Depois de um domingo bom, na parte da manhã as avaliações, sol e praia a tarde, descansar é o que resta.
Acordo às oito horas da manhã na segunda, desço para tomar café, os outros ainda descansavam.
Quando estou na metade da xícara de café, desce a Michele.
— Bom dia Claudio - diz ela.
— Bom dia Michele - respondo e a convido para sentar.
Não obrigado pensei que teria mais de nós por aqui.
— Não estou só, respondo.
— Eu estava falando com as meninas pra gente sair a noite.
— Para onde, não conhecemos nada.
— No folder que seu Gilberto deu, tem uma boate, e ele falou que é a melhor do Rio de Janeiro.
— Aí sim, até que fim uma coisa diferente, boate, música, bebidas e meninas, eu topo.
— Beleza vou subir e falar com os outros, e ligar pra avisar para o Eros.
Michele bebe minha xícara de café de uma vez, da uma risada e corre para elevador, eu fiquei de novo sozinho e agora sem café.
Peguei outro café e continuei a comer vendo o jornal local, o repórter mostrando as obras pra copa das confederações do ano que vem, e os preparativo pra abertura dia quinze de junho até dia trinta de junho, Espanha e Itália representante da Europa, Uruguai e Brasil representantes latinos são os maiores favoritos, quando o repórter começa a escalar a seleção, com os possíveis convocados, a porta do elevador abre e começar a aparecer o resto da turma um por um.
A última a descer para café foi Michele que quando me viu exclamou:
— Você come hein!
— Tô acompanhando os amigos, risos, e ai vai dar festa a noite? E o Eros gostou da ideia?
— Sim gostou, como hotel dele é para aquele lado ele vai direto para lá, coisas de Eros organizar tudo.
— Beleza.
Era segunda-feira, o que fazer em uma segunda, Eduardo, Ricardo, Igor e eu fomos para praia, jogar chute vôlei até cansar, os demais foram gastar no shopping, combinamos nos encontrar pro almoço.
Caiu a tarde e fomos nos encontrar para o almoço no shopping onde já estavam os demais.
Estão todos na praça de alimentação, lá cada correndo pra um lado, uns atrás de comida japonesa, outros comida chinesa, tailandesa e eu procurando comida mineira, um bom frango com quiabo, uma polenta, um tutu, um torresmo, depois de um bom tempo andando pela praça de alimentação todos se encontram em uma mesa mais próxima a da porta de saída e em frente a um quiosque de sorvete e Açaí , já comemos olhando pra sobremesa.
Estamos comendo até que alguém falou:
— Vamos ver um filme?- Me virei com toda aquela coragem de quem acabou de almoçar e disse:
— Sério, querem que eu fique em uma sala escura em uma cadeira confortável, na frente de uma tela, depois do almoço, vou dormir na certa.
— Larga de reclamar bora tem um filme lindo passando hoje, disse Danny.
— Vou dormir no seu ombro. - resmunguei, mas como sou voto vencido fomos todos ver um romance depois do almoço, Igor passa do meu lado e fala:
— Vamos ver quem dorme primeiro, risos
Ao me aproximar do guichê pra comprar a entrada, Michele , Ricardo e Danny já tinham comprado e estava distribuindo, perguntei
— Que filme é?
— Um lindo filme, é uma comédia romântica, algum problema? fomos nós as meninas que escolhemos. Algo a dizer?
— Adoro comédia romântica, respondi entre risos, aí .
— Reclama Cláudio, reclama, o Leonardo diz.
— Se é louco, nunca, tá lindo esse filme.
O filme bom e engraçado, Questão de tempo era o nome do filme, tinha um armário que fazia voltar no tempo, saímos do cinema os homens reclamando do armário e as meninas sonhando com o amor igual ao do filme e suspirando.
Quando chegamos no hotel já era mais que dezoito horas e trinta minutos, as meninas subiram correndo pois a noite tinha "rolê" em uma boate chic, elas querem ficar mais lindas, não sei se da ,mas elas tentam , escovas, esmaltes, sombras, pó de diversas cores e batons, quantos batons, que faz a coisa mais linda das mulheres se destacar ainda mais, Lábios, ah se soubessem quanto sensual é uma bela boca.
Cada um em seu quarto escolhendo roupas pra balada, uma coisa que esse grupo sabe é chegar bem nos locais que vão, eu coloco uma roupa confortável porem bonita, nisso Edu aparece estiloso.
— Aí vai para o médico? – falei.
— Não, vou a missa - responde Edu.
— Que horas são? Pergunto.
— Dez pra nove.
— É pra descer que horas? - Pergunto.
— As nove, fala Edu, vamos abrir o bar, risos, não é muito cedo pra ir a uma boate ?
— Sim muito, vamos passar em restaurante, alguns querem jantar antes de ir pra lá, falo e ele balança a cabeça concordando com o jantar antes.
Fui até o criado mudo peguei minha carteira e meu Nokia c3 azul e nós nos encaminhamos pra o estacionamento onde seu Gilberto já nos esperava. No estacionamento estava todos os meninos e das meninas só faltava Danny que voltará pra pegar o documento que esquecerá no quarto, os meninos estavam bem arrumados, penteados, devidamente calçados, mas as meninas estavam lindas, vestidos, pantalonas, calças jeans, saltos plataformas, batons, sombras e tudo que princesas tem direito.
A viagem foi rápida em minutos estávamos em frente ao restaurante.
Um lugar lindo, com uma luz baixa, um pianista tocando clássicos do jazz e alguns pop, mas só instrumental, na porta estava o senhor. Sócrates o maitre, que nos levou a uma mesa grande próxima ao palco e disse:
— Sejam todos bem vindos.
O coro todo e de um vez respondeu:
— Obrigado.
Acomodamos-nos e cada um escolheu seu prato, Leonardo pergunta:
— Cadê Eros?
— Ele ia na frente pra boate.- responde Michele
— Esse menino não come. - Danny fala para mim.
— Liguei pra ele quando estávamos saindo do hotel e ele falou que iria comer antes de sair pra boate. - completa Michele
Edu que estava sentado em minha frente disse:
— Vou calçar a barriga, que hoje quero beber um bom vinho.
— Vou te acompanhar nessa jornada, meu caro amigo. - eu respondo.
— Queremos champanhe. - algumas meninas já falam
E nessa ordem jantamos tudo bem leve e quase sem álcool. Todos se guardando pra boate, seu Gilberto que estava na ponta da mesa bebendo um suco de maracujá fala:
— Galera já é quase onze horas, vamos embora?
— Vamos. - respondo.
Acertamos a conta e fomos saindo a caminho do micro ônibus
Embarcamos e seu Gilberto já ligou o som, rodamos uns minutos paramos no estacionamento da boate em torno da onze e quinze.
Chegamos na entrada da boate, local muito chique, fomos entrando as meninas na frente e nós em seguida.
A Michele já avistou o Eros no meio da boate e olhou pra traz e diz:
— Olha o Eros lá, ele vira e nos ver e vem em nossa direção. Fala:
— Oi gente vamos, nossa mesa é lá no meio, próximo ao palco e próximo a nossa mesa estava as duas avaliadoras de dança que estava na avaliação, logo quando nos viu acenou com as mãos, nós as cumprimentamos de volta, chegamos à mesa penduramos os blazer e as blusas na cadeira e partimos pro bar, eu já pedi um campary com gelo e limão, Edu pediu Chivas cowboy e Leonardo pediu um conhaque, pegamos nossas bebidas e ficamos olhando as pessoas que desfilavam por ali.
Devido a copa, tinha vários jornalistas de outros paises, curtindo a folga.
Edu fala algo que não entendi devido a música alta é aponta pra uma mesa que está próxima a nossa um pouco mais a leste do palco, aí Leonardo fala:
— O que a Michele é o Eros fazem naquela mesa - responde Edu.
— Amizade, conhecendo pessoas, paquerando, risos - falou Edu.
— Quem? A Michele pode ser, mas o Eros duvido, respondeu Leonardo, eu acho que eles se conhecem respondo.
A luz não ajuda a identificar, mas o campary me chama mais a atenção naquele momento e me entrego a mais gole.
O local muito bem frequentado, por pessoas bem vestidas, homem trajando de social e por mulheres com belos vestidos longos ou curtos, curvas e vários decotes, uns sensuais outros grandes.
Leu aponta pra direção da nossa mesa e fala:
— O que está acontecendo?
Me viro, e vejo as avaliadoras, Eros, Michele e uma outra moça, que esta de costa pra mim e devido a pouca luz não consigo identificar.
— Sei lá, respondo, Edu olha e fala:
— Será que ela esta falando da nossa avaliação?
— Vamos esperar que a Michele logo nos fala - diz Leo.
Nem bem acabou de falar o Leo a Michele vem correndo e nossa direção, e fala:
— Bora pra mesa. Leo responde:
— Estamos bebendo e já vamos.
— Pega suas bebidas e vamos, vai ter uma boa surpresa - afirma Michele.
Eros estava meio agitado passa rápido pos nós, nos olhamos e Leo fala:
— Tem algo a ver com a surpresa?
— Sim - responde Michele.
— Bora pra mesa que coisa boa - fala Edu.
No enlevo que estou, esqueço dos que estão ao meu redor, segundos depois desperto.― Quero que conheça algumas pessoas. Estas são as amigas que vieram comigo, Samara, Carol e Mayara. Esses são os amigos que eu não via há algum tempo e que moram aqui mesmo, Victor e sua irmã Marília, Melissa e Filipe. – digo enquanto nos afastamos.― Esse é o Eros Myron. – olho para meus amigos e faço a devida apresentação.Eros cumprimenta gentilmente as mulheres com um beijo na mão e os homens com um firme aperto de mão. Conheço Gustavo e Gopal o suficiente para saber o ódio que estão sentindo, noto que Marília está segurando os impulsos raivosos do irmão.― Senhor, tudo está preparado conforme solicitou, é aquela mesa. – diz a garçonete para Eros, enquanto aponta para uma enorme mesa a d
Weenny está em transe, parece que esqueceu o resto do mundo e só existe eles dois. A mesa está um silencio mortal, em a respiração do pessoal da pra escutar, todos querendo saber o desfecho desse momento.Despertando desse transe, ela vem em nossa direção e finalmente apresenta cada um de nós pelo nome e logo depois diz:— Esse é o Eros Myron.- Ele abre um belo sorriso ao ver que ela pronunciou o seu nomeEle cumprimenta cada mulher com um beijo na mão sustentando um olhar firme e penetrante, e os rapazes da mesa que por sinal estão se corroendo de ciúmes, com um firme aperto de mão, mas sem desmanchar o lindo e encantador sorriso.De repente a garçonete se aproxima dele, eles trocam algumas palavras, ele nos pede licença educadamente.Mas antes que ele saia Weenny e ele trocam algumas palavras, ele diz algo em seu ouvido e sai junto com a
― Peço licença para tirar a Weenny de perto de vocês por alguns instantes, muitas pessoas desejam vê-la e não queremos incomodá-los ou causar tumulto. – Eros diz olhando para Victor e Filipe.Depois de um discreto cutucão de Marília, eles respondem com um sinal afirmativo. Eros segura a minha mão e me conduz para a mesa dele, me sinto incomodada com os olhares que parecem ser tanto de curiosidade quanto de inveja, já que, aparentemente, muitas mulheres estão interessadas nele desde que ele entrou nesta boate.Michele levanta para nos acompanhar, mas acredito que algo a detém.Na mesa do Eros estão seis casais que conheço muito bem e outras duas mulheres que aparentam ser francesas, mas ainda não as conheço. Paramos diante deles, os doze rapidamente ficam em pé, curvo minha fronte para cumprimentá-los, então todos correm para me
Eros informa que está tirando a Weenny da mesa, porque o pessoal da outra mesa quer falar com ela e eles não querem nos incomodar, diz isso encarando os “homens” da mesa.Estou realmente impressionada com o tamanho do cavalheirismo dele, estou aqui pensando comigo que não tem mais homem desse jeito, com esse olhar, esse cuidado, enfim o único exemplar já deve estar destinado a alguém.— Quem são essas pessoas? O que está acontecendo? - pergunto totalmente confusa e curiosa claro que pela cara da galera, é exatamente a mesma pergunta que está sondando a cabeça de todo mundo que conhece a Weenny.— Somos um companhia de dança, Weenny é nossa bailarina principal, ou era há algum tempo, mas ela acabou desistindo por causa de um namorado ridículo, na minha opinião, se não me engano chama Gustavo. Como ele é
Chegamos à mesa a grande parte da companhia de dança, já esta lá junto com as examinadoras, em nossa direção vem Eros com a moça da outra mesa, e quando mais ele se aproximava, mais boquiaberto todos ficavam em ver quem era a moça da outra mesa, era ninguém mais que uma grande amiga e também uma grande bailarina, que algum tempo não víamos.Ninguém aguenta esperar ela chegar até a mesa, partimos todos em sua direção.— Oi weenny como esta? Fala Danny lhe dando um abraço apertado, ai todo mundo entrou no abraço e começou um punhado de pergunta ao mesmo tempo:— Que saudades. - fala, Gislaine.Eu cheguei perto e em silencio dei um abraço, cheio de carinho e saudade, e Leo me puxa e fala:— É minha vez, saudade weenny sumiu o que faz no Rio?— É uma estória longa m
Victor e Filipe parecem aborrecidos com a presença de Eros em nossa mesa, posso ver em suas expressões. As meninas fazem questão de elogiar a nossa performance, devem estar surpresas por me ver dançar assim pela primeira vez.Eros gentilmente pede que o garçom traga as nossas bebidas e nem temos tempo de provar, porque as examinadoras saem de sua mesa e vem em nossa direção.Nos levantamos em respeito e esperando a chegada delas, Eros aproxima seu corpo do meu, mantendo-os colados, minhas costas estão apoiadas em seu tórax, sua mão direita está firmemente apoiada em meu quadril, a mão esquerda pousa sobre a minha.— Acho que estão vindo para te avaliar e dar o parecer sobre a nossa apresentação, acho que você ainda pode ser aprovado na especialização e receber o seu diploma. Não deveria ter arriscado tanto, você deveria
Todos estamos empolgados com tudo que está acontecendo.Percebo duas mulheres se aproximando da nossa mesa, Eros e Weenny levantam imediatamente e ficam abraçados.Todos prestam atenção em que aquelas mulheres com um forte sotaque francês estão falando.Pelo que estou entendendo, as duas são examinadoras de dança, e essa dança que acabamos de ver era o ultimo teste que faltava.Elas estão dizendo que eles dançaram lindamente, em perfeita sintonia, e que formam um belíssimo casal.Elas terminando a avaliação dizendo que eles estão aprovados.Nessa hora olho ao redor na nossa mesa para ver se alguém está igual a mim, com um ponto de interrogação gigantesco na cabeça.Logo após essa conversa percebo que o restante do pessoal que estava na mesa com o Eros, encabeçado por dois rapazes, um
Enquanto nós estamos em uma conversa animada, Victor e Filipe parecem cada vez mais descontentes, pelo menos permanecem calados, o que me surpreende, devo confessar.O DJ parece ter adivinhado o tipo de música que gostamos, noto que as meninas estão com vontade de dançar, sempre se balançam no ritmo da música.Olho na direção da mesa do Eros, vejo que as bailarinas cochicham entre elas. De repente, Iara, Gislaine e Vivian vêm até mim. Fazem questão de cumprimentar a todos que estão comigo na mesa.— Vamos fazer uma coreografia só nossa, como nos velhos tempos? – Iara convida.— Ah, você nos deve isso, vamos? – Michele apoia e me desafia.Eu concordo e vou levantando, enquanto sinalizo para Dani e Tatiane, as outras bailarinas que ainda estão na mesa do Eros, se aproximarem.— Já volto. – digo para