Entre o Amor e o Preconceito
Entre o Amor e o Preconceito
Por: Bety
Capítulo 01

O Primeiro Encontro

  Baris como todos dias, saiu de casa para o Hospital, esperando que seja mais um dia comum de trabalho como todos os outros. Não sabendo ele, que esse será o dia em que sua vida mudará para sempre.

Elis por sua vez, saiu de casa esperando que seu dia fosse melhor que o anterior. Pois seus plantões, ultimamente tem sido muito cansativo, mas assim com Baris, sua vida mudará para sempre.

Elis chegou no laboratório e começou sua rotina. Como sempre, ela colocou sua caixinha de chiclete, sabor uva no bolso do jaleco e um chiclete na boca. Ela saiu com sua maleta para seu primeiro atendimento, ao paciente do primeiro andar. Elis esperava o elevador e quando ele abriu suas portas, ela entrou. Dentro do elevador, ela cumprimentou quatro médicos que já estavam dentro do elevador, duas mulheres e dois homens.

- Bom dia. - Elis cumprimentou os médicos.

- Bom dia. - Os médicos responderam.

  Um dos médicos, era alto de olhos azuis e barba bem feita. Ele não passou despercebido por Elis e quando ela saiu do elevador, Elis pensou .

💭 Que colírio para os olhos, kkkk pelo menos meu dia já começou bonito.💭 - Elis pensou rindo internamente.

- O elevador ficou com cheiro de uva. - Baris um dos médicos resmungou, ainda sentindo o cheiro de uva. - Essa garota não sabe, que não deveria mascar chiclete durante seu trabalho. - Baris insistiu no comentário.

- Kkkk o que foi cara? - Lucas, um dos médicos perguntou e ri com a reação do amigo. - Te incomodou tanto que a garota estava mascando chiclete? - Pergunta Lucas achando graça do comentário do amigo.

- Não, claro que não, só comentei. - Baris negeu, tentando consertar o comentário desnecessário.

- Tem pessoas que não tem postura para a profissão que exercem. - Verônica, uma das médicas de nariz empinado, criticou Elis para chamar a atenção de Baris.

- Gente, deixa a garota viver, eu acho isso uma bobagem. - Patrícia, a outra médica não concordou com os comentários e defendeu a garota, mesmo não a conhecendo.

- É, pode ser. - Concordou Baris que decidiu encerrar o assunto.

  Então, todos se dirigiram para seus consultórios no segundo andar e o dia seguiu. O telefone do laboratório tocou e o enfermeiro do segundo andar pediu para que Elis fosse buscar um material. Era um líquido sinovial, retirado do joelho de um paciente para análise. Ela seguiu para lá, enquanto isso Baris terminou uma consulta e saiu do consultório para pegar mais receituário. Neste momento, os dois se encontram no corredor e seus olhos se cruzam. Os dois não conseguem desviar o olhar um do outro, é inevitável, Baris sentiu o cheiro de uva. Ele ficou observando Elis entra na sala de procedimento, a curiosidade faz ele esperar Elis sair e quando ela saiu, Baris continua à observar, e então prensou.

💭 Qual é o seu problema? Porque este cheiro e a presença dela me incomoda tanto? Se bem que ela é bem bonita! Deixa de loucura homem💭 - Baris se perdeu em seus pensamentos, enquanto observava Elis se afastar.

  Então, Baris retornou para o seu consultório, mas não conseguiu parar de pensar nela. O dia terminou, Elis chegou em seu apartamento muito cansada de um plantão agitado, tomou um banho, jantou e resolveu ver algo na TV, mas aqueles olhos azuis voltam a sua mente e ela pensou.

💭 Como um homem pode ser tão bonito daquele jeito? Os olhos dele parece o céu. - Elis soltou um suspiro de desânimo. - Há, como eu sou uma boba, eu seria a última mulher no mundo que ele teria interesse, bom é melhor eu dormir.💭 - Elis desistiu de ter pensamentos impossíveis.

  Baris chegou em casa, tomou um banho, jantou e resolveu estudar alguns casos cirúrgicos que irá realizar durante a semana. Mas antes de sair da cozinha, ele abriu a geladeira para guardar a garrafa de suco e um pote de uvas o faz lembrar da garota que cheirava a uva e ele pensou.

💭 Além de bonita, cheira bem e aquele olhar dela mexeu comigo. - Baris balançou a cabeça tentando afastar seus pensamentos. - Meu Deus, Baris de novo pensando naquela garota. - Baris censurou a se mesmo e respirou fundo. - Vou estudar para ocupar minha mente. 💭 - Baris fechou a porta da geladeira e seguiu para seu escritório.

  No dia seguinte, Baris chegou ao Hospital e era uma terça, o dia que ele atendia na emergência. A cada paciente com caso cirúrgico, Baris acompanhava até ao posto de enfermagem, com a esperança de ver a garota que cheirava uva. Baris fez isso durante todo dia, mas não à viu, o dia terminou e ele foi para casa frustrado. Elis estava de folga e resolveu organizar seu apartamento. Visto que no final de semana, ela viajou com as suas duas melhores amigas, Mara e Kelly e não teve tempo para isso, então ela organizou tudo.

No dia seguinte, quarta- feira, Elis foi trabalhar e quando chegou ao Hospital lembra dos olhos cor do céu e pensou.

💭 Para meu dia ficar mais agradável, bem que poderia encontrar ele, meus olhos cor do céu.💭 - Elis pensou rindo com sigo mesma.

  O dia passou e nada do encontro tão esperado por Elis, o dia terminou e ela foi para casa. Para Baris, a quarta-feira foi um dia que demorou de passar. O dia parecia que não ia acabar, então o dia finalmente terminou e ele foi para casa, tomou um banho e pegou o pote de uvas e pensou.

💭 Eu tenho pensado muito naquela garota, ela não tem nada a ver comigo, porque não consigo parar de pensar nela?💭 - A imagem de Elis insistia em invadir a mente de Baris.

  Então, Baris resolveu guardar as uvas e ir dormir. E o resto da semana passou e eles não se encontram. À semana seguinte se iniciou, Elis começou sua rotina no laboratório e recebeu sua primeira chamada, ela ficou esperando o elevador. Ao entrar no elevador, Elis vê Baris que estava de cabeça baixa digitando uma mensagem no celular.

- Bom dia. - Elis o cumprimentou.

  E o cheiro de uva invade o elevador, então Baris levantou a cabeça e os dois não conseguiram desviar o olhar um do outro, parecia que o tempo tinha parado naquele momento.

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