..... DIA SEGUINTE ..... Foi um alívio quando o doutor chamou a Lana para ser atendida, pois ela estava ansiosa e inquieta na sala de espera do consultório. O doutor Tanaka, obstetra que acompanhará o pré- Natal, nos cumprimenta. — Hoje, vamos fazer um exame físico e um ultrassom para verificar o desenvolvimento do bebê. Também vamos discutir sobre a saúde de vocês dois e como podemos garantir uma gravidez saudável. — Dr. Tanaka começa a explicar. — Está bem. — Lana diz, ansiosa. O Dr. Tanaka começa o exame físico de Lana, verificando sua pressão arterial e seu pulso. — Nas próximas consultas vamos verificando se a sua pressão arterial irá se alterar, algo muito comum durante a gestação. — o Dr. Tanaka faz um comentário.Ao terminar de verificar a pressão de Lana, o doutor nos direciona para uma maca onde há aparelhos ao redor.— Vamos iniciar o ultrassom. — o médico avisa — Sim, claro. Estou pronta. — Lana concorda. — Eu estou tão ansioso para ver o nosso bebê! — exc
Olho atentamente para Lana, a qual está com a boca entreaberta. "Drog@! Agora que a Lana parecia estar aceitando o bebê, ela voltou a remoer suas dores." — penso, intrigado. — Eu... eu não sabia. Eu não sabia que o remédio podia fazer isso... — sua voz sai entre cortada. — Não se preocupe, Lana. Vamos enfrentar isso juntos. — seguro as suas mãos, na tentativa de acalmá-la. — Sim, vamos trabalhar juntos para garantir que a gravidez seja saudável e segura para você e o bebê. — o Dr. Tanaka afirma. Como se estivesse com bipolaridade, Lana afasta as minhas mãos violentamente e começa a falar, com o tom de voz elevado: — Meu médico não me disse nada sobre os riscos desse remédio! Ele não me disse que eu poderia engravidar! — Lana, eu entendo sua frustração, mas é importante lembrar que o seu médico pode não ter sabido sobre a interação entre o remédio e o anticoncepcional. — o médico explica, calmamente. — Não sabia?! — Lana indaga, demonstrando indignação — É seu trabalho
— A Lana parece estar sofrendo de bipolaridade. — faço o comentário. — Eu nem tenho argumentos para defendê-la. — Luna resmunga, do outro lado da linha. Ao chegar no apartamento, liguei para Luna para contar sobre a consulta médica e sobre a reação incomum de Lana. A Luna e eu temos nos tornado companheiros desde que foi descoberto a gravidez de Lana. — Vicente, eu acho que é hora de envolver os meus pais na situação. Eles precisam saber o que está acontecendo e podem ajudar a convencer Lana a aceitar a gravidez. — Luna diz sugestiva. — Eu não sei, Luna. — falo, incerto — Lana pode ficar brava se descobrir que você contou para os seus pais. — Eu sei que há um risco, mas eu acho que vale a pena. — Luna continua — Em principal, a minha mãe vai apoia-la e dar o suporte que a Lana precisa para fazer o que é melhor para ela e para o bebê. — Tudo bem, Luna. Se você acha que é a melhor coisa a fazer, então vá em frente e conte para eles. — dou de ombros — Mas você precisa estar prepar
..... ALGUNS DIAS DEPOIS .....LANAAo atender a visita inesperada da minha mãe, notei uma expressão séria em seu rosto.— Não esperava recebê-la em casa. — falo quando estamos dentro da minha casa.— Lana, preciso falar com você sobre algo — disse Maria Helena, sentando-se no sofá.Olho para a mulher em minha frente com uma expressão cautelosa, sabendo que algo estava errado.— O que é, mãe? — pergunto-lhe.Maria Helena prossegue, indo direta ao ponto.— Já sei tudo, Lana. Luna me contou sobre a gravidez.Sinto uma onda de irritação tomar conta de mim. Eu não tinha a intenção que minha mãe soubesse ainda, e certamente deixei claro que Luna devia ficar calada."Eu não devia acreditar que Luna iria guardar segredo, pois na mesma semana ela revelou a gravidez para Vicente." — lembro.— Luna não deveria ter contado — reclamo.Minha mãe olha-me com uma expressão firme:— Não importa como eu descobri, Lana. O que importa é que você está grávida e precisa tomar decisões sobre o que fazer a
Fizemos a refeição juntos, com o uso de poucas palavras. Ao terminarmos, o garçom vem retirar os pratos e avisa que logo a sobremesa será servida. Decido dar continuidade da conversa, agora perguntando algo que já devia ter perguntado muito antes: — Vicente, você parece ter muitas experiências para alguém... relativamente jovem... — faço pequenas pausas para encontrar as melhores palavras para fazer a seguinte pergunta — Quantos anos você tem? — Tenho vinte e oito anos, ainda estou descobrindo o mundo. — Vicente responde com um sorriso. Eu tinha razão! O Vicente é jovem, não tem nem trinta anos. Onde eu estava com a cabeça para dar atenção a um rapaz com esta idade?! Sei que fiz algumas caretas de surpresa e decepção ao ouvir a resposta dele, ajeito-me na cadeira para transparecer estar bem. — Você... É muito jovem. — é difícil esconder o desconforto na voz. — Isso importa? — é a primeira vez que sinto ironia na voz do rapaz. — Não... Não deveria. — falo com hesitação. Vice
LANA Enfim, a sala de reuniões é deixada pelos gestores e posso sentar-me em uma das cadeiras. Com esse movimento, os meus músculos relaxam e solto um longo suspiro de alegria. A última reunião da semana com os gestores sobre o desempenho financeiro da empresa. Apresentei os dados financeiros como: balanços, demonstrativos de resultados e identificar riscos financeiros. Todos saíram satisfeitos. Apesar dos anos de experiências na área, admito que o nervosismo sempre está presente nestas reuniões. A atitude de relaxar sozinha na sala de reuniões após cumprimentar todos os colaboradores é um rito particular. ..... No caminho de volta para a minha sala, tenho a infelicidade de encontrar Eduardo, o encarregado pelo setor de produção, vindo no caminho oposto. — Senhorinha Lana. — Eduardo sorri ironicamente — Surpreende-me que ainda esteja aqui, ao invés de sua sala, a reunião já se encerrou tem trinta minutos. — Eduardo, o que você quer? — mantenho a postura e o tom de voz
Escuto uma batida na porta, em seguida a mesma é aberta revelando a presença de Ágatha, a tesoureira da empresa. — Bom dia, Lana! — Ágatha abre um sorriso. — Bom dia, Ágatha! — retribuo o sorriso. A tesoureira é uma mulher de meia-idade muito calorosa e gentil. — Vim ver se você já revisou os contratos e acordos financeiros da semana passada. — Ágatha informa o motivo de sua visita. — Já sim, na verdade, iria pedir para levarem em sua sala daqui a pouco. — conto. — Que gentileza, porém, estou precisando destes contratos, por isso a pressa. — ela se explica — Como esta é a sua última semana antes de se ausentar, não quero que nada fique pendente. — Entendo. Estou com este intuito também. — afirmo. Estendo os muitíssimos papéis de nossos clientes para a mulher que caminha até a minha mesa e sorri: — Obrigada, Lana. Faço um movimento de agradecimento com a cabeça e volto a atenção para o meu monitor. Sem mais de longas, a Ágatha pede licença e se retira da sala.
..... ALGUNS DIAS DEPOIS ..... Não sou alguém de ter muitos passatempos, os últimos anos tenho estado concentrada em meu trabalho e não tive tempo para desenvolver lazeres, mas algo que não negocio é ir à casa da minha mãe e aproveitar o tempo juntas, é claro acompanha da minha irmã gêmea fraterna, Luna. De gêmeas, apenas a gestação mesmo, pois a Luna e eu somos totalmente diferentes. Durante o café da tarde, servido na sala de visitas, estou confortavelmente sentado em um dos sofás com uma xícara de chá enquanto a minha irmã Luna escolheu a poltrona. — Obrigada, mãe. — Luna agradece quando a nossa mãe, Maria Helena, entrega um generoso pedaço de bolo. — Lana, você precisa casar e ter filhos. — a minha mãe diz de forma inesperada ao se sentar ao meu lado no sofá. — Como? — pisco algumas vezes — Como a conversa chegou neste assunto mesmo? — A mãe não espera cerimônias para começar assuntos embaraçosos, Lana. — Luna lembra, seu olhar é de diversão. — Você precisa formar