155 Entre a Saudade e a Realidade

Acordei com o corpo ainda tomado pela intensidade do sonho.

A noite anterior parecia tão real, cada toque, cada olhar, cada palavra dita por Isaías.

Meu coração ainda batia acelerado, como se ele ainda estivesse ao meu lado, e minha pele parecia carregar o calor do seu toque.

Mas ao abrir os olhos, fui atingida pela frieza da solidão.

Ele não estava ali.

Nunca estivera.

Passei os dedos pelo rosto, tentando afastar a sensação sufocante de vazio que tomava conta de mim.

Por que Isaías?

Por que agora?

Fazia tanto tempo que ele não fazia mais parte da minha vida, tanto tempo que havíamos seguido caminhos diferentes.

E, no entanto, ele ainda habitava meus pensamentos de maneira tão visceral, tão avassaladora.

Tão insuportável.

Levantei-me e caminhei até a janela, buscando na luz pálida da manhã algum conforto para as emoções que me consumiam.

O mundo lá fora seguia seu ritmo indiferente, mas dentro de mim, havia uma tempes
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