A Verdade Sobre a Dra Deyse Nunca passou pela cabeça da Dra Deyse, falar sobre seu amor por Baris, para a própria esposa dele. O que Elis estava pedindo a ela, causava um certo mal-estar. No dia em que Baris e Elis entraram no consultório dela, Dra Deyse sentiu um impacto muito grande. Ela até se imaginou no lugar de Elis se tivesse lutado pelo amor de Baris na época. Agora tudo era passado, não tinha como voltar atrás, os dois tinham vidas separadas e completamente diferentes.- Por favor, me diga, a mãe dele teve algo haver? - Elis implorou para saber a verdade.- Dra Tereza sempre se envolve em tudo. - Antes de continuar, Dra Deyse suspirou. - Eu logo desconfiei. - Dra Deyse comprimiu os lábios e continuou. - Quando você falou do teste de DNA. - Dra Deyse forçou um sorriso e continuou. - Eu fiquei muito surpresa em vê-lo casado com uma mulher negra. - Antes de continuar, Dra Deyse pressionou os lábios. - Como ela deixou, isso acontecer? - A pergunta da Dra Deyse, fe
Recomeço Baris as levou para o apartamento de Elis, lá ele ajudou Elis no banho de Dilara e também administrou a medicação na filha. Elis amamentou Dilara e a colocou para dormir. Depois eles jantaram e Baris ajudou Elis a organizar a cozinha.- Lis, até quando vamos ficar assim? - Baris perguntou e se aproximou de Elis.- Você viu que não dá certo! - Elis respondeu e continuou guardando as louças.- Lis, todo o casal tem problema. - Baris tentou persuadir Elis.- Os nossos problemas, não foram simples ou problemas normais como dos outros casais. - Elis retrucou e fechou os armários.- Então, vamos desistir? - Baris perguntou com um pesar no olhar.- Você se afastou primeiro. - Antes de continuar, Elis se encostou no armário e cruzou os braços. - Você me deixou sozinha com a outra bebê. - Elis alegou a falta de apoio dele.- Mas eu nunca quis me separar. - Ao falar, Baris deu um passo em direção a ela. - Você saiu de casa e até assinou aquele acordo
A Grande Decepção. A mulher entrou, e ao se aproximar, Elis teve a certeza que não a conhecia. Durante o período em que conviveu com Debora, Elis não presenciou nada que denunciasse ela, como uma má pessoa. Elis não entendia o porquê, Debora quase matou Baris. Baris e Elis não eram patrões ruins, mas sempre trataram Débora muito bem. - Sim, o que você quer falar comigo? - Ao dar um passo em direção a mulher, Elis perguntou.- É sobre Débora. - Ao falar, a mulher pressionou a bolsa ao lado do seu corpo, em sinal de nervosismo. - Senhora, ela está pagando sozinha, por algo que foi obrigada a fazer. - A mulher falou com pesar no olhar.- Do que você está falando? - Elis perguntou tensa e um pouco desconfiada.- A mãe do seu marido. - A mulher hesitou um pouco, mas continuou. - Ela obrigou Débora colocar a substância na comida dele. - A mulher falou em um fôlego só.- O que você está dizendo? - Depois de uma breve pausa, Elis fez outra pergunta. - Que loucura é
O desabafo de Débora Um dia, Baris estava no consultório atendendo um paciente. Assim que o mesmo saiu, Débora bateu na porta e entrou, ela foi ao Hospital falar com Baris. Baris já morava sozinho há dez anos, neste período, Debora estava com ele há quase nove anos. Depois de tudo o que aconteceu, a imagem de Debora ficou distorcida aos olhos de Baris. Debora precisava esclarecer aquela situação e limpar sua imagem. Aos olhos de Débora, Baris e Elis foram os melhores patrões que ela teve em toda a sua vida de doméstica. No início da sua carreira de doméstica, aos dezoito anos foi traumatizante. Débora trabalhou por três anos, com uma família, que o filho mais velho do casal, tentou por várias vezes abusar dela. Mas Débora não se importava, pois sua vida no interior da Bahia era muito mais difícil. Em sua casa no interior, seu padrasto abusou dela por dez anos. No momento em que sua mãe descobriu os abusos, se separou do marido. A mãe de Débora enviou ela
Acerto de Contas Depois do jantar, o casal colocou Dilara para dormir. Assim que a criança adormeceu, eles foram para o quarto do casal. Baris deitou ao lado de Elis com a cabeça apoiada na mão e ficou olhando para ela com cara de bobo.- Por que está me olhando assim? - Elis perguntou rindo da expressão de bobo do marido.- De uma coisa minha mãe sempre teve razão. - Baris se aproximou mais de Elis. - Você me enfeitiçou. - Antes de continuar, Baris soltou um suspiro apaixonado. - Porque eu me apaixono por você a cada dia. - Baris puxou Elis para um abraço. - Minha diabinha com cheiro de uva. - Baris beijou a ponta do nariz de Elis com um olhar apaixonado.- Eu também amo você a cada dia. - Elis falou completamente derretida nos braços do marido. - Meus olhos cor do céu. - Elis se declarou beijando o marido ternamente. Baris intensificou o beijo, eles se amaram intensamente e acabaram dormindo abraçados. Os dias se passavam, mas Baris não conseguia para
Novamente casados Dois anos e quatro meses depois, Baris e Elis estavam mais apaixonados e livres das maldades da mãe de Baris. Dra Tereza já havia cumprido com sua pena de dois anos em prisão domiciliar. A vida de todos tomou seus rumos, Verônica iniciou um relacionamento com um médico e estava se preparando para se casar. Mara também estava noiva de um fisioterapeuta e Kelly começou a namorar João, o irmão de Elis. Sr Cleiton resolveu assumir a namorada, que a alguns anos não tinha coragem de apresentar aos filhos. Lale continuou morando na Turquia e resolveu adotar uma criança, visto que seu marido é estéril e não podia ter filhos. Lucas e Patrícia estavam muito felizes com o quarto mês de gestação dos gêmeos. Dr Kemal continuava morando na fazenda, divorciado da esposa. Baris e Elis sempre visitavam ele e levavam Dilara para ficar com o avô. Em um final de semana, Baris e Elis estavam deitados no sofá da sala vendo um filme. Enquanto isso, a pequena Di
Perdão Dra Tereza se esforçou para falar com Elis de forma humilde, pois todas as vezes em que elas se falavam, Dra Tereza foi muito arrogante e preconceituosa. - Oi. - Dra Tereza pausou por alguns segundos e continuou. - Eu sei que foi você. - Dra Tereza, hesitou um pouco, mas continuou. - Que conseguiu reunir a família de novo. - Ela respirou fundo, sentindo como se as palavras estivessem presas em sua garganta. - Sei que pedir perdão não vai sarar as feridas que te causei. - Dra Tereza ponderou por alguns segundos e continuou. - Durante o tempo em que fiquei afastada de todos. - Dra Tereza respirou fundo e tentou engolir seu choro. - Eu refletir muito, na verdade... - Dra Tereza hesitou por uns segundos e continuou. - Eu deixei que meu preconceito me cegasse. - Dra Tereza forçou um sorriso para a neta, que observava a conversa sem entender do que a mãe e a avó estavam falando. - Eu me incomodei tanto com sua cor de pele. - Dra Tereza deu de omb
O Primeiro Encontro Baris como todos dias, saiu de casa para o Hospital, esperando que seja mais um dia comum de trabalho como todos os outros. Não sabendo ele, que esse será o dia em que sua vida mudará para sempre.Elis por sua vez, saiu de casa esperando que seu dia fosse melhor que o anterior. Pois seus plantões, ultimamente tem sido muito cansativo, mas assim com Baris, sua vida mudará para sempre. Elis chegou no laboratório e começou sua rotina. Como sempre, ela colocou sua caixinha de chiclete, sabor uva no bolso do jaleco e um chiclete na boca. Ela saiu com sua maleta para seu primeiro atendimento, ao paciente do primeiro andar. Elis esperava o elevador e quando ele abriu suas portas, ela entrou. Dentro do elevador, ela cumprimentou quatro médicos que já estavam dentro do elevador, duas mulheres e dois homens.- Bom dia. - Elis cumprimentou os médicos.- Bom dia. - Os médicos responderam. Um dos médicos, era alto de olhos azuis e barba bem feita. E