SORRISOUísque e redbull era lixo. Aniversário do paizão tava maneirinho, e hoje eu só queria ficar no amor fumando o meu baseadinho de marola com os crias.- Coe, o chefe gasta demais com a minha cara! Na moral, se fosse eu que tivesse deixado a Martinha de barriga, iria tomar porrada até o satanás dizer chega - Neguinho chegou falando à beça, já puxando uma cadeira pra sentar.Puxei a fumaça do cigarro e soltei logo em seguida, dando risada da revolta dele e os outros riram também.- Ciúmes, faixa? - O Rico perguntou colocando uísque em seu copo.- Tá maluco tu! Vou ter ciúmes porque, mermão? - Negou com a cabeça e pegou uma latinha de redbull, derramando no copo e logo em seguida colocou uísque e o gelo de coco.- Porque o Rael é querido, e você não! Meu querido amigo, Alípio - Falei e foi aí que ele ficou puto mesmo.- Esse assunto tá chatão já, na moralzinha - Disse bolado e tomou um gole do copo.- Você que lute! - Falei soprando a fumaça e ele me deu uma encarada sinistra que d
RICOEra noitinha já e vários rajadões eram ouvidos ao longe em comemoração ao aniversário do paizão.Mesa ainda tava regada de uísque, redbull e gelo de coco e eu tava tranquilinho fumando o meu baseado mas já querendo a hora de voltar pra casa curtir a minha família. Levei o meu baseado até a boca e puxei a fumaça, soltando logo em seguida. Peguei meu fuzil e andei até o muro da laje, ficando ao lado do Neguinho que tinha seu AR mirando no céu e o 2F, com um 62 também com a mira para o céu.Os fogos foram estourados e eu e os crias largamos o dedo no gatilho, atirando contra o céu. Nego até pensou que era invasão, mas tranquilo. Era só os crias comemorando mesmo. Só rajadão, e o paizão feliz por estar comemorando o primeiro aniversário com a família que ele formou.- Ano novo tá diferente, caralho! - O 2F Gritou destravando o 62, e logo largou o dedo no gatilho. Só vinte tiros saíram na rajada, e pprto? Era o meu brinquedo preferido depois do meu velho fuzil.- Só prosperidade pro
MARTINHAEra surreal ver o sorriso do meu pai depois de tantos anos. Finalmente ele estava tendo a felicidade que merecia, com a família que ele tanto sonhava.Eu estava feliz por ele, pela Clarissa e pela minha irmã. Era tão bom ver que agora todos nós teriamos uma vida tranquila, embora a forma com que o meu pai ganha o pão de cada dia não seja honesta e muito menos sem riscos... Pelo menos por algum tempo ficaríamos bem.- E aí, minha nega - O Neguinho chegou me abraçando por trás, enquanto eu observava a minha família em uma conversa animada.- Oi, meu preto - Sorri assim que ele deixou um cheiro em meu pescoço.- Bora dar um perdido? - Perguntou e eu assenti me virando de frente pra ele, que sorria.Peguei em sua mão e entrelacei nossos dedos, e então seguimos até a escada descendo da laje. Descemos e seguimos pelo quintal até sair no portão da frente, onde a moto dele estava estacionada.Ele montou e girou a chave na ignição, ligando a mesma e eu subi em sua garupa.Ele desceu o
TALIBÃ- Porra, até que fim! - Falei fechando a porta e logo abraçando a cintura da Clarissa, deixando um beijo em seu pescoço - Bora tomar um banho, minha dama? - Chamei com uma segunda intenção e ela riu se voltando pra mim.- Você não cansa, não é? - Ela perguntou divertida, passando os braços em volta do meu pescoço e eu sorri de lado abaixando a cabeça para reparar o seu decote.- De você? Nunca - Falei umidecendo meus lábios e ela riu erguendo o meu queixo.- Kerlisson, o meu rosto é aqui - Ela falou rindo e eu apertei a sua cintura, fazendo ela soltar um suspiro entre os risos.- Eu sei - Falei subindo minhas mãos por suas costas até o zíper de seu vestido - E eu amo tudo em você - Abri o zíper e ela olhava atenta cada movimento meu. Desci as alças do vestido deixando os seios dela a mostra - Principalmente eles - E caí de boca.Mordi, chupei e assoprei cada um deles. Vez ou outra mordia os biquinhos e prendia ambos entre meus lábios, puxando devagar, arrancando suspiros longos
CLARISSA- Tá de sacanagem né? Tá me tirando, só pode - Afirmou todo confuso e desesperado, e eu me segurei para não rir - Onde você comprou? Tu mexeu naquele bagulho lá!- Que bagulho, amor? - Perguntei enrolando o lençol em meu corpo, ainda segurando a risada e sentei na cama.Ele negou com a cabeça e passou a mão no rosto, indo ao banheiro e logo voltou com o teste em mãos.- Tu tá me tirando pô, que isso? Fez de caneta, cara - Negou com a cabeça - Concerta isso! - Mandou, sacudindo o teste pra ver se mudava algo e eu só queria rir do desespero dele.Não era ele queria outro filho, ou melhor, dois filhos?- É sério, Kerlisson! - Levantei com o lençol enrolado em meu corpo e fui até ele, que me encarou com os olhos arregalados.- Porra, isso é verdade? - Perguntou e eu assenti rindo. Ele passou a mão na cabeça, olhou pro teste em suas mãos e logo me encarou - Eu pensei que você... Caralho, teu bagulho veio semana passada! - Negou com a cabeça e eu dei risada.- Sério! É sério, Kerli
NEGUINHOTô medroso ainda, confesso. Mas meu sentimento pela Martinha é maior, e se eu pretendo ficar com ela até o fim... tenho que tomar uma atitude. - Vai falar com ele hoje? - Martinha perguntou, enquanto eu pegava uma camisa no guarda-roupa.- Vou - Virei deixando um selinho em seus lábios que logo virou um beijo e ela me puxou pra cima da cama, fazendo o lençol deslizar pelo seu corpo revelando o mesmo nu - Não faz isso, cara - Sussurei entrei o beijo e ela riu mordendo meu lábio inferior e puxou devegar.- Isso o que? - Perguntou me puxando mais pra ela, mexendo o quadril contra o meu pau me fazendo suspirar.Desci minhas mãos para a sua cintura a empurrando contra a cama de um jeito bruto ela soltou um gemido baixo, dando um sorriso safado, levou a mão até a boca e chupou um dedo me olhando nos olhos.- Tu sozinha comigo é um perigo - Falei negando com a cabeça e ri enquanto assistia ela me provocar, e deixei um beijo em seu pescoço fazendo uma trilha até o colo dos seios del
NEGUINHOA Martinha me expulsou do banheiro e eu logo fui até a porta, abrindo a mesma e a Sofia tava lá agarrada com um urso maior que ela.- Qual foi, feiosa? - Perguntei me escorando no batente da porta, e ela revirou os olhos, me fazendo rir. Com certeza foi a Manu que ensinou esse bagulho.- Já disse que feioso é voxe, seu idículo - Respondeu fazendo maior bicão e eu dei risada, pegando ela no colo e ela empurrou meu rosto contra gosto - Saí, saí - Deu risada quando eu enchi o seu rosto de beijinhos.- Fala aí, o que tu queria pô - Fechei a porta do quarto e fui andando pelo corredor, em direção as escadas.- O papai mandou chamar voxe - Disse segurando o urso pelo pescoço e eu neguei com a cabeça.Filho da puta, cara! Sempre me sacaneando, muda nunca.- Seu pai é um viado que não come ninguém. Por isso fica empatando os outros - Falei e ela falou um "viado é voxe", me fazendo dar risada.Sempre com a resposta na ponta da língua pô. Tu vê assim acha fofa e as porra toda, mas deix
SORRISO- Tarlisson! Você tem certeza disso, meu filho? - Minha coroa me encarava apreensiva, enquanto eu arrumava a minha mochila. - Já tomei a minha decisão, dona Talita - Fechei o ziper da mochila e peguei meu boné, colocando o mesmo - Vou piar aqui sempre que der, mãe! Fica tranquila - Falei a puxando pra um abraço e ela logo me apertou com toda a sua força.- Como eu vou ficar tranquila, Tarlisson?! Tu vai pra longe de mim e ainda vai continuar com essa vida errada aí... você sabe que não precisa disso - Falou me soltando. Ela ainda me encarava apreensiva, e até um pouco aborrecida também. Mas eu não poderia fazer nada, eu já tinha decidido e tirar um bagulho da minha cabeça era ossada. Eu não iria ficar aqui vendo o casal 20 subindo e descendo esse morro na maior melação, não mesmo. Sem as chance, menor. - Não vou ficar em um lugar que não me faz bem, se ligou?! Não dá não, mãe. Aturei muita piada da parte daquele fdp, se eu continuar aqui vai ser pra quebrar ele na madeira.