Natasha Castro — Você vai ter que escolher entre chamar Jesus, ou eu! Mas eu acredito que ele não virá te encontrar nua. — havia ironia em sua voz, mas também uma vibração de desejo. Tirei minhas mãos do meu rosto rapidamente para ter a visão da toalha no chão, deixando exposto o meu corpo, Deus! Me abaixei rapidamente pegando e me cobrindo desajeitadamente. — Diego… O que você faz aqui? — Minha voz saiu falha. — Aqui também é o meu quarto! — ele colocou o vibrador sobre as minhas roupas — Eu gostaria de saber porque você trouxe um, 'objeto sexual' para a nossa viagem? — Meu rosto queimou de vergonha, enquanto fechei e abri meus olhos em seguida, ele ainda falou a frase, quase que em ênfase, mas sua expressão séria me deixou intrigada — Mas eu também quero saber, por que caralho você trancou a porta e não abriu quando eu bati!? — Eu tranquei a porta, porque estou irritada com você! — Segurei firme na toalha em frente ao meu corpo, sentindo frio na minha parte de trás, mas fal
— Diego? — Chamei por ele baixo, mas senti meu coração bombeando ferozmente. Enquanto eu me aproximava da beira da cama, será que eu matei ele? Eu vi a cômoda tremer, quando ele caiu. Um gemido doloroso fez meu coração dar um solavanco e eu parei. Suspirei pesadamente e apontei minha cabeça em direção ao chão, para me deparar com um Diego de costas e com a cabeça próxima a cômoda, levando sua mão sobre sua testa no mesmo instante. — Porra Natasha! Não teria uma forma melhor para me acordar! — Fiquei olhando com meus olhos arregalados, enquanto ele dizia e levantava frustrado. Meus olhos quase saltaram, quando ele se levantou, não sei se foi por causa do sangue escorrendo da sua testa. Ou porque o cobertor caiu, dando a visão do seu corpo tampado apenas por uma cueca box preta. Minha mente pareceu dar um pane, cada gominho do seu abdômen quase mudou o meu foco. Que corpo sarado, nossa! — Natasha!! — Fiquei terrivelmente, envergonhada, quando ouvi a sua voz irritada. Enquanto eu mise
Diego Cesarini As exigências da Natasha eram tranquilas, até ela chegar a pedir outro quarto, mas que merda. O que a porra de um vibrador tem que ela não quer dormir comigo? Em nenhum momento eu me esqueci daquele maldito pênis de borracha, será que ela já se acostumou? E não sente necessidade de um homem, ou simplesmente não me quer? Eu tenho que descobrir. Seus olhos não conseguem esconder o desejo que ela sente, seu nervosismo e a respiração pausada ou acelerada, também é um ótimo gatilho, para me deixar satisfeito de que eu tenho algum gatilho ali. Só preciso usar das ocasiões certas, porra eu nunca tive que pensar muito para ter a garota que eu queria. Agora estou aqui parado, desejando somente ela. Depois da nossa discussão ontem à noite, eu saí para beber, confesso que me excedi um pouco, para não ficar bêbado, retornei ao quarto descobrindo que tinha deixado o cartão lá dentro e a Natasha ainda havia trancado a merda da porta. Eu bati várias vezes e ela não abriu me deixa
Natasha Castro Eu fiquei frustrada por um hotel não ter um quarto reserva, sei lá, qualquer coisa para uma mulher não ficar no mesmo ambiente que um homem, mas não, eles não pensaram nisso. Vou deixar essa sugestão quando for embora. Mas enfim tudo bem, já estou aqui, eu só preciso me manter longe dele e tudo vai ficar bem. Quase que correndo eu o deixei para trás e corri de volta para o quarto. Peguei meu celular quando retornei e havia uma mensagem da Ana. 'Bom dia! Como passou a noite amiga, me conta como está sendo a viagem?' Eu consigo sentir sua empolgação nas palavras. E isso me fez sorrir. Já estou com saudades dela. Digitei e contei toda a verdade. 'Bom dia Ana! Bom, não foi como esperado, Diego e eu estamos no mesmo quarto e a primeira reunião não foi fechado um acordo, am… Estamos em Paris… E hoje de manhã ele estava na minha cama e eu o empurrei fazendo ele cair e bater com a cabeça… Fez um pequeno corte… Am, na verdade médio!' Me deitei na cama, jogando o celular
Natasha Castro Poderia ter sido a deixa que ele precisava para se afastar delas, ele as comprimentou e começou a caminhar na nossa direção, meu coração começou a bater descompensado, minha respiração ficou estranha, eu me senti uma adolescente quando encontra seu primeiro crush. Eu queria levantar e sair correndo, ou ficar parada, ou apenas levantar a medida em que ele se aproximava. Seu olhar estava sobre mim, ele parecia que só estava me vendo e isso me deixava ainda mais inquieta, o que há com esse homem? Deus, socorro. Eu queria fazer qualquer coisa que tirasse meu foco dele, porque parece que ele atrai o meu corpo de uma forma que eu não consigo escapar, pai que homem lindo! Respirei fundo e consegui desviar meu olhar, mudando para a mesa a nossa frente, segurei o copo de frutas cítricas e bebi tentando esfriar o meu corpo. — Bom dia! — Diego parou do outro lado da mesa, ainda com seus olhos sobre mim, mesmo que eu não esteja o olhando — Julien, estou vendo que o seu trabalh
Natasha Castro — Natasha Castro! — ele repetiu o meu nome, como se estivesse saboreando o melhor doce da sua vida. — Me conte um pouco sobre você? — seu olhar poderia me fazer suspirar — Ah! — Sorri olhando para a mesa, porque ele me deixa constrangida? — Não tem muito o que saber sobre mim! — Eu gostaria de saber o pouco que tem? — ele sorriu e eu engoli em seco. — Eu sou de Curitiba, estado do Paraná, quando terminei o ensino médio, viajei para São Paulo para fazer faculdade — sorri lembrando do medo que senti, sozinha como uma formiga em meio a vários humanos correndo para ambos os lados — No início tive medo e pensei em voltar, cogitei na verdade, mas minha família me encorajou e eu também conheci a Ana Paula, terminamos a faculdade juntas e então ela resolveu sair de casa e eu chamei ela para dividirmos o apartamento. — dei de ombros sorrindo — E então começamos o estágio na sua empresa e estamos lá até hoje. Juntas como irmãs. — E o seu namorado? Olhei para ele abrupt
Natasha Castro — Sai de perto da água!!!! Menino!!! Um grito me fez dar um passo para trás, olhei assustada e vi uma mulher correndo na direção de uma criança que estava próximo a água, meu coração estava batendo descompensado, mas eu não sei se foi pelo susto do grito da mulher ou pelo fato de ter acabado de beijar o Diego. Eu estava envergonhada e não estava conseguindo olhá-lo nos olhos. — Desculpe! — falei ainda olhando para o chão — Ei, você vai me pedir desculpas, por eu ter lhe beijado? — A voz do Diego soou surpresa. — Podemos voltar para o hotel? — levantei meu olhar, para ter a certeza de que ele realmente estava surpreso — Por favor! Coçando levemente a sua nuca ele assentiu, o retorno para o hotel foi silencioso, eu nunca pensei que estaria em uma situação assim com ele. Não me entendam mal, estou envergonhada porque eu realmente gostei do que aconteceu. Não sei qual parte de mim eu posso ouvir, meu coração b**e pedindo por mais, já minha cabeça me avisa que está erra
Natasha Castro Chegamos na sua rede de boates e é tão maravilhosa como a de São Paulo. O designer é quase o mesmo apenas com algumas diferenças de cores. Ele mesmo dirigiu até o estacionamento e após deixar o carro, estamos caminhando ao lado de uma enorme fila de gente que está aguardando sua vez para entrar. Ambos os lados tem um tapete vermelho o que nos divide é uma fita do início até o fim da calçada e dois seguranças na entrada — Realmente você sabe o que está fazendo! — falei ao olhá-lo sorrindo Rapidamente ele abriu um sorriso convencido e se aproximou da minha orelha dizendo — Você não viu nada! — Me causando um arrepio eletrizante. — Convencido! Tossi disfarçadamente, pois eu falei alto demais e talvez ele tenha ouvido, pois me olhou com um olhar travesso, Deus ele nem parece o meu chefe. Eu quero gritar a frase 'o que eu estou fazendo aqui?' Pelo amor de Deus. Ainda segurando no seu braço direito, passamos por pessoas que nos encaram descaradamente me deixando terrivel