Meus amores, não esqueçam de comentar
RomanPasso a segunda volta retirando a chave e guardando no bolso da calça social, caminhando pelo corredor de iluminação artificial, direto para o elevador privativo, com os homens atrás de mim, tomando as posições parando apenas no andar abaixo para entrada do meu subchefe com olhar furioso, o rosto amassado pela bebedeira de algumas horas atrás.–Melhore essa cara Kyro, temos contas a serem acertadas. – Abro um sorriso malicioso.Ele ergue a sobrancelha demorando um pouco, e entende abrindo um sorriso maior do que o meu, ajeitando o blazer enquanto recebo a glock de Ibra e apenas confiro as balas da arma junto da trava que logo fica presa no meu quadril.A iluminação do elevador refletindo nos espelhos, deixando o
RomanNão existe esperança para aqueles que provaram do gosto doce que é abraçar a natureza perversa escondida em cada recanto das almas vivas, por isso que existe o pecado pois mesmo diante da escolha o homem permanece sendo ruim. E isso não me é estranho, embora sinta em algum lugar da mente que um dia governei, o quanto estou ficando louco, sinto ao mesmo tempo o quanto isso é bom. Agora é como se estivesse trocando de pele, apenas para ter cada vez mais dela e sim devemos estar enlouquecidos pois nada disso faz sentido, minha mente é o lugar de ninguém, tomado apenas pelos cabelos escuros balançando, pois é bom demais fazer ela minha.O silêncio é quebrado pelos gritos desesperados retirando a minha mente perturbada dos devaneios o que deve ter dado como os primeiros alertas dos demônios soltos nesta madrugada, a porta metálica bate contra a parede revelando o homem surrado sendo arrastados pelos soldados com Ibra logo atrás garantindo cumprimento da ordem. Sendo erguido em dir
Roman–São os únicos homens por quem morreria. – Digo pela primeira vez em voz alta vendo a surpresa nos olhos dos três, recebendo o mesmo olhar determinado de Kyro e Ibra num retorno silencioso de que fariam o mesmo, e já fizeram várias vezes. Ele pareceu ponderar as palavras, engolindo em seco olhando para os lados mas não tem ninguém além de nós ainda assim sua voz sai baixa.–Existe um traidor Roman. –Ergo as sobrancelhas indicando querer um nome. –Não sei quem é, não sei, tenho a certeza de que faz parte da organização pois apenas os soldados sabem onde moro. – Bufou balançando a cabeça. – Ele levou a minha sobrinha. Afasto do homem amarrado, enfiando as mãos nos bolsos pertubado como alguém infiltrado mexeu com uma protegida minha, sim, a sobrinha dele ficou órfã alguns anos atrás em meio a uma guerra nossa com os italianos, desde então recompenso Mikhail e ela pagando seus estudos pois disse desejar ser médica.– Porque não me procurou? – Furioso trincou o maxilar buscando p
RomanO percurso que deveria durar trinta minutos se transformou em apenas vinte,em nenhum momento parei fosse em semáforos cruzamentos ou faixa de pedestres, agradecendo o fato de tantas vezes ter que desviar de balas em meio a troca de tiros, mesmo causando uma bagunça nas ruas da cidade, o que provavelmente irá gerar um gasto maior com pagamentos aos policiais, deixei isso no fundo da mente para resolver depois. Pois tudo o que consigo pensar ao estacionar o SUV com uma freada brusca na entrada de emergência do hospital é : Encontrar Luna! Descendo do carro apressado acompanhado dos dois homens, atravesso a calçada curta atravessando as portas automáticas de vidro.As pessoas encaram sem disfarçar os enormes respingos de sangue grudados na minha pele exposta, a calça social preta pelo menos esconde um pouco o tamanho das manchas, mas meu torso nu a poucos dias do início do inverno Russo já é algo para soar como atenção. Percebo o momento exato em que alguns rostos notam as tatuage
RomanBalanço a cabeça descrente de que essa safada seja capaz de obedecer qualquer ordem minha, mas no momento estou pouco me lixando pois o tempo em que os piores cenários se passaram na minha mente, já tinha descido todos os círculos do inferno. Ajoelhei no chão adorando olhar assustado misturado a pequena ruguinha entre as sobrancelha ,começo a engatinhar pelo chão frio desfazendo a pouca distância, tocando os tornozelos expostos dela, apertando firme enquanto mantenho nosso olhar conectado, enfiando o nariz na sua intimidade ficando enlouquecido pelo cheiro da sua excitação se misturando a minha cueca, traçando o caminho para baixo mordendo o seu monte por cima do tecido. Ficando com o pau dolorido pelo aperto contra a calça. –Preciso disso rápido Cheshire, duro e forte. O brilho e a vermelhidão nas bochechas são as únicas respostas que preciso, Luna quer isso tanto quanto eu. Ergo o corpo abrindo a calça abaixando a cueca enquanto ela abaixa a cueca branca deixando a peça c
Carmen Ester Castillo BrownSentada nas coxas musculosas do meu marido, trocamos beijos fortes, intensos, dentro do escritório prontos para avançar cada vez mais com as mãos fortes se enfiando por baixo da saia do meu vestido. Bufamos em uníssono abrindo um sorriso torto, pelas batidas na porta, logo ele responde liberando a entrada do soldado. Analisou de cima a baixo, percebendo a forma como se treme diante do poder a qual meu marido exerce. Como se não tivesse palavras, apenas ergue a mão com uma pasta marrom colocando sobre a mesa com a autorização do meu ursão, puxei a pasta curiosa abrindo para ver as informações soltando um risinho, enquanto ele tomava as fotos das minhas mãos. – Está com ciúmes e saudades querida?-- Virei de frente para ele, sem me importar com o homem atrás de nós, abrindo as pernas e sentando montada sobre meu homem. –Essa sua possessividade sempre me deixa tão excitada. – Sinto sua mão se movimentar as minhas costas para dispensar o capanga. – Ele tem u
RomanDepois de assegurar que Ibra ficaria no pé dessa bruxa dentro do hospital, enviei uma mensagem para Kyro o encontrando no mesmo local pelo qual chegamos, atraindo ainda mais atenção das pessoas estas ainda que machucadas ou provendo algum alento a um parente enfermo, são incapazes em prestar atenção na própria vida diante da minha presença.Atravessamos as portas automáticas entrando rapidamente no SUV, disparando o carro pelas ruas de Moscou em direção a sede da organização, para tentar buscar nos livros de contas e nas gravações algo que pudesse colocar em comprometimento o nome de algum filho da puta.Dentro do carro em nenhum momento conseguimos conversar, a partir do momento em que Mikhail resolveu abrir a boca colocou tudo em jogo, afinal, o traidor pode ser qualquer um e ter escutas em qualquer lugar. Fico ainda mais irritado pois o bastardo sabia que iria ser pego, sabia como me atingir como se estivesse acompanhado de perto a loucura causada por Luna. Chegamos na sede
LunaEstou sentada no chão ao lado do sofá que deveria servir para descanso, mas a minha mente precisa sentir o frio do piso, como se fosse uma autopunição por sentir que estou no fundo do poço depois desse dia infernal. Um paciente jovem demais, perdendo a perna. Roman causando o inferno nos meus sentimentos. Uma criança sem chances de sobreviver a um câncer de medula óssea pois nem mesmo o transplante aplacou a doença, algo raro de acontecer, mas que quando acontece é capaz de deixar todo corpo médico sem esperanças. É isso o que vi no olhar de cada colega pelos corredores ou aqueles que entram e saem dessa sala para um descanso, a ausência de esperança, uma criança que lutou para receber o transplante e agora está dando os últimos suspiros no colo dos pais, um casal sendo destruído pela dor da perda. Encosto a cabeça contra a parede buscando lidar com a inconformidade em uma morte tão prematura. Escuto a forma como a porta bate mas ignoro, porém ao escutar o som do trinco abro os