos e me casei com a filha do general, agora estou aqui, de frente para minha companheira destinada, tendo que rejeitá-la. como eu vou conseguir fazer isso? tudo que eu quero é abraçá-la e dizer que tudo vai ficar bem, mas ao invés disso, estou prestes a deixá-la com a maior dor já sentida por um lobo, a da rejeição.AmandaRespiro fundo algumas vezes tentando fazer com
Juntei todas as minhas forças e voltei para casa, não queria passar mais nem um minuto naquele lugar, achei que seria diferente, mas foi só mais decepção. Voltei para casa e para a mesma rotina, meu pais sempre bêbados e brigando, eles se continham mais quando eu não estava, porque sabaim que tinham que trabalhar se quisessem manter seu vício então eles cuidavam da fazenda, mais ou menos né. Quando cheguei a casa da matilha para fazer a entrega da semana, avistei Luna Marisa, e ela me disse que Alfa Marcelo queria me ver, para falar sobre o curso que eu tinha feito. Entrei com ela e seguimos para o escritório do alfa, ele me comprimenta e me diz para sentar, ele me explica que voltou de uma reunião da região norte do pais e que tem uma vaga na matilha lua cheia para o arsenal, ele entende que é longe mas se eu quisesse ele falaria com o Alfa Romeu para que eu preencha a vaga lá, me animo um pouco com isso, e ele me diz que não preciso responder agora, mas que precisa ser logo, olho p