RomanO percurso que deveria durar trinta minutos se transformou em apenas vinte,em nenhum momento parei fosse em semáforos cruzamentos ou faixa de pedestres, agradecendo o fato de tantas vezes ter que desviar de balas em meio a troca de tiros, mesmo causando uma bagunça nas ruas da cidade, o que provavelmente irá gerar um gasto maior com pagamentos aos policiais, deixei isso no fundo da mente para resolver depois. Pois tudo o que consigo pensar ao estacionar o SUV com uma freada brusca na entrada de emergência do hospital é : Encontrar Luna! Descendo do carro apressado acompanhado dos dois homens, atravesso a calçada curta atravessando as portas automáticas de vidro.As pessoas encaram sem disfarçar os enormes respingos de sangue grudados na minha pele exposta, a calça social preta pelo menos esconde um pouco o tamanho das manchas, mas meu torso nu a poucos dias do início do inverno Russo já é algo para soar como atenção. Percebo o momento exato em que alguns rostos notam as tatuage
RomanBalanço a cabeça descrente de que essa safada seja capaz de obedecer qualquer ordem minha, mas no momento estou pouco me lixando pois o tempo em que os piores cenários se passaram na minha mente, já tinha descido todos os círculos do inferno. Ajoelhei no chão adorando olhar assustado misturado a pequena ruguinha entre as sobrancelha ,começo a engatinhar pelo chão frio desfazendo a pouca distância, tocando os tornozelos expostos dela, apertando firme enquanto mantenho nosso olhar conectado, enfiando o nariz na sua intimidade ficando enlouquecido pelo cheiro da sua excitação se misturando a minha cueca, traçando o caminho para baixo mordendo o seu monte por cima do tecido. Ficando com o pau dolorido pelo aperto contra a calça. –Preciso disso rápido Cheshire, duro e forte. O brilho e a vermelhidão nas bochechas são as únicas respostas que preciso, Luna quer isso tanto quanto eu. Ergo o corpo abrindo a calça abaixando a cueca enquanto ela abaixa a cueca branca deixando a peça c
Carmen Ester Castillo BrownSentada nas coxas musculosas do meu marido, trocamos beijos fortes, intensos, dentro do escritório prontos para avançar cada vez mais com as mãos fortes se enfiando por baixo da saia do meu vestido. Bufamos em uníssono abrindo um sorriso torto, pelas batidas na porta, logo ele responde liberando a entrada do soldado. Analisou de cima a baixo, percebendo a forma como se treme diante do poder a qual meu marido exerce. Como se não tivesse palavras, apenas ergue a mão com uma pasta marrom colocando sobre a mesa com a autorização do meu ursão, puxei a pasta curiosa abrindo para ver as informações soltando um risinho, enquanto ele tomava as fotos das minhas mãos. – Está com ciúmes e saudades querida?-- Virei de frente para ele, sem me importar com o homem atrás de nós, abrindo as pernas e sentando montada sobre meu homem. –Essa sua possessividade sempre me deixa tão excitada. – Sinto sua mão se movimentar as minhas costas para dispensar o capanga. – Ele tem u
RomanDepois de assegurar que Ibra ficaria no pé dessa bruxa dentro do hospital, enviei uma mensagem para Kyro o encontrando no mesmo local pelo qual chegamos, atraindo ainda mais atenção das pessoas estas ainda que machucadas ou provendo algum alento a um parente enfermo, são incapazes em prestar atenção na própria vida diante da minha presença.Atravessamos as portas automáticas entrando rapidamente no SUV, disparando o carro pelas ruas de Moscou em direção a sede da organização, para tentar buscar nos livros de contas e nas gravações algo que pudesse colocar em comprometimento o nome de algum filho da puta.Dentro do carro em nenhum momento conseguimos conversar, a partir do momento em que Mikhail resolveu abrir a boca colocou tudo em jogo, afinal, o traidor pode ser qualquer um e ter escutas em qualquer lugar. Fico ainda mais irritado pois o bastardo sabia que iria ser pego, sabia como me atingir como se estivesse acompanhado de perto a loucura causada por Luna. Chegamos na sede
LunaEstou sentada no chão ao lado do sofá que deveria servir para descanso, mas a minha mente precisa sentir o frio do piso, como se fosse uma autopunição por sentir que estou no fundo do poço depois desse dia infernal. Um paciente jovem demais, perdendo a perna. Roman causando o inferno nos meus sentimentos. Uma criança sem chances de sobreviver a um câncer de medula óssea pois nem mesmo o transplante aplacou a doença, algo raro de acontecer, mas que quando acontece é capaz de deixar todo corpo médico sem esperanças. É isso o que vi no olhar de cada colega pelos corredores ou aqueles que entram e saem dessa sala para um descanso, a ausência de esperança, uma criança que lutou para receber o transplante e agora está dando os últimos suspiros no colo dos pais, um casal sendo destruído pela dor da perda. Encosto a cabeça contra a parede buscando lidar com a inconformidade em uma morte tão prematura. Escuto a forma como a porta bate mas ignoro, porém ao escutar o som do trinco abro os
LunaMordo os lábios com força sem fazer questão de enxugar as lágrimas, arrastada por um mafioso para o outro lado do oceano depois dele matar meu namorado e agora fazendo papel de trouxa já que não sei porra nenhum além do tamanho do pau dele. –Luna.. – Presto atenção em sua pele negra em um tom de chocolate marcada pelas lágrimas–Se o Kyro tiver casado com aquela loira.. –Sua voz estremece e morde os lábios. –se juntar com a esposa do Roman e vierem atrás de nós?– Porra, não sei. – Balanço a cabeça. – Nós duas lemos livros demais com essa temática. Tento buscar algum consolo imaginando ser tudo coisa da minha cabeça e que nada daquilo pode acontecer na realidade.–Ele comprou o hospital, o Roman. – Digo o que estava me incomodando desde de cedo. – Se precisarmos fazer algum exame vai aparecer no sistema. Ela se escorou no balcão da pia enquanto volto para o chão ao lado do sofá, deixando o silêncio aterrorizante permear nossas cabeças da mesma forma como nossas almas estão se d
RomanOlhando para ela é como se não tivesse escutado o que acabou de falar, mas porra, escutei e as palavras repercutem pela minha mente gritando de uma forma com a qual mais uma vez não sei lidar. Não sei lidar com nada que vem dela, nem mesmo manter algum pingo de controle consigo, estava prestes a fazer uma loucura vendo as suas lágrimas caindo. Como falou o nome do ex, enquanto o belo idiota que me tornei na noite passada perdeu horas na porra de uma joalheria escolhendo uma aliança perfeita para ela, ignorando todas as palavras do Kyro sobre ser cedo demais ou no quanto isso repercute entre os capos que a anos tentam empurrar suas filhas nos meus braços em busca de acordos, principalmente agora que não sabemos quem pode estar nos traindo. E agora, mirando a escuridão dos seus olhos após o ataque de fúria, solto seus cabelos desfazendo o agarre.As memórias vivas voltam a dançar em meu purgatório, a caixa pequena com os sapatinhos brancos, o sorriso enorme deixando as sardas d
RomanEles eram um casal feliz durante a minha infância até um dia não serem mais, e encontrar o meu pai chorando contra a porta da casa encolhido sem a menor vergonha em estar soluçando com o choro incessante. Perguntar por ela era como esfaqueá-lo, aos poucos fui acostumando em esquecer para evitar causar dor naquele que permaneceu, que não me abandonou mesmo que nos seus piores momentos esquecesse da minha existência ao encher a cara e chorar contra a velha porta ao chão pedindo para que voltasse.Passei tanto tempo relembrando suas palavras imerso nas suas dores e quando resolvi ignorar, pensei ser forte o suficiente, acreditando ser capaz de ter uma família no final perdi a lucidez ao perdê-los, sendo expulso do paraíso que era o amor de Eva. O passado sempre se repete, não estou disposto a terminar como ele, por causa dessa loucura a qual Luna causa.– É o seu silêncio responde. Sua voz se infiltra dentro do mar de lembranças, fazendo a minha mente retornar aos poucos, sinto a