LunaDesabo sem ter forças para manter o corpo mole demais sendo segurada pelos braços fortes em um aperto brusco ao mesmo tempo carinhoso, nada mais importa, apenas a forma como ele é capaz de trazer essas sensações, a forma como me sinto no meio do calor do seu abraço, como se estivesse juntando todos os meus pedaços, nos acomodando no sofá sendo erguida para ficar por cima do seu corpo tenso no sofá pequeno que mal comporta seu tamanho. Escondendo o sorriso que teima em tentar surgir no canto dos lábios pela visão do deus nórdico relaxado batendo lentamente os cílios longos. Como poderia dizer que estava errada? Que as minhas atitudes foram apenas para atiçar e chamar esse demônio que se esconde sob a sua pele e que doma com voracidade cada loucura da minha mente, fazendo qualquer medicamento ser desnecessário pois ele satisfaz tudo. Sentindo os dedos correrem pelas minhas costas em direção a minha bundinha acariciando a pele ao toque um pouco áspero da sua pele, enquanto mante
LunaEssa loucura entre nós é capaz de jogar a minha mente no sono mais tranquilo mesmo que ultimamente os pesadelos tenham sido recorrentes. Acordo sendo carregada em seus braços fortes a camisa social com os botões abertos exibindo as tatuagens que se mesclam em uma obra artística do modernismo, notando o movimento leve do elevador encontrando os olhos azuis repletos de mistérios confiantes, a respiração cadenciada é como um bálsamo no meio da tempestade.Nada pode tirar esse homem do eixo, viro o rosto fazendo nossos olhares se encontrarem sentindo o perfume amadeirado contendo um pequeno sorriso diante do erguer da sobrancelha direita, pois sei que sou capaz de tirá-lo do eixo, arrancá-lo da mesma zona de conforto a qual fui obrigada a sair. Acredito que seja uma troca justa, infernizar a sua vida como infernizar a minha com suas ordens. Enquanto mantém meu corpo firme contra o seu, deixo as pálpebras pesarem um pouco mais com o conforto da segurança que apenas ele é capaz de forn
Sou tirada dos devaneios sentindo o toque quente nos mamilos, forço as pálpebras outra vez para sair do nevoeiro do desejo que cega a minha racionalidade, gemendo sem nenhum pudor com o beliscão atraindo a minha atenção para a mão forte que prende um grampo no meu mamilo direito repetindo o mesmo no esquerdo, puxando uma corrente fina prateada com outro grampo na ponta, sinto que estou prestes a infartar com o suor que escorre nas minhas costas ao notar sua intenção. Quando o pequeno metal prateado se fecha ao redor do meu clitóris perco o ar, fazendo um som esganiçado reverberar pelo quarto. Aumentando o sorriso satisfeito no olhar dele, conquistando o que desejava desde nosso encontro na areia da praia, controle. Um controle perigoso das minhas malditas reações, lhe dando o prazer da ordem, do poder em ser dono do corpo que no momento lhe sirvo em uma bandeja, completamente aberta contra a madeira. Iniciando um novo ciclo punitivo, acertando a ponta do couro em meus seios, sete ma
Roman É um desejo sombrio que corre nas veias buscando um momento perfeito para desafiar a normalidade com o absurdo escondido sob a pele bonita, um alvoroço sombrio destinado a corromper almas, trazendo à tona todas as piores faces do homem prestes a causar dor, medo arrancando a fé e a esperança do novo dia aos olhos daqueles que oram, sem dar um único pingo de importância ao sofrimento alheio. Sinto a emoção percorrendo o corpo extasiado em busca de uma saída, pois a desejo, a quero, espero como um maníaco em busca da próxima vítima e talvez fosse, talvez já tenha perdido a merda da sanidade em alguma esquina de algum ano qualquer, topando ao redor do mundo com uma sociedade tão adoecida quanto a podridão escondida da minha alma. Estou emudecido pois o grito selvagem entalado na garganta clamando pelo livramento só pode ter uma libertação que apenas ela pode fornecer, isso é tão doentio, e perverso, é cruel chega a ser pútrido a forma como duas pessoas se completam de forma tão
RomanPasso a segunda volta retirando a chave e guardando no bolso da calça social, caminhando pelo corredor de iluminação artificial, direto para o elevador privativo, com os homens atrás de mim, tomando as posições parando apenas no andar abaixo para entrada do meu subchefe com olhar furioso, o rosto amassado pela bebedeira de algumas horas atrás.–Melhore essa cara Kyro, temos contas a serem acertadas. – Abro um sorriso malicioso.Ele ergue a sobrancelha demorando um pouco, e entende abrindo um sorriso maior do que o meu, ajeitando o blazer enquanto recebo a glock de Ibra e apenas confiro as balas da arma junto da trava que logo fica presa no meu quadril.A iluminação do elevador refletindo nos espelhos, deixando o
RomanNão existe esperança para aqueles que provaram do gosto doce que é abraçar a natureza perversa escondida em cada recanto das almas vivas, por isso que existe o pecado pois mesmo diante da escolha o homem permanece sendo ruim. E isso não me é estranho, embora sinta em algum lugar da mente que um dia governei, o quanto estou ficando louco, sinto ao mesmo tempo o quanto isso é bom. Agora é como se estivesse trocando de pele, apenas para ter cada vez mais dela e sim devemos estar enlouquecidos pois nada disso faz sentido, minha mente é o lugar de ninguém, tomado apenas pelos cabelos escuros balançando, pois é bom demais fazer ela minha.O silêncio é quebrado pelos gritos desesperados retirando a minha mente perturbada dos devaneios o que deve ter dado como os primeiros alertas dos demônios soltos nesta madrugada, a porta metálica bate contra a parede revelando o homem surrado sendo arrastados pelos soldados com Ibra logo atrás garantindo cumprimento da ordem. Sendo erguido em dir
Roman–São os únicos homens por quem morreria. – Digo pela primeira vez em voz alta vendo a surpresa nos olhos dos três, recebendo o mesmo olhar determinado de Kyro e Ibra num retorno silencioso de que fariam o mesmo, e já fizeram várias vezes. Ele pareceu ponderar as palavras, engolindo em seco olhando para os lados mas não tem ninguém além de nós ainda assim sua voz sai baixa.–Existe um traidor Roman. –Ergo as sobrancelhas indicando querer um nome. –Não sei quem é, não sei, tenho a certeza de que faz parte da organização pois apenas os soldados sabem onde moro. – Bufou balançando a cabeça. – Ele levou a minha sobrinha. Afasto do homem amarrado, enfiando as mãos nos bolsos pertubado como alguém infiltrado mexeu com uma protegida minha, sim, a sobrinha dele ficou órfã alguns anos atrás em meio a uma guerra nossa com os italianos, desde então recompenso Mikhail e ela pagando seus estudos pois disse desejar ser médica.– Porque não me procurou? – Furioso trincou o maxilar buscando p
RomanO percurso que deveria durar trinta minutos se transformou em apenas vinte,em nenhum momento parei fosse em semáforos cruzamentos ou faixa de pedestres, agradecendo o fato de tantas vezes ter que desviar de balas em meio a troca de tiros, mesmo causando uma bagunça nas ruas da cidade, o que provavelmente irá gerar um gasto maior com pagamentos aos policiais, deixei isso no fundo da mente para resolver depois. Pois tudo o que consigo pensar ao estacionar o SUV com uma freada brusca na entrada de emergência do hospital é : Encontrar Luna! Descendo do carro apressado acompanhado dos dois homens, atravesso a calçada curta atravessando as portas automáticas de vidro.As pessoas encaram sem disfarçar os enormes respingos de sangue grudados na minha pele exposta, a calça social preta pelo menos esconde um pouco o tamanho das manchas, mas meu torso nu a poucos dias do início do inverno Russo já é algo para soar como atenção. Percebo o momento exato em que alguns rostos notam as tatuage