Gregório Lewis...
Meu nome é Gregório Lewis, tenho 51 anos, a minha idade não é o que importa, pois ainda tenho o espírito mais jovem do que muitos por aí.Sou um “ceo” muito reverenciado! Pois sou o linha de frente de todas as empresas ligadas a minha, menos a do Gael que foi o meu pai que direcionou diretamente a ele, eu não posso dar palpite na empresa de Nova Orleans e nem nas suas filiais, por uma briga que tive com meus pais a muitos anos, que o Gael não sabe.Entretanto não me importo, pois usando isso ao meu favor, Gael é tratado aqui ou nas minhas filiais como apenas um sócio qualquer, ele também não pode mandar em nada do que é meu, eu sei que sou seu pai! mas só por uma m*****a noite de bebida, porque se não fosse isso ele não existiria em minha vida.Eu não o amo como meu filho! Por isso nunca o chamei como tal, e nunca vou chamá-lo, até porque ele só está onde tá, por minha causa, porque se fosse depender daquela mãe dele, provavelmente seria um desempregadoNa época eu exagerei no álcool e aquela mulher mesmo sendo "pobre", era muito jovem e bela, eu não me contive, me arrependo amargamente, pois agora tenho esse bastardo que não sai do meu pé.Eu o chamei á essa reunião, para que ele deixe de ser fraco e se torne homem! Porém pelo o que vejo ,ele nunca vai ser digno do sobrenome "Lewis".Após Gael se retirar da reunião, eu permaneci tratando de negócio com o meu novo sogro.— Eu não sei Gregório, se a minha filha vai aceitar — Heitor se levanta, colocando suas duas mãos sobre sua cabeça! Como se estivesse arrependido, antes dele voltar atrás, eu me aproximo colocando minha mão em seu ombro— Claro que vai, amigo qual é a mulher que não quer se casar comigo!?— Sorri já pensando...“Na filha alemã, loira dos olhos azuis! Jovem e bonita”... Eu nunca á vi antes, mais seus pais sim, então se ela puxar vai ser perfeita para mim. enquanto penso converso com meu sócio— Você me conhece, eu vou fazê-la feliz, não se preocupa, melhor eu do que um moleque qualquer a fazendo sofrer — Sorri enquanto ele me olha confuso, espero que ele não volte atrás, pois não é todos os dias, que uma alemã cai assim nos meus braços de bandeija.— Como você pensa em fazer esse contrato?— Heitor me olha sério, e eu sorrindo afirmo— Três anos! e se até lá você me pagar tudo o que eu vou te emprestar, eu entrego o divórcio a ela, caso você não consiga me pagar, sua filha será toda minha! — dou a volta na mesa me sentando tranquilamente ao seu lado, já tendo a total certeza de que, “três anos é pouco tempo para que ele possa se reerguer”, e que essa alemã vai ser todinha minha.—Heitor depois que assinarmos os documentos do casamento, no outro dia todo o dinheiro que você precisar estará na sua conta.— Afirmo com toda a certeza disso— Estamos combinados, mas deixe a minha menina terminar o ensino médio primeiro.— Vejo Heitor estender a mãos em minha direção e com força seguro.— Nos vemos daqui a um ano então, não se preocupa que eu vou pagar tudo sobre o casamento — Solto da mão dele me levantando e seguindo até a porta, abrindo-a para que ele possa passar, vejo que ele ainda está desnorteado e sorrindo fraco passa por mim cabisbaixo. Depois mando por e-mail o contrato para ele assinarOlho para minha linda secretária de cabelos longos e ruivos e pintinhas em seu rosto, faço sinal para ela entrar, viro-me deixando a porta aberta e vou sentar-me na minha cadeira, vejo ela entrar e fechar a porta toda sorridente vindo em minha direção— O que foi querido?— já fico todo animado, quando ela se senta em meu colo olhando-me nos olhos— Não faça isso aqui, alguém pode entrar!— lhe chamo a atenção segurando em suas coxas, dando leves apertos, fazendo ela sorrir ao me olhar— Eu não ligo gato!— Diz ela beijando o meu pescoço, eu já sinto o desejo de fazê-la minha novamente ali mesmo, beijando seus lábios carnudos eu a olhei mais sério.— Eu vou me casar!— O que?— Ela interrompe o nosso beijo se levantando ao parecer bem surpresa. Eu a puxei fazendo ela se sentar em meu colo novamente, de costas retiro o seu cabelo me aproximo da sua orelha ao dizer baixinho— É apenas um acordo! Eu quero que você organize o casamento daqui a um ano.— Mas e eu como fico?— Ela me olha fazendo biquinho, eu coloco minhas mãos em seu rosto e afirmo— Você fica como está, Só vamos dar um tempo nas nossas noites, eu quero conhecer a minha futura esposa, já está na hora de ter alguém ao meu lado nas festas da empresa.— Sim senhor!— Afirma Adriana saindo de perto e parando na minha frente, com um olhar decepcionada ela retira-se da minha sala, eu não posso fazer nada, não jurei "amor" a ela, ainda mais sendo uma simples secretária, eu não aceito amá-la, apenas me satisfazer.Ao meu lado tem que estar uma mulher à minha altura e um filho também, então vou formar a minha família com essa jovem alemã, ter um filho homem e dar a ele tudo o que é meu,Me levanto com muito orgulho do homem que me tornei, vou tirar o dia de folga, pois o noivo merece, saio da minha sala passando por Adriana, que permanece olhando o computador, chamo a sua atenção— Adriana cancela a minha agenda de hoje, vou sair e não vou voltar mais.— Sim senhor!— Afirma ela me olhando séria, voltando a sua atenção ao computador estando realmente chateada com o meu casamento, mais eu não posso fazer nada, agora serei um homem comprometido por enquanto, ou melhor até o casamento.Não digo mais nada, apenas me retiro feliz e cumprimentando todos pelo caminho, o jeito que eles me olham, parece que estão assustados com a minha atitude, mas eu não ligo, estou muito feliz hoje e nada vai me tirar isso.Depois de sair do elevador sigo até o estacionamento, vejo o meu Jeep Compass. 4x4 preta estacionado na minha vaga, havia pedido para meus funcionários levarem ele para lavar e estando com a pintura brilhando eles fizeram isso, Aperto o botão do alarme para ele não disparar e abro a porta.Entro fechando-a e segurando no volante, penso na minha futura esposa! E até nos meus futuros filhos, ligo o carro sorrindo e saio da empresa seguindo para casa...Gael Lewis...Após sair daquela reunião maluca, segui chamar um táxi, vou para a casa do meu pai ver a minha madrinha, eu não sei o que acontece! Quando eu tenho que vir... Ele nem se importa em me buscar no aeroporto, se eu não der o meu jeito, não chego a lugar nenhum.Não tenho carro aqui, porque quando me desloco para cá não fico por muito tempo, às vezes volto no mesmo dia... Como irei fazer hoje, mais eu não posso voltar antes de ver a Rosângela, ela é como uma mãe pra mim, apesar do meu pai, odiar essa ideia.Quem sempre esteve ao meu lado foi ela, realmente “eu a amo”, como se fosse minha mãe, sempre esteve ao meu lado, até quando o meu pai não se importava, quando eu ficava doente era ela quem me acompanhava ao médico, eu devo o homem que sou hoje, graças a pessoa incrível que ela é para mim.Ainda perdido em meus pensamentos, me retiro da empresa e chamo um táxi, aguardo ele parar e adentro passando-lhe o endereço, o motorista sorri a seguir o caminho, ouvindo uma música tra
Luana Muller...Olá! Me chamo Luana Muller, tenho 17 anos e morava na Alemanha com os meus pais adotivos.Quando terminei o ensino médio, tive a trágica notícia, na qual meu pai há um ano atrás, havia me vendido a um velho rico, "Seu sócio", minha mãe ficou incrédula juntamente como eu, quando descobrimos no dia da minha formatura!.Foi o pior presente de formanda que eu poderia receber, isso se gravou no meu coração, e é com lágrimas em meus olhos, e um aperto no peito, que conto a vocês como foi descobrir isso."Estava eu lá na noite de receber nossos diplomas da formatura, para ingressar na faculdade, quando chegou a minha vez, entrei feliz e muito empolgada, procuro por meus pais entre as pessoas e observo apenas a minha mãe.Cadê o meu pai? A única pergunta que me faço, já que ele havia prometido que compareceria!… Um pouco triste coloquei um sorriso em meu rosto e concluo o fim do ensino médio, para uma nova aventura que me esperava, levantei o meu diploma e o dedico a minha mãe
Gregório Lewis...Eu não acredito! No que eu estou vendo na minha frente, um ano, um ano esperando a minha esposa, por conta deste maldito contrato e quando eu puxo esse véu ela é negra!…. Cadê a minha linda alemã?.Não consigo parecer contente, então expresso em meu rosto um ar de desapontado, volto a minha atenção para o Heitor que estava sorrindo, mais ficando incomodado ao me ver sério, eu não acredito que sou casado com uma negra!Não venham me dizer que ela não é negra, qualquer tom de pele que seja mais tonalizada do que a minha, eu não suporto, eu deveria ter exigido conhecê-la primeiro, antes de montar tudo isso, do que me adiantou, casando com uma negra, porque eu fiz o Heitor assinar aquela merda, porque?Sai do meu momento de arrependimento, quando ouço o padre que contratei me chamando, enquanto a negra me olha confusa, eu já estou casado, então vamos continuar… Pois o Heitor me deve, se ela pensa que vai ser feliz, está muito enganada! Ainda bem que o casamento, eu provi
Luana Muller...Não desejo que esse senhor demonstre qualquer afeto ao me ver, mas ele pareceu bastante frustrado ao tirar o véu do meu rosto. Cobriu novamente e durante o casamento, tratou-me como se eu não estivesse ao seu lado.Até que é bom! Já que eu não queria estar aqui... Mas fiquei com essa dúvida: se ele queria tanto se casar comigo, por que me tratou assim? O primeiro dia mais terrível da minha vida e já estamos casados, infelizmente.Graças a Deus ele recusou me beijar... Pois eu estava com medo dessa parte. Ele me abraçou rapidamente e da mesma maneira me soltou, como se eu estivesse o sufocando. Seguiu na minha frente, conversando com duas mulheres lindas para a tal festa.Caminhando atrás dele, me perco nos meus pensamentos. "Hoje estou casada com um senhor pelo qual não tenho nenhum sentimento. Poderia ser tudo diferente! Eu entraria na faculdade, conheceria um cara legal. Mas estou aqui. Minha mãe, acredito que ela esteja desolada em casa."Sem querer participar dessa
Luana MullerEu não posso acreditar! Fico paralisada, segurando a porta, enquanto os vejo se vestindo às pressas. A menina se aproxima de mim, vestindo suas roupas.— Desculpe, foi o calor do momento — ela diz olhando para mim, como se eu me importasse com o que estava vendo. Solto a porta e dou alguns passos para trás, fazendo-a parar em minha frente.— É o seu casamento, desculpe, eu não... sinto muito — observo-a correr, ainda incrédula com o que acabei de presenciar. Olho para aquele homem e ele está parado, olhando para mim como um cafajeste, fechando o zíper da calça.— O que foi? Você perdeu algo aqui? — ele pergunta com desprezo, enquanto eu o encaro com repulsa. Mesmo que não sintamos nada um pelo outro, ele pelo menos me deve respeito.— Infelizmente, eu abri a porta errada — digo com raiva, misturada com nojo, e viro-me para sair.Sinto sua mão agarrar meu braço, forçando-me a olhar em seus olhos, enquanto ele diz:— Sabe o que eu fiz com ela, aquele amor gostoso? Você nunc
Luana Muller Eu levanto ainda tossindo e passo a mão sobre o meu pescoço, olhando ao redor. Caminho até a pequena cama de solteiro que havia ali dentro e me sento. Respiro fundo, tentando conter as lágrimas que começam a escorrer. Começo a entrar em desespero e a hiperventilar. Não consigo acreditar que me casei com um canalha preconceituoso e agressor. O que será da minha vida, meu Deus! Eu não quero morrer nas mãos dele. Observo ao redor e percebo que não tenho nada, meu celular e pertences ficaram na minha mala dentro do carro que me trouxe até aqui para o casamento. Me aproximo da pequena cômoda vazia, contendo apenas a cama e a cômoda. Começo a entrar em desespero, sem saber o que fazer. Não posso viver com esse homem, ele pode ser capaz de me matar. Deito-me na cama e adormeço em lágrimas... Sou despertada por alguém me sacudindo e, para o meu desespero, quando abro os olhos vejo o tal Gregório à minha frente, com uma expressão séria. Levanto-me rapidamente e me afasto até a
Luana MullerÉ agonizante estar aqui, submetendo-me aos desejos de um homem movida pelo medo que me consome. Enquanto observo meu reflexo, uma dor dilacera meu peito e um nó se forma em minha garganta. Fecho os olhos desesperadamente, tentando conter as lágrimas que insistem em escorrer, testemunhas silenciosas da minha tristeza profunda.Não tenho nada contra cabelos lisos, reconheço sua beleza. Mas eu amava incondicionalmente meus cachos, eles eram parte da minha essência. Cuidei deles com muito amor, dedicando horas no banho, lavando, secando e aplicando produtos para realçar sua forma única. Como eu amava aqueles cachos rebeldes! E agora estou aqui, diante desse espelho.Vejo todos os anos de cumplicidade sendo desfeitos em um processo exaustivo e cruel. Agora ele está finalizado, completamente liso e comprido, traído pela vontade de um homem. Observo a alegria das mulheres que moldaram meu cabelo e ouço suas vozes ecoarem...— Ai ficou perfei
Luana Muller...Mudando o seu sorriso para uma expressão de preocupada, dona Rosângela abraça-me forte e pergunta: — O que foi, Luana?Olhando nos olhos dela, começo a desabafar: — Esse monstro! Quando chegamos do casamento, ele me enforcou e depois me obrigou a alisar o meu cabelo— Em lágrimas, mostro os fios já lisos.Antes que a dona Rosângela possa iniciar alguma frase, alguém bate palmas atrás dela e diz: — Que lindo, que maravilha! Vejam isso, que cena comovente.Dona Rosângela se vira e eu fixo meus olhos no homem em pé diante da porta, sério e debochado. Meu corpo treme ao vê-lo.Ele se aproxima furioso e eu corro para o fundo do quarto. Dona Rosângela entra na sua frente, impedindo que ele se aproxime de mim.— Você não vai machucá-la, Gregório. Ela é apenas uma menina— ela interrompe sua passagem e ele a segura pelos braços, parecendo com força, encarando-a com ódio em seu olhar.— E quem é você para me impedir? — Enquanto ele à sacode, eu gritei apavorada.— Solta ela, p