2 meses depois.RAELO Gd havia sido morto naquele mesmo dia em que a Lis se suicidou.Eu poderia dizer que estava feliz por tudo isso ter acabado, mas não seria maneiro festejar a morte de uma pessoa. Mesmo tendo todos os motivos do mundo pra isso, e querendo ou não... todos nós tínhamos uma parcela de culpa pela Lis ter feito o que fez. Principalmente eu, que convivi com ela.Tudo aconteceu bem debaixo do meu nariz e eu não percebi nada, parcero. Nada. E pensar que eu poderia ter evitado tudo isso, me dói. Mas agora, era muito tarde para dor ou arrependimento. Ela tinha se ido, e papo reto? Foi melhor assim. Ela teve a paz que tanto queria e merecia ter.- Vamos, amor! Só falta a gente - A Clara chamou, me fazendo despertar dos meus pensamentos.Hoje era o aniversário do paizão. Churrascada com piscina, era a boa de hoje. O lazer que eu amava, papo reto.- É papai, vamos! Quero ver o vovô Talibã e dar um abraço bem apertadu nele! - A Rita entrou no quarto puxando a Clara pela mão e
TALIBÃDepois da morte do Gd, o bagulho ficou de verdade. Alemão sempre brotava querendo caô, e eu sustentava igual. Mas era só até os crias do Santa retomarem o morro, aí sim a paz vai reinar e o morrão vai ficar lindo. Dos dois lados.37zada tava aí e hoje eu só queria lazer. Sem estresse. Tudo no amor, nada me aborreceria hoje.Saí do banheiro com a toalha enrolada na cintura e peguei meu traje novo, bermuda e camisa da nike, com o meu vulgo nas costas.Vesti uma cueca, a bermuda e passei desodorante. Coloquei meus cordões, meu invicta, passei perfume, dei uma ajeitada no cabelo e joguei a camisa no ombro.Calcei minhas havaianas, peguei meu boné e desci as escadas vendo a menorzada toda alí na sala.- Vovô Talibã!!! - A Ritinha gritou assim que me viu e eu ri, vendo ela vir na minha direção com um presente em mãos.Me abaixei com os braços abertos e ela pulou nos mesmos, me apertando em um abraço e eu retribui dando um cheiro em seu cabelo loiro.- Que isso? - Perguntei assim que
SORRISOUísque e redbull era lixo. Aniversário do paizão tava maneirinho, e hoje eu só queria ficar no amor fumando o meu baseadinho de marola com os crias.- Coe, o chefe gasta demais com a minha cara! Na moral, se fosse eu que tivesse deixado a Martinha de barriga, iria tomar porrada até o satanás dizer chega - Neguinho chegou falando à beça, já puxando uma cadeira pra sentar.Puxei a fumaça do cigarro e soltei logo em seguida, dando risada da revolta dele e os outros riram também.- Ciúmes, faixa? - O Rico perguntou colocando uísque em seu copo.- Tá maluco tu! Vou ter ciúmes porque, mermão? - Negou com a cabeça e pegou uma latinha de redbull, derramando no copo e logo em seguida colocou uísque e o gelo de coco.- Porque o Rael é querido, e você não! Meu querido amigo, Alípio - Falei e foi aí que ele ficou puto mesmo.- Esse assunto tá chatão já, na moralzinha - Disse bolado e tomou um gole do copo.- Você que lute! - Falei soprando a fumaça e ele me deu uma encarada sinistra que d
RICOEra noitinha já e vários rajadões eram ouvidos ao longe em comemoração ao aniversário do paizão.Mesa ainda tava regada de uísque, redbull e gelo de coco e eu tava tranquilinho fumando o meu baseado mas já querendo a hora de voltar pra casa curtir a minha família. Levei o meu baseado até a boca e puxei a fumaça, soltando logo em seguida. Peguei meu fuzil e andei até o muro da laje, ficando ao lado do Neguinho que tinha seu AR mirando no céu e o 2F, com um 62 também com a mira para o céu.Os fogos foram estourados e eu e os crias largamos o dedo no gatilho, atirando contra o céu. Nego até pensou que era invasão, mas tranquilo. Era só os crias comemorando mesmo. Só rajadão, e o paizão feliz por estar comemorando o primeiro aniversário com a família que ele formou.- Ano novo tá diferente, caralho! - O 2F Gritou destravando o 62, e logo largou o dedo no gatilho. Só vinte tiros saíram na rajada, e pprto? Era o meu brinquedo preferido depois do meu velho fuzil.- Só prosperidade pro
MARTINHAEra surreal ver o sorriso do meu pai depois de tantos anos. Finalmente ele estava tendo a felicidade que merecia, com a família que ele tanto sonhava.Eu estava feliz por ele, pela Clarissa e pela minha irmã. Era tão bom ver que agora todos nós teriamos uma vida tranquila, embora a forma com que o meu pai ganha o pão de cada dia não seja honesta e muito menos sem riscos... Pelo menos por algum tempo ficaríamos bem.- E aí, minha nega - O Neguinho chegou me abraçando por trás, enquanto eu observava a minha família em uma conversa animada.- Oi, meu preto - Sorri assim que ele deixou um cheiro em meu pescoço.- Bora dar um perdido? - Perguntou e eu assenti me virando de frente pra ele, que sorria.Peguei em sua mão e entrelacei nossos dedos, e então seguimos até a escada descendo da laje. Descemos e seguimos pelo quintal até sair no portão da frente, onde a moto dele estava estacionada.Ele montou e girou a chave na ignição, ligando a mesma e eu subi em sua garupa.Ele desceu o
TALIBÃ- Porra, até que fim! - Falei fechando a porta e logo abraçando a cintura da Clarissa, deixando um beijo em seu pescoço - Bora tomar um banho, minha dama? - Chamei com uma segunda intenção e ela riu se voltando pra mim.- Você não cansa, não é? - Ela perguntou divertida, passando os braços em volta do meu pescoço e eu sorri de lado abaixando a cabeça para reparar o seu decote.- De você? Nunca - Falei umidecendo meus lábios e ela riu erguendo o meu queixo.- Kerlisson, o meu rosto é aqui - Ela falou rindo e eu apertei a sua cintura, fazendo ela soltar um suspiro entre os risos.- Eu sei - Falei subindo minhas mãos por suas costas até o zíper de seu vestido - E eu amo tudo em você - Abri o zíper e ela olhava atenta cada movimento meu. Desci as alças do vestido deixando os seios dela a mostra - Principalmente eles - E caí de boca.Mordi, chupei e assoprei cada um deles. Vez ou outra mordia os biquinhos e prendia ambos entre meus lábios, puxando devagar, arrancando suspiros longos
CLARISSA- Tá de sacanagem né? Tá me tirando, só pode - Afirmou todo confuso e desesperado, e eu me segurei para não rir - Onde você comprou? Tu mexeu naquele bagulho lá!- Que bagulho, amor? - Perguntei enrolando o lençol em meu corpo, ainda segurando a risada e sentei na cama.Ele negou com a cabeça e passou a mão no rosto, indo ao banheiro e logo voltou com o teste em mãos.- Tu tá me tirando pô, que isso? Fez de caneta, cara - Negou com a cabeça - Concerta isso! - Mandou, sacudindo o teste pra ver se mudava algo e eu só queria rir do desespero dele.Não era ele queria outro filho, ou melhor, dois filhos?- É sério, Kerlisson! - Levantei com o lençol enrolado em meu corpo e fui até ele, que me encarou com os olhos arregalados.- Porra, isso é verdade? - Perguntou e eu assenti rindo. Ele passou a mão na cabeça, olhou pro teste em suas mãos e logo me encarou - Eu pensei que você... Caralho, teu bagulho veio semana passada! - Negou com a cabeça e eu dei risada.- Sério! É sério, Kerli
NEGUINHOTô medroso ainda, confesso. Mas meu sentimento pela Martinha é maior, e se eu pretendo ficar com ela até o fim... tenho que tomar uma atitude. - Vai falar com ele hoje? - Martinha perguntou, enquanto eu pegava uma camisa no guarda-roupa.- Vou - Virei deixando um selinho em seus lábios que logo virou um beijo e ela me puxou pra cima da cama, fazendo o lençol deslizar pelo seu corpo revelando o mesmo nu - Não faz isso, cara - Sussurei entrei o beijo e ela riu mordendo meu lábio inferior e puxou devegar.- Isso o que? - Perguntou me puxando mais pra ela, mexendo o quadril contra o meu pau me fazendo suspirar.Desci minhas mãos para a sua cintura a empurrando contra a cama de um jeito bruto ela soltou um gemido baixo, dando um sorriso safado, levou a mão até a boca e chupou um dedo me olhando nos olhos.- Tu sozinha comigo é um perigo - Falei negando com a cabeça e ri enquanto assistia ela me provocar, e deixei um beijo em seu pescoço fazendo uma trilha até o colo dos seios del