O silêncio

Cheguei ao trabalho furiosa.

Meu corpo inteiro estava tenso, e meu humor era um reflexo direto de tudo o que aconteceu naquela manhã com Alice.

Ficar longe dela, sabendo que estava lutando contra seus próprios demônios silenciosos, me corroía por dentro.

Tentei, em vão, deixar esses pensamentos de lado assim que passei pela porta da empresa, mas eles continuavam lá, martelando na minha cabeça.

Assim que entrei na minha sala, respirei fundo.

Havia muita coisa para resolver, e meu foco tinha que estar nas responsabilidades à minha frente.

Mas era impossível ignorar aquela mistura de frustração e impotência que se alojava no meu peito.

No entanto, trabalho é trabalho, e não tinha como fugir das responsabilidades que me aguardavam.

Peguei os documentos da reunião do dia, organizei alguns relatórios, e segui direto para encarar o que precisava ser feito.

O mundo corporativo não parava para esperar meus dramas pessoais, e eu não podia me dar ao luxo de deixar as emoções tomarem conta
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