Sem medo de ser feliz

O silêncio da Alice se arrastava, uma sombra pesada que pairava entre nós.

Cada dia que passava era uma nova batalha, e, apesar de meus esforços, eu mal conseguia arrancar um sorriso do rosto da menina.

Levá-la a lugares que prometiam diversão — parques, museus, até o zoológico — se tornava um ritual amargo.

Não importava o que eu fizesse, Alice permanecia imersa em seu próprio mundo, grudada ao seu ursinho como se ele fosse a única proteção contra a realidade.

A cada risada de outras crianças, eu sentia meu coração se apertar mais, sabendo que estava perdida em um mar de silêncio.

Em uma tarde ensolarada, decidi que era hora de uma nova tentativa.

O parque parecia ser o lugar ideal para dar um pouco de cor à nossa vida cinzenta.

Deixei Alice sentada em um banco, cercada pelo riso e pela alegria ao redor, enquanto eu ia até o quiosque pegar os lanches que havia encomendado.

“Hoje pode ser diferente”, eu pensava, a esperança pulsando em meu peito como um tambor.

Mas, ao atravessa
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