92 Ecos da Saudade

O sol se punha lentamente no horizonte, tingindo o céu de um tom dourado que, em tempos normais, teria trazido alegria ao meu coração.

Mas hoje, aquela beleza parecia apenas uma lembrança amarga do que eu havia perdido.

Sentada na varanda, observando as cores se misturarem, não pude evitar que as lágrimas escorressem pelo meu rosto.

A saudade de Isaías era um peso constante, um eco que preenchia os vazios da minha vida.

Cada canto da casa parecia lembrar-me dele: o cheiro do café que ele fazia todas as manhãs, a maneira como ele ria de minhas piadas ruins e, principalmente, o olhar carinhoso que sempre tinha para mim e para Alice.

Eu tentava ser forte, focada no que precisava fazer, mas sua ausência era um buraco profundo em meu peito.

— Como você está, Isaías? — murmurei para mim mesma, na esperança de que ele pudesse ouvir.

Eu me perguntava como ele estava lidando com a vida sem nós.

Será que ele sentia a minha falta assim como eu sentia a dele?

Será que ele olhava para o céu
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