Sessenta e nove

MARTINHA

Era surreal ver o sorriso do meu pai depois de tantos anos. Finalmente ele estava tendo a felicidade que merecia, com a família que ele tanto sonhava.

Eu estava feliz por ele, pela Clarissa e pela minha irmã. Era tão bom ver que agora todos nós teriamos uma vida tranquila, embora a forma com que o meu pai ganha o pão de cada dia não seja honesta e muito menos sem riscos... Pelo menos por algum tempo ficaríamos bem.

- E aí, minha nega - O Neguinho chegou me abraçando por trás, enquanto eu observava a minha família em uma conversa animada.

- Oi, meu preto - Sorri assim que ele deixou um cheiro em meu pescoço.

- Bora dar um perdido? - Perguntou e eu assenti me virando de frente pra ele, que sorria.

Peguei em sua mão e entrelacei nossos dedos, e então seguimos até a escada descendo da laje. Descemos e seguimos pelo quintal até sair no portão da frente, onde a moto dele estava estacionada.

Ele montou e girou a chave na ignição, ligando a mesma e eu subi em sua garupa.

Ele desceu o
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